Palavra do leitor
- 05 de fevereiro de 2007
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Streap tease da alma
Eu creio no sacrifício de Jesus na cruz do calvário para me salvar, mas tenho deixado de acreditar no meu sacrifício humano em agradá-lo. Acho que estou passando por um processo de metamorfose, tentando sair do “casulo” para aspirar os ares da liberdade que há em Cristo Jesus, liberdade esta que jamais deve ser confundida com libertinagem, que é o puro desenfreamento de viver como se Deus não existisse. Pelo que mostra a Palavra, o encontro de Jesus com o marginal da cruz, a mulher adúltera e o cobrador de impostos (Zaqueu, que era ladrão confesso) foram indiscutivelmente mais espiritualizados do que com o encontro dele com os fariseus (grande classe de religiosos da época).
Os fariseus, ao usarem a capa da moralidade, não se acharam doentes o suficiente para entenderem que precisavam “nascer de novo” (ou seja, arrepender-se dos seus pecados e aceitarem o sacrifício de Jesus como único meio de salvá-los da condenação eterna). Já a adúltera, por exemplo, ainda com as “vestes sujas” do pecado cometido, recebeu de Jesus o perdão para todos os seus delitos, inclusive o do adultério. Por tabela, ficou isenta de ser apedrejada, já que as pedras que seriam arremessados contra ela, permaneceram nas mãos daqueles que se achavam os “mauricinhos” da moralidade, os quais, quando confrontados pelo Senhor (“quem não tiver pecado, atire a primeira pedra), sairam um a um, a começar do mais velho.
Aprendo com os pecadores citados anteriormente (ladrão da cruz, adúltera e Zaqueu), que Deus sempre nos dá uma chance para recomeçar, mas nunca para continuar na mesma vida de erro. Não há quem possa se esconder das lentes de Deus e, quanto mais nos aproximamos delas, mais evidenciada fica a nossa pobreza, fraqueza e finitude. É por isso que nunca devemos deixar de recorrer a Jesus para pedi-lo perdão. Essas lentes nos dissecam de tal forma que nenhuma célula sequer do nosso corpo fica fora da amplitude dessa investigação.
A lente do BBB (Big Brother Brasil) expõe apenas o exterior; as dele, vão bem mais fundo, expondo o interior, com todas as suas pretensões, anseios, pensamentos. Para se expor às lentes do BBB, há até concursos, já que existe um prêmio para o vencedor. Já às lentes de Deus, todos correm ou tentam fugir delas (e certamente sem sucesso), pois elas revelam também o nosso lado sombrio, aquele que só nós mesmos conhecemos. Tirar as “roupas” da justiça própria não é tarefa fácil, pois temos receios que as rugas, estrias e celulites da alma sejam enxergadas. Não esqueçamos que o dermatologista do céu faz, como ninguém, peeling, enxerto, lipoaspiração, plástica e aplicação de colágeno e botóx. O tratamento é gratuito e, mesmo que possa doer, visto que a anestesia nem sempre funciona, o resultado é positivo e progressivo. Só assim poderemos encontrar a fórmula da eterna juventude. Será que estamos preparados para esse tratamento? Fugir dele não é recomendável.
Os fariseus, ao usarem a capa da moralidade, não se acharam doentes o suficiente para entenderem que precisavam “nascer de novo” (ou seja, arrepender-se dos seus pecados e aceitarem o sacrifício de Jesus como único meio de salvá-los da condenação eterna). Já a adúltera, por exemplo, ainda com as “vestes sujas” do pecado cometido, recebeu de Jesus o perdão para todos os seus delitos, inclusive o do adultério. Por tabela, ficou isenta de ser apedrejada, já que as pedras que seriam arremessados contra ela, permaneceram nas mãos daqueles que se achavam os “mauricinhos” da moralidade, os quais, quando confrontados pelo Senhor (“quem não tiver pecado, atire a primeira pedra), sairam um a um, a começar do mais velho.
Aprendo com os pecadores citados anteriormente (ladrão da cruz, adúltera e Zaqueu), que Deus sempre nos dá uma chance para recomeçar, mas nunca para continuar na mesma vida de erro. Não há quem possa se esconder das lentes de Deus e, quanto mais nos aproximamos delas, mais evidenciada fica a nossa pobreza, fraqueza e finitude. É por isso que nunca devemos deixar de recorrer a Jesus para pedi-lo perdão. Essas lentes nos dissecam de tal forma que nenhuma célula sequer do nosso corpo fica fora da amplitude dessa investigação.
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