Palavra do leitor
- 30 de setembro de 2010
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Tempo para tudo
Tenho refletido muito sobre a palavra de Eclasiastes que diz que há tempo para tudo.
Fico pensando, às vezes, nas coisas que planejo fazer e naquelas que ainda não fiz, e é claro isso implica pensar no tempo que desperdicei para realizar o que se foi e no tempo que haverei de separar para aquelas que virão. Sei que pensar sobre o tema não é algo nada novo, afinal, o Pregador já falava sobre estas coisas há mais de dois mil anos atrás quando afirmou que há tempo para tudo e para todo o propósito debaixo do sol.
Coisa mais intrigante ainda é quando estudo os eventos do passado. Ao lecionar ou ao estudar sobre a História viajo por alguns instantes pela civilização harapense (que deu origem à civilização indiana a mais ou menos 2.500 anos a.C.), pela reforma protestante em 1517, passando pela revolução francesa em 1789 e chegando até os dias de hoje.
Através dos livros, ultrapasso um tempo de quase 5 mil anos de história. Todo um tempo vivido. Personagens, sonhos, projetos, guerras, grandes revoluções e descobertas, são todas elas colocadas debaixo de uma mesma palavra sob a qual os que se foram já viveram, nós vivemos e sobre a qual os que vierem também viverão.
Esta palavra é o tempo. Os romanos designavam uma expressão para falar da fugacidade da vida e do tempo, Tempus Fugit, ou seja, o tempo foge. O tempo foge das nossas mãos como a areia seca da praia em dias de muito calor. Quanto mais a apertamos em nossas mãos mais rapidamente ela se esvai por entre os dedos. Isto significa dizer que não podemos, de modo algum, segurar o tempo nem tampouco trabalhar para tê-lo.
Como afirmou o historiador francês Lucién Febvre “O mundo de ontem acabou, para sempre”; não podemos voltar atrás, pois tudo passa. “O que é já foi, e o que há de ser também já foi”... (Eclesiastes 3:15).
O passado já foi e não podemos trazê-lo. O futuro é o amanhã. O daqui a pouco não pode ser descortinado. O hoje é o agora, o presente momento das nossas escolhas e das realizações. Falar assim não se trata de uma apologia ao imediatismo doentio dos nossos dias, mas uma consciência de que se de fato tudo tem o seu tempo, nós também temos o nosso e, portanto, não podemos perdê-lo.
Se porventura estamos aqui para vivermos sob o tempo, vivamos conscientemente com a certeza de que somente ao buscarmos a Deus encontramos tranqüilidade e quietude aos nossos corações. Cada momento que vivemos é um presente de Deus. E aí surge a pergunta: como estamos vivendo o nosso tempo? Vivemos em busca de encontrar significado para ele no amanhã e nos esquecemos de hoje? Se é assim que você tem vivido, peça a Ele que lhe restaure a alegria do dia-dia, porque o hoje e o agora só acontecem neste exato instante.
Fique em Paz!
Fico pensando, às vezes, nas coisas que planejo fazer e naquelas que ainda não fiz, e é claro isso implica pensar no tempo que desperdicei para realizar o que se foi e no tempo que haverei de separar para aquelas que virão. Sei que pensar sobre o tema não é algo nada novo, afinal, o Pregador já falava sobre estas coisas há mais de dois mil anos atrás quando afirmou que há tempo para tudo e para todo o propósito debaixo do sol.
Coisa mais intrigante ainda é quando estudo os eventos do passado. Ao lecionar ou ao estudar sobre a História viajo por alguns instantes pela civilização harapense (que deu origem à civilização indiana a mais ou menos 2.500 anos a.C.), pela reforma protestante em 1517, passando pela revolução francesa em 1789 e chegando até os dias de hoje.
Através dos livros, ultrapasso um tempo de quase 5 mil anos de história. Todo um tempo vivido. Personagens, sonhos, projetos, guerras, grandes revoluções e descobertas, são todas elas colocadas debaixo de uma mesma palavra sob a qual os que se foram já viveram, nós vivemos e sobre a qual os que vierem também viverão.
Esta palavra é o tempo. Os romanos designavam uma expressão para falar da fugacidade da vida e do tempo, Tempus Fugit, ou seja, o tempo foge. O tempo foge das nossas mãos como a areia seca da praia em dias de muito calor. Quanto mais a apertamos em nossas mãos mais rapidamente ela se esvai por entre os dedos. Isto significa dizer que não podemos, de modo algum, segurar o tempo nem tampouco trabalhar para tê-lo.
Como afirmou o historiador francês Lucién Febvre “O mundo de ontem acabou, para sempre”; não podemos voltar atrás, pois tudo passa. “O que é já foi, e o que há de ser também já foi”... (Eclesiastes 3:15).
O passado já foi e não podemos trazê-lo. O futuro é o amanhã. O daqui a pouco não pode ser descortinado. O hoje é o agora, o presente momento das nossas escolhas e das realizações. Falar assim não se trata de uma apologia ao imediatismo doentio dos nossos dias, mas uma consciência de que se de fato tudo tem o seu tempo, nós também temos o nosso e, portanto, não podemos perdê-lo.
Se porventura estamos aqui para vivermos sob o tempo, vivamos conscientemente com a certeza de que somente ao buscarmos a Deus encontramos tranqüilidade e quietude aos nossos corações. Cada momento que vivemos é um presente de Deus. E aí surge a pergunta: como estamos vivendo o nosso tempo? Vivemos em busca de encontrar significado para ele no amanhã e nos esquecemos de hoje? Se é assim que você tem vivido, peça a Ele que lhe restaure a alegria do dia-dia, porque o hoje e o agora só acontecem neste exato instante.
Fique em Paz!
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