Palavra do leitor
- 24 de setembro de 2023
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Temos que aprender a ser bons!
Há anos, estivemos no interior do Estado de São Paulo, na residência do meu mano mais novo, hospitalizado; foram momentos de orações, preocupações, dores, tristezas culminando com o óbito.
Partiu, pela graça de Deus, para sua nova morada, na Casa de nosso Deus e Pai, aposento que o Senhor Jesus prometeu que iria nos preparar (João 14.1-3).
Conhecemos, entre os seus amigos, um casal de cães Pedro Henrique [Pedrinho] e Beatriz [Bia] muito apegados ao dono, principalmente o "menino"; percebemos que eles careciam, com a ausência do "pai e da mãe", de atenção, de carinho, e o Pedrinho se apegou muito a mim; quando eu estava em casa, onde eu ia ele ia "atrás de mim", motivo pelo qual o apelidei de "Trasdemim".
Eu passava o dia no hospital, quando chegava em casa a recepção, principalmente da parte dele, era muito festiva, calorosa, carinhosa e, sobretudo, fiel ao novo amigo, seguindo-me, brincando, acariciando com "lambidas" as mãos que o afagavam; lamber é o beijinho dos cães.
Eu soube, em outra ocasião, uma história de uma criança que tinha um cão já com a idade avançada que, fraquinho pelos 14 anos já vividos e pela doença maligna, estava prostrado, quase inerte.
Quando o cão faleceu, a mãe do garoto questionou: "por que eles vivem bem menos do que nós, os humanos?" - O menino, já refeito do choque pela perda do amigo de quatro patas, sabiamente, disse: "nós temos que viver mais porque temos que aprender a ser bons." Eles já nascem sabendo essas coisas.
Temos que aprender a amar, temos que aprender a receber bem as pessoas que nos visitam, com alegria, com festa, com palavras que demonstrem interesse e carinho pelo próximo: "como vai você?" – "como está a família?" – "como está a saúde?" - "Deus lhe abençoe!" - Nem sempre são expressões presentes em encontros sociais.
Eles, os cães [irracionais] recebem os humanos [racionais] com festas, com carinho, com amor, que se expressam pelo abanar a cauda, que se manifestam pelos pulos querendo alcançar-nos com "beijinhos" em nossa face.
Quando seus donos estão com problemas, os cães percebem, são sensíveis, solidários, sentam-se ao lado e silenciam, sossegam; não são necessárias palavras para consolar o amigo: a presença basta!
Quando nos ausentamos, como ocorre todos os dias aqui em casa, como aconteceu conosco lá no interior, os cães choram – o Pedrinho, quando eu dava uma saída, pequena que fosse, chorava muito - Isso é amizade, isso é afeição, isso é amor; tudo isso é sincero, não encenação!
Em termos de amor, principalmente o amor conjugal, há necessidade de haver "renúncia"; prioritariamente do ego - é preciso largar o supérfluo, o irrelevante, o que não edifica o cônjuge para estarmos unidos como no altar prometemos: "amor na alegria ou na tristeza", "amor na saúde ou na doença", amor em quaisquer condições, sejam boas ou não.
Como seria melhor e mais saudável este mundo se nós os "humanos", os "racionais" fôssemos um pouquinho mais amorosos, como os cães.
Sobre o amor há importantes textos da Palavra de Deus, na primeira carta de João, que quero lembrar e compartilhar aqui:
• "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão [seu próximo], a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (I João 4 20).
• "Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 João 3.16).
Se temos o Espírito Santo de Deus em nós, o "fruto" do Espírito tem que estar sempre presente em nossos atos:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5.22-23).
Para sermos felizes a fórmula é contribuir para a alegria do próximo: amando, doando-nos, renunciando ao nosso próprio ego!
Sobre o amor, quero destacar aqui, com essas lembranças, um belíssimo texto da Palavra de Deus, escrito pelo Apóstolo Paulo, em carta aos coríntios:
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará - quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá (...) permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; o maior destes é o amor" (1 Coríntios 13.1-10,13).
