Palavra do leitor
- 10 de janeiro de 2009
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Súplicas de arrependimento
O salmo 38 mostra a súplica de uma pessoa arrependida que sofre. Além de uma grave enfermidade; este sofre também o abandono por parte dos seus amigos. Como se não bastasse tal sofrimento pessoal vem mais uma súplica por livramento, pois seus inimigos agora o perseguem. Este é um dos sete salmos chamados de arrependimento (Sl 6; 32; 38; 51; 102; 130; 143). Alguns atribuem este salmo a autoria de Davi. Que relatou o sofrimento por causa do seu pecado. Mesmo depois do arrependimento as conseqüências foram inevitáveis. Sabemos que o pecado nos afasta de Deus. Continuamente o pecado voluntário é cometido por muitos cristãos e lideres que ainda não amadureceram na beleza da santidade de Deus. Muitos dos quais ainda sofrem as conseqüências da ansiedade e desejos de seus corações quando, a estes se entregam. O salmista diz: “Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças.” (Sl 38. 9-10).
O salmista sabia que não poderia ocultar de Deus o seu coração e as intenções do mesmo. O pecado ainda dentro do coração chega a cegar e tirar as forças do homem/mulher de Deus. (Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças...). O Senhor sabe que neste ponto da vida de um ser humano o erro se torna inevitável. Ou seja, a pessoa já esta consumida pelo pecado e pela escuridão (...e a luz dos meus olhos, essa mesma já não está comigo). Jesus disse que um cego guiando outro cego ambos cairão em um barranco. Todos que são guiados pelo desejo do coração e pela necessidade de suprir os prazeres de sua carne logo encontrarão a desgraça, e a miséria de viver uma vida longe de Deus. Muitos de nossos irmãos estão andando de luto o dia todo como diz a Palavra de Deus. A luta contra a carne é uma batalha infernal. Temos a compreensão de uma oportunidade tão grande que Deus nos deu. Esta se chama arrependimento. Paulo diz que é a longanimidade de Deus que nos conduz ao arrependimento. Às vezes pensamos que o Senhor não se incomoda com nossos pecados; se assim fazemos é por que desconhecemos sua santidade. Com o pecado não se brinca. A bíblia nos diz: “...eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo...(Gn4. 7). O verbo que dá origem a palavra arrependimento, em grego, é metanoeo, e é definido assim: se arrepender , incluindo as idéias de reflexão, contemplação, e mudança de mente, pensamento, por exemplo, do julgamento e do sentimento sobre aspectos morais com referência particular ao caráter e conduta do próprio penitente. Este ato não deve restringir-se apenas à mera tristeza pelo pecado, o arrependimento no sentido de contrição; mas implica uma mudança de pontos de vista, de pensamentos e de propósitos. É uma conseqüente mudança da predisposição. O salmista diz: “cria em mim ó Deus um coração puro, e renova dentro de mim um espírito reto”. Costumo dizer que um espírito reto, conduz um corpo reto.
Longe do pecado voluntário. Muitos líderes religiosos dizem aos seus seguidores que tristeza é arrependimento, mas não é! Paulo diz que "a tristeza segundo Deus opera arrependimento" (2 Cor. 7:10), por exemplo, a tristeza, segundo Deus, opera ou produz arrependimento, mas não é arrependimento! O terror judicial na consciência não é arrependimento. Ficar apavorados pela exposição verdadeira de seus erros e pedir perdão a Deus não significa que tal pessoa esteja arrependida. Deixar de lado alguns pecados grosseiros não é arrependimento. Os Fariseus dos dias de Jesus não viveram abertamente contra a lei moral, mas seus corações foram corruptos. Note o julgamento de Jesus contra eles: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia." A penitência não é arrependimento. O sofrimento, a labuta ou a dor que alguém voluntariamente se sujeita, ou ao qual é imposta pela autoridade como punição de suas faltas, ou como uma expressão de penitência; tais como: o jejum, flagelação, acorrentamento, etc. A penitência é um dos sete sacramentos da Igreja Romana." Arrependimento; esta é a palavra para nós, o povo de Deus. O salmista aqui no texto o qual meditamos nos diz: "Não me desampares Senhor; Deus meu, não te ausentes de mim. Apressa-te em socorrer-me, Senhor, salvação minha". Que este possa ser um ano de genuíno arrependimento para todos nós. Que nossa oração seja para sermos mais parecidos com Ele; e menos com o mundo. Deus nos abençoe.
