Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2009
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Surpresas e decepções de fim de ano
Quando vai chegando o fim do ano a gente espera e às vezes quase se desespera diante da contagem regressiva que se impões. A gente torce para chegar o tão badalado Natal e depois, muitas vezes, fica decepcionado, olha de lado e fica contando os dias para chegar o reveillon que é o último passo antes de cairmos literalmente nos braços do ano novo e então podermos respirar uma "vida nova" com um novo calendário e novos planos. É tudo muito demorado e esquematizado e geralmente muito cansativo. Todo ano é assim - e a gente fica sempre na expectativa aguardando a chegada do ano novo.
Nessa época aforam ilusões, sonhos antigos e lembranças que teimam em nos perseguir até quando estamos dormindo. Lembranças em forma de poesias, canções, estrelas que aparecem, piscam e depois desaparecem numa brincadeira que nos faz sentir de novo crianças. É a magia de dezembro que reúne ingredientes e forma este espetáculo colorido que enche os nossos dias de uma forma toda especial. Para viver esta emoção não há idade, pois todos de repente se sentem crianças e querem aproveitar esse momento único e especial de nossas vidas.
Diante deste contexto, muitas vezes vem á lembrança antigas canções e versos que ficam suspensos em nossa memória impregnando a nosa mente. Vagas lembranças quase mortas e distantes permeiam a nossa mente e muitas vezes nos fazem delirar. Nessa época tudo se modifica e a nossa estrutura fica fragilizada diante das imposições do mês de dezembro. Em vão tentamos fugir, mas fugir para onde? Ficamos como o personagem José do conhecido poema homônimo de Drummond: "Com a chave na mão/ que abrir a porta,/ não existe porta;/ quer morrer no mar,/ mas o mar secou;/ quer ir para Minas,/ Minas não há mais./ José, e agora?". Tudo se resume num desejo que não sabemos muito bem qual é, e nem como realizar. E agora José?
Somos a soma de todos os sonhos e eles muitas vezes não cabem em nós e transbordam enchendo o espaço ao nosso redor. Tudo fica próximo e distante ao mesmo tempo, e não sabemos como alcançar os nossos objetivos. Parece que o mês de dezembro é um resumo de todos os meses do ano, e muitas vezes não sabemos como lidar com isso sem se machucar. Aí então descobrimos que somos pequenos e não conseguimos absorver tanta emoção. Muitos procuram resolver esse problema através da bebida que é servida nas tradicionais festas de fim de ano, mas agindo assim acabam piorando a situação. A pessoa bêbada não raciocina, portanto não aceita conselhos ou ajuda de outrem. Muitos insistem em dirigir e muitas vezes causam acidentes, inclusive com vítimas fatais.
Sei que é dificil, mas precisamos aprender a lidar com a realidade de dezembro e as suas imposições. Afinal, precisamos estar preparados e inteiros para começarmos bem o novo ano. Precisamos saber lidar com as surpresas e as decepções de fim de ano, afinal, a vida é feita da soma de todos os anos, e nós a amamos muito. Repito, é preciso saber lidar com esta situação tensa e densa da qual certamente não temos como fugir.
Nessa época aforam ilusões, sonhos antigos e lembranças que teimam em nos perseguir até quando estamos dormindo. Lembranças em forma de poesias, canções, estrelas que aparecem, piscam e depois desaparecem numa brincadeira que nos faz sentir de novo crianças. É a magia de dezembro que reúne ingredientes e forma este espetáculo colorido que enche os nossos dias de uma forma toda especial. Para viver esta emoção não há idade, pois todos de repente se sentem crianças e querem aproveitar esse momento único e especial de nossas vidas.
Diante deste contexto, muitas vezes vem á lembrança antigas canções e versos que ficam suspensos em nossa memória impregnando a nosa mente. Vagas lembranças quase mortas e distantes permeiam a nossa mente e muitas vezes nos fazem delirar. Nessa época tudo se modifica e a nossa estrutura fica fragilizada diante das imposições do mês de dezembro. Em vão tentamos fugir, mas fugir para onde? Ficamos como o personagem José do conhecido poema homônimo de Drummond: "Com a chave na mão/ que abrir a porta,/ não existe porta;/ quer morrer no mar,/ mas o mar secou;/ quer ir para Minas,/ Minas não há mais./ José, e agora?". Tudo se resume num desejo que não sabemos muito bem qual é, e nem como realizar. E agora José?
Somos a soma de todos os sonhos e eles muitas vezes não cabem em nós e transbordam enchendo o espaço ao nosso redor. Tudo fica próximo e distante ao mesmo tempo, e não sabemos como alcançar os nossos objetivos. Parece que o mês de dezembro é um resumo de todos os meses do ano, e muitas vezes não sabemos como lidar com isso sem se machucar. Aí então descobrimos que somos pequenos e não conseguimos absorver tanta emoção. Muitos procuram resolver esse problema através da bebida que é servida nas tradicionais festas de fim de ano, mas agindo assim acabam piorando a situação. A pessoa bêbada não raciocina, portanto não aceita conselhos ou ajuda de outrem. Muitos insistem em dirigir e muitas vezes causam acidentes, inclusive com vítimas fatais.
Sei que é dificil, mas precisamos aprender a lidar com a realidade de dezembro e as suas imposições. Afinal, precisamos estar preparados e inteiros para começarmos bem o novo ano. Precisamos saber lidar com as surpresas e as decepções de fim de ano, afinal, a vida é feita da soma de todos os anos, e nós a amamos muito. Repito, é preciso saber lidar com esta situação tensa e densa da qual certamente não temos como fugir.
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