Palavra do leitor
- 09 de novembro de 2010
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Submissão a Deus e respeito às autoridades
"Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação." (Rm 13. 1, 2)
Domingo passado manifestei (de forma bem irônica) a minha insatisfação caso a Dilma Rousseff ganhasse as eleições. Desde já digo que não nutro simpatia pelo outro candidato, José Serra. Mas eu tenho dificuldades com governos "terceirizados". Se existisse a possibilidade de um terceiro mandato, para mim seria mais fácil votar no Lula, do que em alguém que, aparentemente, parece ser um candidato fabricado, criado, inventado etc.
Mas às 20h13min do dia 31 de outubro de 2010, todos os brasileiros tiveram a notícia: Dilma havia sido eleita com 56% dos votos válidos. Aconteceu no dia em que os protestantes (nós) se recordam da Reforma e no dia em que a petizada, em geral, festeja o Dia das Bruxas. Caramba! Quando (mais tarde) ouvi a notícia, a cabeça girou, o estômago embrulhou, e os dedos manifestaram a insatisfação no Twitter.
Logo a noite passou e veio a manhã. E estava eu na faculdade e a TV da lanchonete bombardeava, em todos os canais, a laureada notícia: DILMA, PRESIDENTA DO BRASIL... . Enquanto eu, ainda, tentava digerir a notícia, surgiu em minha mente o texto bíblico transcrito acima em nossa pastoral. O mesmo deixa claro que os cristãos têm uma razão clara para que se submetam e respeitem às autoridades governantes: o próprio Deus é a fonte da estrutura governamental da sociedade (Pv 8.15-16; Dn 2.21) e a rebelião contra as autoridades instituídas, implica em rebelião contra a ordenação divina. A autoridade governamental existe para o bem da sociedade. Essa é a sua função e Paulo admitiu que esse mister pode ser realizado, em termos práticos, mesmo que seus governantes não sejam cristãos professos. E mais, nas instruções ao seu tutelado, Timóteo, Paulo ainda diz que devemos orar, “... em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2.1,2).
Assim, a insatisfação deu lugar à submissão e a irreverência deu lugar ao respeito em meu coração. Sinceramente, desejo (e oro) que Dilma Rousseff seja uma Presidenta que ame, verdadeiramente, o Brasil e que revele isso através do seu governo. Portanto, lembremos: Ao sermos submissos e respeitosos para com as autoridades instituídas, agradaremos a Deus e reconheceremos a sua santa e providente ordenança.
Domingo passado manifestei (de forma bem irônica) a minha insatisfação caso a Dilma Rousseff ganhasse as eleições. Desde já digo que não nutro simpatia pelo outro candidato, José Serra. Mas eu tenho dificuldades com governos "terceirizados". Se existisse a possibilidade de um terceiro mandato, para mim seria mais fácil votar no Lula, do que em alguém que, aparentemente, parece ser um candidato fabricado, criado, inventado etc.
Mas às 20h13min do dia 31 de outubro de 2010, todos os brasileiros tiveram a notícia: Dilma havia sido eleita com 56% dos votos válidos. Aconteceu no dia em que os protestantes (nós) se recordam da Reforma e no dia em que a petizada, em geral, festeja o Dia das Bruxas. Caramba! Quando (mais tarde) ouvi a notícia, a cabeça girou, o estômago embrulhou, e os dedos manifestaram a insatisfação no Twitter.
Logo a noite passou e veio a manhã. E estava eu na faculdade e a TV da lanchonete bombardeava, em todos os canais, a laureada notícia: DILMA, PRESIDENTA DO BRASIL... . Enquanto eu, ainda, tentava digerir a notícia, surgiu em minha mente o texto bíblico transcrito acima em nossa pastoral. O mesmo deixa claro que os cristãos têm uma razão clara para que se submetam e respeitem às autoridades governantes: o próprio Deus é a fonte da estrutura governamental da sociedade (Pv 8.15-16; Dn 2.21) e a rebelião contra as autoridades instituídas, implica em rebelião contra a ordenação divina. A autoridade governamental existe para o bem da sociedade. Essa é a sua função e Paulo admitiu que esse mister pode ser realizado, em termos práticos, mesmo que seus governantes não sejam cristãos professos. E mais, nas instruções ao seu tutelado, Timóteo, Paulo ainda diz que devemos orar, “... em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2.1,2).
Assim, a insatisfação deu lugar à submissão e a irreverência deu lugar ao respeito em meu coração. Sinceramente, desejo (e oro) que Dilma Rousseff seja uma Presidenta que ame, verdadeiramente, o Brasil e que revele isso através do seu governo. Portanto, lembremos: Ao sermos submissos e respeitosos para com as autoridades instituídas, agradaremos a Deus e reconheceremos a sua santa e providente ordenança.
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