Palavra do leitor
- 31 de dezembro de 2023
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Temos um Deus oculto, mas onipresente!
Por ambíguo que possa parecer, esta "expressão título" pode ser lida de duas formas diferentes: "Temos um Deus oculto, mas onipresente", ou "Temos um Deus onipresente, mas oculto".
Temos, todavia, uma certeza, que apesar de Deus não se mostrar, não se exibir, não se glorificar por seus próprios e grandes feitos, Ele está no controle, Ele está no comando de tudo na vida de seus filhos, aqueles que receberam o Senhor Jesus em seus corações, como o único e suficiente Senhor e Salvador, passando, assim, a fazer parte da família de Deus (João 1.12).
Ele está oculto por ser Espírito, Ele está oculto por não ser matéria, Ele está oculto por não ser algo palpável, como Tomé quis tocar o dedo no Senhor Jesus, em suas feridas, nos sinais dos cravos que lhe foram pregados, para, então, poder crer que Ele, de fato, ressuscitara.
Em outro momento, Tomé creu sem a necessidade primeira de tocar as feridas do Senhor Jesus, que lhe disse: "Porque viste creste? bem-aventurados os que não viram e creram" (João 20. 29).
O nosso Deus e Pai, em que pese ser onipresente, está oculto, mas, apesar de não visível aos nossos olhos, tem o domínio, tem o controle sobre tudo e todos; embora seja o Deus oculto, não palpável, não fisicamente percebido ou sentido [fisicamente] por nós, Ele conhece tudo a nosso respeito; por ser esse Deus presente, está atento a tudo, por mínimo que seja, que conosco aconteça, onde quer que estejamos; não há, concluiu o salmista, como nos escondermos d’Ele (Salmos 139. 7-12).
Além de onipresente, nosso Deus e Pai é onipotente, também é onisciente; Ele é Espírito, e importa que seja cultuado, adorado, pelos seus verdadeiros adoradores em espírito e em verdade, conforme definiu o Senhor Jesus:
"Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24).
Em Atenas, no meio do Aerópago, foram encontrados, pelo Apóstolo Paulo, vários altares aos diversos objetos de culto [supostos deuses], cada qual com a sua identificação e representação física [imagens]; havia, todavia, outro altar ao "Deus desconhecido", ao Deus não visível porque não é matéria, porque não é tocável, porque não é visto; sim, porque jamais alguém viu a Deus face a face – disse Deus a Moisés: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êxodo 33.20).
O Apóstolo Paulo, diante dos atenienses, lhes esclareceu que esse era o Deus que ele pregava, era o Deus que ele anunciava, era o Deus verdadeiro, aquele que nos fizera, que nos criara, bem como criara a terra, os céus, os mares e tudo o que neles há (Atos 17.23-24).
Refletindo sobre o Deus "oculto" somos remetidos a uma orientação que o Senhor Jesus deu a respeito de como devemos orar:
"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.6); essa é a oração sincera, nascida no recôndito do coração da pessoa humana para o coração do Altíssimo Deus e Pai.
É nessa oração, secreta, que devemos nos abrir inteiramente diante do nosso Deus e Pai, Ele está sempre disponível para nos ouvir; diferente, todavia, das orações "específicas", que devem, além de adorar e glorificar a Deus, tratar apenas daquele específico assunto, como é o caso, por exemplo, de ações de graça [agradecimento] pelo alimento.
O nosso Deus e Pai não deseja, de nós, orações com vãs repetições, com longas petições, como se entendessem, aqueles que assim procedem, que serão ouvidos pelo muito falar; prefere o Senhor, nosso Deus e Pai, as orações simples, humildes, espontâneas, sinceras, as quais Ele ouve, embora conheça as nossas necessidades antes mesmo que lhe peçamos [Mateus 6.7-8).
O Senhor Jesus foi bem claro e recriminou a oração do fariseu, que se autoproclamava um ser santo, um homem fiel, um indivíduo diferente dos demais, e que desprezava a vida do outro, do próximo, do seu semelhante, do publicano [os publicanos eram aqueles que os judeus fariseus consideravam como os párias, os marginalizados da sociedade].
No entanto, segundo o Senhor Jesus, o publicano orava no secreto do seu coração e se declarava indigno diante de Deus; mas, foi reconhecida, pelo Mestre e Senhor, como aceitável, como verdadeira a sua oração, por autêntica ser ela, partindo de um coração humilde e contrito daquele desprezado, mas sincero homem.
A advertência feita pelo Senhor Jesus: todo aquele que se exalta será humilhado, mas todo o que se humilha será exaltado (Lucas 18.11-14).
O nosso Deus e Pai nos conhece, não é um Deus ausente, mas onipresente, onisciente, também onipotente; é oculto por não poder ser visto, mas não nos deixa, não nos abandona, tudo conhece a nosso respeito, e nos atende se orarmos segundo a sua vontade, em Espírito e em verdade.
