Palavra do leitor
- 22 de outubro de 2010
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Sua ficha é limpa?
Estamos às portas do segundo turno, o pleito que elegerá o novo presidente do Brasil, e parece-me que estes devem ser dias de reflexão.
Como sempre, somente depois da Copa do Mundo, os temas mais importantes, como as eleições 2010, ocuparam as manchetes dos jornais. Dentre os muitos assuntos que dominaram a mídia e as discussões envolvendo os políticos brasileiros, a lei complementar 135, que ficou conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, foi um dos mais discutidos.
Ela nasceu de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu cerca de dois milhões de assinaturas. O projeto, tenta impedir que políticos com condenação na justiça possam concorrer às eleições. Ouvi muitas histórias sobre quem não teria direito de disputar cargos eletivos por causa do seu histórico. Infelizmente, as coisas não saíram como esperávamos, mas, ainda assim, essa lei foi um grande avanço.
A referida lei suscita algumas questões muito sérias: Será que nós eleitores temos ficha limpa? Será que a frase atribuída ao filósofo francês Joseph-Marie de Maistre: “Cada povo tem o governo que merece”, é verdadeira? Será que os políticos “ficha suja” não refletem apenas a nossa própria ficha?
Entendo que, para escolher aqueles que nos governarão, precisamos ter um senso crítico aguçado, mas entendo, também, que antes de nos preocuparmos com a ficha limpa daqueles que nos governarão (assunto que ajuda a vender jornais e revistas de fofocas e dar audiência a programas de televisão que gostam de explorar o tema) precisamos reavaliar a nossa vida. Precisamos analisar criteriosamente a nossa “ficha”.
Devemos corrigir os nossos hábitos, pagar as nossas contas e não aceitar, nem mesmo, pequenos subornos, pelo contrário, precisamos nos arrepender dos nossos pecados e andar em novidade de vida.
Segundo James Packer: “A palavra arrependimento no Novo Testamento significa mudança de mente, de forma que as ideias, valores, metas e costumes são alterados e toda a vida é vivida de modo diferente. A mudança é radical, tanto interior como exteriormente; ânimo e opinião, vontade e afetos, conduta e estilo de vida, motivos e propósitos são todos envolvidos. Arrependimento significa começo de uma nova vida” – (Teologia Concisa, p.152).
Entendo que os nossos políticos precisam ter ficha limpa sim, mas espero, sinceramente, que o povo brasileiro deixe de ser conhecido como o povo do jeitinho, para ser o povo da justiça e da verdade, ou seja, que todos nós tenhamos ficha limpa.
Como sempre, somente depois da Copa do Mundo, os temas mais importantes, como as eleições 2010, ocuparam as manchetes dos jornais. Dentre os muitos assuntos que dominaram a mídia e as discussões envolvendo os políticos brasileiros, a lei complementar 135, que ficou conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, foi um dos mais discutidos.
Ela nasceu de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu cerca de dois milhões de assinaturas. O projeto, tenta impedir que políticos com condenação na justiça possam concorrer às eleições. Ouvi muitas histórias sobre quem não teria direito de disputar cargos eletivos por causa do seu histórico. Infelizmente, as coisas não saíram como esperávamos, mas, ainda assim, essa lei foi um grande avanço.
A referida lei suscita algumas questões muito sérias: Será que nós eleitores temos ficha limpa? Será que a frase atribuída ao filósofo francês Joseph-Marie de Maistre: “Cada povo tem o governo que merece”, é verdadeira? Será que os políticos “ficha suja” não refletem apenas a nossa própria ficha?
Entendo que, para escolher aqueles que nos governarão, precisamos ter um senso crítico aguçado, mas entendo, também, que antes de nos preocuparmos com a ficha limpa daqueles que nos governarão (assunto que ajuda a vender jornais e revistas de fofocas e dar audiência a programas de televisão que gostam de explorar o tema) precisamos reavaliar a nossa vida. Precisamos analisar criteriosamente a nossa “ficha”.
Devemos corrigir os nossos hábitos, pagar as nossas contas e não aceitar, nem mesmo, pequenos subornos, pelo contrário, precisamos nos arrepender dos nossos pecados e andar em novidade de vida.
Segundo James Packer: “A palavra arrependimento no Novo Testamento significa mudança de mente, de forma que as ideias, valores, metas e costumes são alterados e toda a vida é vivida de modo diferente. A mudança é radical, tanto interior como exteriormente; ânimo e opinião, vontade e afetos, conduta e estilo de vida, motivos e propósitos são todos envolvidos. Arrependimento significa começo de uma nova vida” – (Teologia Concisa, p.152).
Entendo que os nossos políticos precisam ter ficha limpa sim, mas espero, sinceramente, que o povo brasileiro deixe de ser conhecido como o povo do jeitinho, para ser o povo da justiça e da verdade, ou seja, que todos nós tenhamos ficha limpa.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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