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Palavra do leitor

Sur, Mara e Elim - Êxodo 15:22

Os filhos de Israel, há 430 anos no Egito, são libertos através do profeta Moisés sob a mão forte do Senhor logo após o advento das dez pragas. Na fuga, encurralados por Faraó, o Senhor abriu o Mar e eles passaram a seco, enquanto que a maior força militar da época se afogou no retorno das águas. Uma obra jamais vista. Tremendo. Depois dessa glória, um outro grande desafio: milhões de pessoas, animais e pertences atravessarem vários desertos.

O primeiro foi o deserto de Sur, que significa "muralha", por conta da grande cadeia de montanhas ali existente. A narrativa nos fala que Israel, sob o comando de Moisés, percorreu três dias e não achou água. O começo dessa caminhada não foi fácil. Imagine: depois de grandes manifestações dos céus para libertar esse povo, ele agora encontra-se novamente cercado por uma "muralha" e sem água alguma. Conflitante. Uma grande possibilidade de derrota e morte. Parece que algo semelhante algum dia já nos ocorreu. Depois de preciosos momentos, tempos de conquistas, tempos em que rompemos para algo maior, inesperadamente nos encontramos em um lugar árido oprimido por muralhas intransponíveis. A vida não é brincadeira.

Deus ama o deserto. Lá estamos totalmente disponíveis e dependentes, e Ele se aproxima, revela-se e nos torna maduros para viver em sua companhia e realizar sua obra. Moisés, Davi, José, João Batista, e até mesmo seu Filho Jesus passaram pela Escola de Deus, o Deserto. Se o Pai lá te matricular, se quebrante, se humilhe e aprenda. Cresça na graça e no conhecimento dAquele que tudo sabe.

Logo após isso, os israelitas chegam em Mara, e, diferente de Sur, tinha água, mas amarga, e por isso batizaram-na com esse nome. De imediato o povo murmurou contra Moisés. "Que havemos de beber?" Imagine, diante da necessidade básica e indispensável que é a água, eles a encontram e, quando provada, ela é imprópria para consumo, amarga. Mais um grande conflito entre o povo, Moisés e Deus. Apesar de terem visto tantos sinais e prodígios, apesar de uma nuvem que os refrescava e guiava de dia, e uma coluna de fogo que os iluminava, aquecia e protegia a noite, esse povo era neófito em Deus e de coração obstinado. Chegavam ao ponto de um pensar saudosista do tempo da escravidão do Egito. Diante das dificuldades, não devemos dar cabimento a possibilidade de retroceder, mas trazer a memória o que dá esperança. Deus é Deus de impossíveis.

Por outro lado, como líder, Moisés buscou sua fonte de escape para as pressões da vida, o Pai. Deus lhe mostrou uma madeira e ele a jogou nas águas, que se tornaram doces. Seja você líder, ou povo, diante de águas amargas, clame ao Deus de milagres. Ele abrirá portas onde tudo parece estar trancado com cadeias de bronze. O Madeiro que Jesus foi crucificado, sua cruz, purifica qualquer amargura, pecado. O seu sangue nos lava de toda imundície. Certa vez o Mestre falou: "Quem tem sede venha a mim e beba da água da vida e nunca mais terá sede."

Depois disso, eles chegaram em outro lugar, chamado Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam juntos das águas. Elim era literalmente um oásis. Que alívio!

Na trajetória do crescimento vivemos ciclos: Sur, é o lugar escasso, mas uma oportunidade ímpar para aprendermos a perseverança, sem a qual ninguém se aproximará de Deus. Mara, lugar amargo que nos empurra para crescimento, milagres e purificação. E Elim, lugar de refrigério, descanso e renovo que nos abastece para uma nova jornada, maior e mais sublime.
Rio De Janeiro - RJ
Textos publicados: 89 [ver]
Site: http://albanisioribeiro.blogspot.com.br/

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