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O salmista sabia que não poderia ocultar de Deus o seu coração e as intenções do mesmo. O pecado ainda dentro do coração chega a cegar e tirar as forças do homem/mulher de Deus. (Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças...). O Senhor sabe que neste ponto da vida de um ser humano o erro se torna inevitável. Ou seja, a pessoa já esta consumida pelo pecado e pela escuridão (...e a luz dos meus olhos, essa mesma já não está comigo). Jesus disse que um cego guiando outro cego ambos cairão em um barranco. Todos que são guiados pelo desejo do coração e pela necessidade de suprir os prazeres de sua carne logo encontrarão a desgraça, e a miséria de viver uma vida longe de Deus. Muitos de nossos irmãos estão andando de luto o dia todo como diz a Palavra de Deus. A luta contra a carne é uma batalha infernal. Temos a compreensão de uma oportunidade tão grande que Deus nos deu. Esta se chama arrependimento. Paulo diz que é a longanimidade de Deus que nos conduz ao arrependimento. Às vezes pensamos que o Senhor não se incomoda com nossos pecados; se assim fazemos é por que desconhecemos sua santidade. Com o pecado não se brinca. A bíblia nos diz: “...eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo...(Gn4. 7). O verbo que dá origem a palavra arrependimento, em grego, é metanoeo, e é definido assim: se arrepender , incluindo as idéias de reflexão, contemplação, e mudança de mente, pensamento, por exemplo, do julgamento e do sentimento sobre aspectos morais com referência particular ao caráter e conduta do próprio penitente. Este ato não deve restringir-se apenas à mera tristeza pelo pecado, o arrependimento no sentido de contrição; mas implica uma mudança de pontos de vista, de pensamentos e de propósitos. É uma conseqüente mudança da predisposição. O salmista diz: “cria em mim ó Deus um coração puro, e renova dentro de mim um espírito reto”. Costumo dizer que um espírito reto, conduz um corpo reto.
Longe do pecado voluntário. Muitos líderes religiosos dizem aos seus seguidores que tristeza é arrependimento, mas não é! Paulo diz que "a tristeza segundo Deus opera arrependimento" (2 Cor. 7:10), por exemplo, a tristeza, segundo Deus, opera ou produz arrependimento, mas não é arrependimento! O terror judicial na consciência não é arrependimento. Ficar apavorados pela exposição verdadeira de seus erros e pedir perdão a Deus não significa que tal pessoa esteja arrependida. Deixar de lado alguns pecados grosseiros não é arrependimento. Os Fariseus dos dias de Jesus não viveram abertamente contra a lei moral, mas seus corações foram corruptos. Note o julgamento de Jesus contra eles: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia." A penitência não é arrependimento. O sofrimento, a labuta ou a dor que alguém voluntariamente se sujeita, ou ao qual é imposta pela autoridade como punição de suas faltas, ou como uma expressão de penitência; tais como: o jejum, flagelação, acorrentamento, etc. A penitência é um dos sete sacramentos da Igreja Romana." Arrependimento; esta é a palavra para nós, o povo de Deus. O salmista aqui no texto o qual meditamos nos diz: "Não me desampares Senhor; Deus meu, não te ausentes de mim. Apressa-te em socorrer-me, Senhor, salvação minha". Que este possa ser um ano de genuíno arrependimento para todos nós. Que nossa oração seja para sermos mais parecidos com Ele; e menos com o mundo. Deus nos abençoe.
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