Palavra do leitor
- 30 de março de 2010
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Tele evangelismo é preciso?
Primeiramente quero deixar claro que sou totalmente a favor da divulgação do evangelho pelos mais variados meios e o mais rápido possível. Jesus está voltando. MARANATA! No entanto, questiono se estas produções que vão ao ar são realmente necessárias para o cumprimento da grande comissão.
O que me levou a questionar os métodos do tele evangelismo é a imensa fortuna arrecadada para mantê-los no ar e o vasto império que se forma em torno do nome do tele evangelista. Será que realmente precisamos de todo este aparato? A TV brasileira está congestionada de programas o dia inteiro ao ponto de o SBT ir a justiça para tentar barrar a escalada de arrendamento que as TV´s como BAND, RECORD E CNT fazem aos evangélicos.
Ao fazer menção do assunto de púlpito ou em conversas reservadas, ouço as pessoas dizerem: “ – Se Deus levantou tal homem para pregar, quem somos nós para questionar. O Senhor é quem decide até onde uma pessoa pode chegar no desenvolvimento de seu ministério”.
Esta argumentação, em meu ponto de vista, é simplista demais. No universo capitalista que nos encontramos, se alguém tiver boa aparência, for inteligente, bom comunicador, dominar o conteúdo da Bíblia e estiver com uma denominação evangélica estruturada empresarialmente, poderá ir longe, seguido por um rebanho submisso, que evita refletir e que consome religião como se fosse um balcão fast food.
Também já ouvi alguns dizerem: “ – O que importa é que o evangelho está sendo pregado a milhões de pessoas, e assim a grande comissão está sendo cumprida”.
Da mesma forma, com todo respeito aos que pensam assim, não acredito que o tele evangelismo vá cumprir a grande comissão. No Brasil, somos cerca de 22% de evangélicos. Se esta multidão (que se diz evangélica) ganhasse um brasileiro por ano por meio de evangelização pessoal e discipulado, em 5 anos o Brasil seria um país totalmente evangelizado. A quantos anos existe o tele evangelismo no Brasil? E quantos brasileiros ainda são ateus, adeptos de seitas e idólatras?
Ainda ouvi alguns dizerem ( parafraseando Paulo): “ – O que importa é que Cristo seja anunciado”. Beleza. Nunca se esqueça, porém, que nos dias de Paulo, Jesus de Nazaré era um só. Hoje temos o Jesus da LBV, o Jesus dos Mórmons, o Jesus de Kardec, e uma infinidade de falsos cristos (Mt 24:24). Qual seria “o Jesus” dos tele evangelistas?
Talvez você esteja dizendo: “ – Ei... não generalize”. Correto. Não posso generalizar, até por que eu também já “apareci pregando na telinha”. O que questiono são os métodos que são usados para manter o tele evangelismo no ar. Todas as vezes que vemos um pastor na TV, logo abaixo, no rodapé da tela, lá está ela: a conta corrente para os fiéis ofertarem. Como será que a população brasileira está recebendo isso? Pastores, pregadores e ministros evangélicos estão sendo associados a contas bancárias. Isso é subliminar. É terrível.
Os evangelistas da Bíblia, sem rádio, TV, computadores e nem mesmo como imprimir folhetos, nos dizeres do analistas sociais da época, “transtornaram o mundo”(Atos 16:7). Hoje, nossos tele evangelistas que cruzam os céus do Brasil em seus jatinhos particulares a fim de cumprir apertada agenda, estarão seguindo os passos do Filho do carpinteiro ou de Jim Bakker, Jimmy Swagaart (*), entre outros?
Deus nos livre de generalizações. Deus nos guarde de escândalos danosos a fé. Deus proteja tais homens para que repensem se vale a pena tal exposição na mídia. Deus dê ao seu povo, coragem para viver o evangelho da cruz, da simplicidade de Cristo, no poder do Espírito em sujeição ao Pai. Que assim seja.
(*) Tele evangelistas norte americanos que caíram em escândalo sexual no auge de seus ministérios.
O que me levou a questionar os métodos do tele evangelismo é a imensa fortuna arrecadada para mantê-los no ar e o vasto império que se forma em torno do nome do tele evangelista. Será que realmente precisamos de todo este aparato? A TV brasileira está congestionada de programas o dia inteiro ao ponto de o SBT ir a justiça para tentar barrar a escalada de arrendamento que as TV´s como BAND, RECORD E CNT fazem aos evangélicos.
Ao fazer menção do assunto de púlpito ou em conversas reservadas, ouço as pessoas dizerem: “ – Se Deus levantou tal homem para pregar, quem somos nós para questionar. O Senhor é quem decide até onde uma pessoa pode chegar no desenvolvimento de seu ministério”.
Esta argumentação, em meu ponto de vista, é simplista demais. No universo capitalista que nos encontramos, se alguém tiver boa aparência, for inteligente, bom comunicador, dominar o conteúdo da Bíblia e estiver com uma denominação evangélica estruturada empresarialmente, poderá ir longe, seguido por um rebanho submisso, que evita refletir e que consome religião como se fosse um balcão fast food.
Também já ouvi alguns dizerem: “ – O que importa é que o evangelho está sendo pregado a milhões de pessoas, e assim a grande comissão está sendo cumprida”.
Da mesma forma, com todo respeito aos que pensam assim, não acredito que o tele evangelismo vá cumprir a grande comissão. No Brasil, somos cerca de 22% de evangélicos. Se esta multidão (que se diz evangélica) ganhasse um brasileiro por ano por meio de evangelização pessoal e discipulado, em 5 anos o Brasil seria um país totalmente evangelizado. A quantos anos existe o tele evangelismo no Brasil? E quantos brasileiros ainda são ateus, adeptos de seitas e idólatras?
Ainda ouvi alguns dizerem ( parafraseando Paulo): “ – O que importa é que Cristo seja anunciado”. Beleza. Nunca se esqueça, porém, que nos dias de Paulo, Jesus de Nazaré era um só. Hoje temos o Jesus da LBV, o Jesus dos Mórmons, o Jesus de Kardec, e uma infinidade de falsos cristos (Mt 24:24). Qual seria “o Jesus” dos tele evangelistas?
Talvez você esteja dizendo: “ – Ei... não generalize”. Correto. Não posso generalizar, até por que eu também já “apareci pregando na telinha”. O que questiono são os métodos que são usados para manter o tele evangelismo no ar. Todas as vezes que vemos um pastor na TV, logo abaixo, no rodapé da tela, lá está ela: a conta corrente para os fiéis ofertarem. Como será que a população brasileira está recebendo isso? Pastores, pregadores e ministros evangélicos estão sendo associados a contas bancárias. Isso é subliminar. É terrível.
Os evangelistas da Bíblia, sem rádio, TV, computadores e nem mesmo como imprimir folhetos, nos dizeres do analistas sociais da época, “transtornaram o mundo”(Atos 16:7). Hoje, nossos tele evangelistas que cruzam os céus do Brasil em seus jatinhos particulares a fim de cumprir apertada agenda, estarão seguindo os passos do Filho do carpinteiro ou de Jim Bakker, Jimmy Swagaart (*), entre outros?
Deus nos livre de generalizações. Deus nos guarde de escândalos danosos a fé. Deus proteja tais homens para que repensem se vale a pena tal exposição na mídia. Deus dê ao seu povo, coragem para viver o evangelho da cruz, da simplicidade de Cristo, no poder do Espírito em sujeição ao Pai. Que assim seja.
(*) Tele evangelistas norte americanos que caíram em escândalo sexual no auge de seus ministérios.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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