Palavra do leitor
- 23 de julho de 2010
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Tapinha não dói
A matéria de capa da Edição 2174 da Revista Veja, teve como título "Mas nem uma palmadinha?", referindo-se a um projeto de lei, já assinado pelo presidente Lula, que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 18. Diz a reportagem: "Pelo novo texto, fica vedado aos pais usar castigos corporais de qualquer tipo na educação dos filhos", mesmo que seja "uma palmada na mão do filho que insiste em enfiar o dedo na tomada elétrica". O texto, em suas 6 páginas escritas, é sintetizado da seguinte maneira pelos editores: "O governo quer proibir o tapa pedagógico. Mas não é de uma nova lei que dependem a felicidade e o futuro das crianças, e sim do bom-senso e equilíbrio dos pais".
Um questionamento interessantíssimo é levantado na reportagem em função da nova lei, "sobre até que ponto o estado tem o direito de intervir no que se passa dentro dos lares".
Na reportagem, a advogada Renata de Pierro, especilista em direito de família, afirmou: "A lei confronta o poder familiar, que é o direito do pai e da mãe de exercer sua autoridade".
Muito há do que se falar sobre este assunto, controverso para muitos especialistas, especialmente entre pedagogos e psicólogos, que têm pontos de vista muitas vezes divergentes.
Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje da Bíblia, há respaldo para que se interprete que esse projeto de lei é anti-bíblico: "Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão" ... "Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte" (Provérbios 23:13,14).
Acredito que as palmadas que recebi dos meus pais na infância, até aquelas que deixam a pele vermelha, ajudaram na formação do meu caráter e puseram limites a atitudes erradas que precisavam ser corrigidas.
No que diz respeito à educação dos filhos, seguindo a linha do bom-senso e do equilíbrio, também encontramos nas Escrituras:
"E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Efésios 6:4) ... "Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo" (Colossenses 3:21) ... "Corrija os seus filhos, e eles serão para você motivo de orgulho e não de vergonha" (Provérbios 29:17) ... "Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas" (Provérbios 19:18)
Quem não castiga os seus filhos, talvez até com algumas palmadas, quando estas se fizerem necessárias, corre um sério de risco de vê-los apanhar de estranhos, no futuro, nas ruas ou nas delegacias.
De acordo com a nova lei, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, o pai ou mãe que infringi-la, "poderá se sujeitar a penas que variam da advertência à obrigatoriedade de se submeter a acompanhamento psicológico ou programas de orientanção à família". Portanto, pelo andar da carruagem, se o referido projeto se tornar lei, não haverá mais psicólogo desempregado em nosso país.
Um questionamento interessantíssimo é levantado na reportagem em função da nova lei, "sobre até que ponto o estado tem o direito de intervir no que se passa dentro dos lares".
Na reportagem, a advogada Renata de Pierro, especilista em direito de família, afirmou: "A lei confronta o poder familiar, que é o direito do pai e da mãe de exercer sua autoridade".
Muito há do que se falar sobre este assunto, controverso para muitos especialistas, especialmente entre pedagogos e psicólogos, que têm pontos de vista muitas vezes divergentes.
Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje da Bíblia, há respaldo para que se interprete que esse projeto de lei é anti-bíblico: "Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão" ... "Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte" (Provérbios 23:13,14).
Acredito que as palmadas que recebi dos meus pais na infância, até aquelas que deixam a pele vermelha, ajudaram na formação do meu caráter e puseram limites a atitudes erradas que precisavam ser corrigidas.
No que diz respeito à educação dos filhos, seguindo a linha do bom-senso e do equilíbrio, também encontramos nas Escrituras:
"E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Efésios 6:4) ... "Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo" (Colossenses 3:21) ... "Corrija os seus filhos, e eles serão para você motivo de orgulho e não de vergonha" (Provérbios 29:17) ... "Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas" (Provérbios 19:18)
Quem não castiga os seus filhos, talvez até com algumas palmadas, quando estas se fizerem necessárias, corre um sério de risco de vê-los apanhar de estranhos, no futuro, nas ruas ou nas delegacias.
De acordo com a nova lei, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, o pai ou mãe que infringi-la, "poderá se sujeitar a penas que variam da advertência à obrigatoriedade de se submeter a acompanhamento psicológico ou programas de orientanção à família". Portanto, pelo andar da carruagem, se o referido projeto se tornar lei, não haverá mais psicólogo desempregado em nosso país.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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