Palavra do leitor
- 29 de novembro de 2007
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Talita cumi!
Estávamos no aniversário de um parente distante, aqueles que costumamos ver uma vez por ano, às vezes nem isso. Entre salgados, refrigerantes e muito papo furado, surgiu uma conversa sobre fé e religião. "É muito bom ter uma religião, freqüentar uma igreja é muito bom para as crianças" – disse um participante da conversa. No momento não consegui discernir o porquê, mas esta frase me incomodou. Disse comigo: "Ele não está errado, mas não é só isso!"
Hoje, após alguns anos, entendo meu incômodo, percebo o quanto nós, tripulantes desta pós-modernidade ocidental, conseguimos transformar nossa própria fé em um produto de auto-ajuda bem empacotado, distribuído com estratégias e ações de marketing bem elaboradas, capazes de persuadir chefes de família a freqüentar grandes e belas igrejas e levar seus filhos, pois lá eles crescerão saudáveis e educados, como em uma linda propaganda de plano de saúde, filmada em película por uma famosa produtora de vídeo do exterior.
Não! Não é esta a fé disseminada por Jesus. Não! Jesus não veio a este mundo transformar pessoas más em pessoas boas. Jesus se fez homem para transformar pessoas mortas em pessoas vivas. Ele veio a este mundo pra dizer: "Talita cumi!" (Mc 5), que traduzindo quer dizer: "Menina, levante-se!"
Jesus não fez de mim, um cara legal, um cara bonzinho, certinho, um campeão. Ele fez de mim um menino e um homem vivo que encontrou Nele e em sua fé o único significado real para esta vida. Hoje não vejo minha fé como algo materialmente benéfico. Não! A fé que tenho em um Deus Trino que é um, em um Salvador que nasceu e morreu pendurado num madeiro como um perdedor, é uma fé de loucura, uma fé que me faz dizer não pra mim mesmo e pra muitos de meus desejos e aspirações pessoais. Uma fé que me faz dizer: Quando estou fraco, aí então é que sou forte! Há loucura maior que esta? Não!
"Talta cumi!" Esta deve ser a mensagem dos cristãos à nossa geração. Gostaria de dizer bem alto às igrejas cristãs deste Brasil: Menos cultos de louvor e adoração, menos liturgias, menos vigílias, menos ensaios de coral e grupos de louvor e muito, mas muito mais: "Talita cumi!"
Hoje, após alguns anos, entendo meu incômodo, percebo o quanto nós, tripulantes desta pós-modernidade ocidental, conseguimos transformar nossa própria fé em um produto de auto-ajuda bem empacotado, distribuído com estratégias e ações de marketing bem elaboradas, capazes de persuadir chefes de família a freqüentar grandes e belas igrejas e levar seus filhos, pois lá eles crescerão saudáveis e educados, como em uma linda propaganda de plano de saúde, filmada em película por uma famosa produtora de vídeo do exterior.
Não! Não é esta a fé disseminada por Jesus. Não! Jesus não veio a este mundo transformar pessoas más em pessoas boas. Jesus se fez homem para transformar pessoas mortas em pessoas vivas. Ele veio a este mundo pra dizer: "Talita cumi!" (Mc 5), que traduzindo quer dizer: "Menina, levante-se!"
Jesus não fez de mim, um cara legal, um cara bonzinho, certinho, um campeão. Ele fez de mim um menino e um homem vivo que encontrou Nele e em sua fé o único significado real para esta vida. Hoje não vejo minha fé como algo materialmente benéfico. Não! A fé que tenho em um Deus Trino que é um, em um Salvador que nasceu e morreu pendurado num madeiro como um perdedor, é uma fé de loucura, uma fé que me faz dizer não pra mim mesmo e pra muitos de meus desejos e aspirações pessoais. Uma fé que me faz dizer: Quando estou fraco, aí então é que sou forte! Há loucura maior que esta? Não!
"Talta cumi!" Esta deve ser a mensagem dos cristãos à nossa geração. Gostaria de dizer bem alto às igrejas cristãs deste Brasil: Menos cultos de louvor e adoração, menos liturgias, menos vigílias, menos ensaios de coral e grupos de louvor e muito, mas muito mais: "Talita cumi!"
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