Devemos refletir e colocar isso em prática, em obediência aos ensinamentos do Senhor Jesus.
Temos, todavia, uma certeza, que apesar de Deus não se mostrar, não se exibir, não se glorificar por seus próprios e grandes feitos, Ele está no controle, Ele está no comando de tudo na vida de seus filhos, aqueles que receberam o Senhor Jesus em seus corações, como o único e suficiente Senhor e Salvador, passando, assim, a fazer parte da família de Deus (João 1.12).
Ele está oculto por ser Espírito, Ele está oculto por não ser matéria, Ele está oculto por não ser algo palpável, como Tomé quis tocar o dedo no Senhor Jesus, em suas feridas, nos sinais dos cravos que lhe foram pregados, para, então, poder crer que Ele, de fato, ressuscitara.
Em outro momento, Tomé creu sem a necessidade primeira de tocar as feridas do Senhor Jesus, que lhe disse: "Porque viste creste? bem-aventurados os que não viram e creram" (João 20. 29).
O nosso Deus e Pai, em que pese ser onipresente, está oculto, mas, apesar de não visível aos nossos olhos, tem o domínio, tem o controle sobre tudo e todos; embora seja o Deus oculto, não palpável, não fisicamente percebido ou sentido [fisicamente] por nós, Ele conhece tudo a nosso respeito; por ser esse Deus presente, está atento a tudo, por mínimo que seja, que conosco aconteça, onde quer que estejamos; não há, concluiu o salmista, como nos escondermos d’Ele (Salmos 139. 7-12).
Além de onipresente, nosso Deus e Pai é onipotente, também é onisciente; Ele é Espírito, e importa que seja cultuado, adorado, pelos seus verdadeiros adoradores em espírito e em verdade, conforme definiu o Senhor Jesus:
"Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24).
Em Atenas, no meio do Aerópago, foram encontrados, pelo Apóstolo Paulo, vários altares aos diversos objetos de culto [supostos deuses], cada qual com a sua identificação e representação física [imagens]; havia, todavia, outro altar ao "Deus desconhecido", ao Deus não visível porque não é matéria, porque não é tocável, porque não é visto; sim, porque jamais alguém viu a Deus face a face – disse Deus a Moisés: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êxodo 33.20).
O Apóstolo Paulo, diante dos atenienses, lhes esclareceu que esse era o Deus que ele pregava, era o Deus que ele anunciava, era o Deus verdadeiro, aquele que nos fizera, que nos criara, bem como criara a terra, os céus, os mares e tudo o que neles há (Atos 17.23-24).
Refletindo sobre o Deus "oculto" somos remetidos a uma orientação que o Senhor Jesus deu a respeito de como devemos orar:
"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.6); essa é a oração sincera, nascida no recôndito do coração da pessoa humana para o coração do Altíssimo Deus e Pai.
É nessa oração, secreta, que devemos nos abrir inteiramente diante do nosso Deus e Pai, Ele está sempre disponível para nos ouvir; diferente, todavia, das orações "específicas", que devem, além de adorar e glorificar a Deus, tratar apenas daquele específico assunto, como é o caso, por exemplo, de ações de graça [agradecimento] pelo alimento.
O nosso Deus e Pai não deseja, de nós, orações com vãs repetições, com longas petições, como se entendessem, aqueles que assim procedem, que serão ouvidos pelo muito falar; prefere o Senhor, nosso Deus e Pai, as orações simples, humildes, espontâneas, sinceras, as quais Ele ouve, embora conheça as nossas necessidades antes mesmo que lhe peçamos [Mateus 6.7-8).
O Senhor Jesus foi bem claro e recriminou a oração do fariseu, que se autoproclamava um ser santo, um homem fiel, um indivíduo diferente dos demais, e que desprezava a vida do outro, do próximo, do seu semelhante, do publicano [os publicanos eram aqueles que os judeus fariseus consideravam como os párias, os marginalizados da sociedade].
No entanto, segundo o Senhor Jesus, o publicano orava no secreto do seu coração e se declarava indigno diante de Deus; mas, foi reconhecida, pelo Mestre e Senhor, como aceitável, como verdadeira a sua oração, por autêntica ser ela, partindo de um coração humilde e contrito daquele desprezado, mas sincero homem.
A advertência feita pelo Senhor Jesus: todo aquele que se exalta será humilhado, mas todo o que se humilha será exaltado (Lucas 18.11-14).
O nosso Deus e Pai nos conhece, não é um Deus ausente, mas onipresente, onisciente, também onipotente; é oculto por não poder ser visto, mas não nos deixa, não nos abandona, tudo conhece a nosso respeito, e nos atende se orarmos segundo a sua vontade, em Espírito e em verdade.
Devemos refletir e colocar isso em prática, em obediência aos ensinamentos do Senhor Jesus.
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