Partiu, pela graça de Deus, para sua nova morada, na Casa de nosso Deus e Pai, aposento que o Senhor Jesus prometeu que iria nos preparar (João 14.1-3).
Conhecemos, entre os seus amigos, um casal de cães Pedro Henrique [Pedrinho] e Beatriz [Bia] muito apegados ao dono, principalmente o "menino"; percebemos que eles careciam, com a ausência do "pai e da mãe", de atenção, de carinho, e o Pedrinho se apegou muito a mim; quando eu estava em casa, onde eu ia ele ia "atrás de mim", motivo pelo qual o apelidei de "Trasdemim".
Eu passava o dia no hospital, quando chegava em casa a recepção, principalmente da parte dele, era muito festiva, calorosa, carinhosa e, sobretudo, fiel ao novo amigo, seguindo-me, brincando, acariciando com "lambidas" as mãos que o afagavam; lamber é o beijinho dos cães.
Eu soube, em outra ocasião, uma história de uma criança que tinha um cão já com a idade avançada que, fraquinho pelos 14 anos já vividos e pela doença maligna, estava prostrado, quase inerte.
Quando o cão faleceu, a mãe do garoto questionou: "por que eles vivem bem menos do que nós, os humanos?" - O menino, já refeito do choque pela perda do amigo de quatro patas, sabiamente, disse: "nós temos que viver mais porque temos que aprender a ser bons." Eles já nascem sabendo essas coisas.
Temos que aprender a amar, temos que aprender a receber bem as pessoas que nos visitam, com alegria, com festa, com palavras que demonstrem interesse e carinho pelo próximo: "como vai você?" – "como está a família?" – "como está a saúde?" - "Deus lhe abençoe!" - Nem sempre são expressões presentes em encontros sociais.
Eles, os cães [irracionais] recebem os humanos [racionais] com festas, com carinho, com amor, que se expressam pelo abanar a cauda, que se manifestam pelos pulos querendo alcançar-nos com "beijinhos" em nossa face.
Quando seus donos estão com problemas, os cães percebem, são sensíveis, solidários, sentam-se ao lado e silenciam, sossegam; não são necessárias palavras para consolar o amigo: a presença basta!
Quando nos ausentamos, como ocorre todos os dias aqui em casa, como aconteceu conosco lá no interior, os cães choram – o Pedrinho, quando eu dava uma saída, pequena que fosse, chorava muito - Isso é amizade, isso é afeição, isso é amor; tudo isso é sincero, não encenação!
Em termos de amor, principalmente o amor conjugal, há necessidade de haver "renúncia"; prioritariamente do ego - é preciso largar o supérfluo, o irrelevante, o que não edifica o cônjuge para estarmos unidos como no altar prometemos: "amor na alegria ou na tristeza", "amor na saúde ou na doença", amor em quaisquer condições, sejam boas ou não.
Como seria melhor e mais saudável este mundo se nós os "humanos", os "racionais" fôssemos um pouquinho mais amorosos, como os cães.
Sobre o amor há importantes textos da Palavra de Deus, na primeira carta de João, que quero lembrar e compartilhar aqui:
• "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão [seu próximo], a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (I João 4 20).
• "Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 João 3.16).
Se temos o Espírito Santo de Deus em nós, o "fruto" do Espírito tem que estar sempre presente em nossos atos:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5.22-23).
Para sermos felizes a fórmula é contribuir para a alegria do próximo: amando, doando-nos, renunciando ao nosso próprio ego!
Sobre o amor, quero destacar aqui, com essas lembranças, um belíssimo texto da Palavra de Deus, escrito pelo Apóstolo Paulo, em carta aos coríntios:
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará - quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá (...) permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; o maior destes é o amor" (1 Coríntios 13.1-10,13).
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