Palavra do leitor
- 26 de julho de 2011
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Suicídio nos países nórdicos e fundamentalismo cristão
76 pessoas mortas em Oslo. E é claro que os cristãos nada têm a ver com isso.
Para protestantes, o cristianismo parou no 4º século e retornou no 15º. Nada que aconteceu nesse período de 11 ou 12 séculos diz respeito a eles. Seriam muito sangue e muita vergonha em suas mãos.
E sexta-feira passada Andrew Behring Breivik provocou uma chacina na Noruega.
Por certo ou um muçulmano ou um ateu provocaria maior alarde, chamaria mais atenção.
Partidos que contém cristãos de extrema-direita ganham força na Europa. O ódio ao estrangeiro é fomentado por eles.
Há pouco foi dito aqui na ULTIMATO sobre a "perigo" da secularização. Foi dito inclusive que esse problema é uma das causas principais dos suicídios nos países nórdicos.
Qualquer pesquisa fundamentada mostrará o clima e o tédio como principais fatores da taxa de suicídio nesses países. Melhor as mortes aqui por fome, violência e os constantes assaltos do que os suicídios de lá. Melhor porque o Brasil continua "cristão". Desde que as igrejas evangélicas continuem crescendo, as constantes mortes por descaso do Governo podem continuar.
O perigo é a secularização. O fundamentalismo cristão não é tão ruim; afinal, pelo menos o sujeito crê em Deus e em Jesus.
Tem um vídeo que circula na internet sobre a "ameaça muçulmana". Uma chamada à missão de "evangelizar o mundo" é feita ao final. As táticas do vídeo são bem semelhantes às de Hitler e Andrew Breivik.
Ou um ateu ou um homossexual cairia como uma luva nesse episódio norueguês. Domingo passado, as pregações estariam cheias de teorias sobre como ser ateu é ruim e a necessidade de "conversão", pois baseiam suas pregações na exclusividade, na demonização do Outro.
Não é cristão quem age como Jesus. Cristão é quem lê na cartilha teológica predominante, exclusivista e , paradoxalmente, anti-Jesus. Andrew Marin, de primeiro nome igual ao do norueguês, não deve ser considerado cristão. Ele põe em risco nossa doutrina fundamental de viver separado do mundo ou dos homossexuais.
Repleta de viúvas rejeitadas e velhos pobres, segue a igreja fazendo discípulos do fundamentalismo cristão "capetalista"(profeta Gentileza).
Para protestantes, o cristianismo parou no 4º século e retornou no 15º. Nada que aconteceu nesse período de 11 ou 12 séculos diz respeito a eles. Seriam muito sangue e muita vergonha em suas mãos.
E sexta-feira passada Andrew Behring Breivik provocou uma chacina na Noruega.
Por certo ou um muçulmano ou um ateu provocaria maior alarde, chamaria mais atenção.
Partidos que contém cristãos de extrema-direita ganham força na Europa. O ódio ao estrangeiro é fomentado por eles.
Há pouco foi dito aqui na ULTIMATO sobre a "perigo" da secularização. Foi dito inclusive que esse problema é uma das causas principais dos suicídios nos países nórdicos.
Qualquer pesquisa fundamentada mostrará o clima e o tédio como principais fatores da taxa de suicídio nesses países. Melhor as mortes aqui por fome, violência e os constantes assaltos do que os suicídios de lá. Melhor porque o Brasil continua "cristão". Desde que as igrejas evangélicas continuem crescendo, as constantes mortes por descaso do Governo podem continuar.
O perigo é a secularização. O fundamentalismo cristão não é tão ruim; afinal, pelo menos o sujeito crê em Deus e em Jesus.
Tem um vídeo que circula na internet sobre a "ameaça muçulmana". Uma chamada à missão de "evangelizar o mundo" é feita ao final. As táticas do vídeo são bem semelhantes às de Hitler e Andrew Breivik.
Ou um ateu ou um homossexual cairia como uma luva nesse episódio norueguês. Domingo passado, as pregações estariam cheias de teorias sobre como ser ateu é ruim e a necessidade de "conversão", pois baseiam suas pregações na exclusividade, na demonização do Outro.
Não é cristão quem age como Jesus. Cristão é quem lê na cartilha teológica predominante, exclusivista e , paradoxalmente, anti-Jesus. Andrew Marin, de primeiro nome igual ao do norueguês, não deve ser considerado cristão. Ele põe em risco nossa doutrina fundamental de viver separado do mundo ou dos homossexuais.
Repleta de viúvas rejeitadas e velhos pobres, segue a igreja fazendo discípulos do fundamentalismo cristão "capetalista"(profeta Gentileza).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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