Palavra do leitor
- 19 de setembro de 2011
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Sou um servo inútil
Na linguagem de um conhecido repórter/radialista policial local, os infratores (por latrocínio, assassinato, tráfico de drogas e órgãos ...) são chamados de “almas sebosas”.
Embora eu nunca tenha cometido as transgressões citadas anteriormente, já pratiquei outros muitos pecados, e alguns tornei a repetir mesmo depois de convertido. Por isto, não parece estranho que eu me sinta às vezes parecido com uma dessas “almas” ...
Aliás, foi Jesus quem disse acerca da raça humana, da qual faço parte: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem ?” (Mateus 7:11)
Teologicamente, a conversão não me tornou um ser perfeito. Na verdade, continuo sendo o que sempre fui: um pecador, só que agora redimido pelo sangue de Jesus, e selado com o Espírito Santo, que me ajuda a lutar contra o pecado e as tentações do mundo, da carne e do diabo.
E nesta caminhada de fé, já passei por vários desertos, e o caminho para a Canaã celestial ainda continua árduo, e sofro pela incompreensão de alguns irmãos na fé (e por descrentes também), aos quais defendo-me com a Palavra: “Quem és tu, que julgas o servo alheio ? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar” (Romanos 14:4).
O que mudou, então, após a minha conversão ?
Com a consciência da minha imperfeição (antes cauterizada pelo pecado), e da minha incapacidade de agradar a Deus pelo que sou e faço, hoje, ao menos, foco o meu propósito em glorificá-lO quando recebo elogio por alguma conduta condizente com a fé cristã, visto não existir mérito em mim, pois, como afirmam as Escrituras: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (2 Cor. 4:7), pois Ele deu a “... conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou” (Romanos 9:23).
Portanto, toda honra e toda a glória pertencem exclusivamente ao Senhor Jesus. Assim, “... longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gálatas 6:14)
Para quem vive buscando glórias terrenas, e diz-se cristão, é oportuno que medite na seguinte citação bíblica: “Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer” (Lucas 17:10).
Assim, por ainda não ter feito sequer tudo o que me foi ordenado fazer (aliás, erro todos os dias, por ações, omissões e pensamentos), o meu senso de inutilidade torna-se ainda maior.
Por isto, também identifico-me com o publicano citado na seguinte parábola proferida por Jesus: “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador ! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18:9-14)
“É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
Embora eu nunca tenha cometido as transgressões citadas anteriormente, já pratiquei outros muitos pecados, e alguns tornei a repetir mesmo depois de convertido. Por isto, não parece estranho que eu me sinta às vezes parecido com uma dessas “almas” ...
Aliás, foi Jesus quem disse acerca da raça humana, da qual faço parte: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem ?” (Mateus 7:11)
Teologicamente, a conversão não me tornou um ser perfeito. Na verdade, continuo sendo o que sempre fui: um pecador, só que agora redimido pelo sangue de Jesus, e selado com o Espírito Santo, que me ajuda a lutar contra o pecado e as tentações do mundo, da carne e do diabo.
E nesta caminhada de fé, já passei por vários desertos, e o caminho para a Canaã celestial ainda continua árduo, e sofro pela incompreensão de alguns irmãos na fé (e por descrentes também), aos quais defendo-me com a Palavra: “Quem és tu, que julgas o servo alheio ? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar” (Romanos 14:4).
O que mudou, então, após a minha conversão ?
Com a consciência da minha imperfeição (antes cauterizada pelo pecado), e da minha incapacidade de agradar a Deus pelo que sou e faço, hoje, ao menos, foco o meu propósito em glorificá-lO quando recebo elogio por alguma conduta condizente com a fé cristã, visto não existir mérito em mim, pois, como afirmam as Escrituras: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (2 Cor. 4:7), pois Ele deu a “... conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou” (Romanos 9:23).
Portanto, toda honra e toda a glória pertencem exclusivamente ao Senhor Jesus. Assim, “... longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gálatas 6:14)
Para quem vive buscando glórias terrenas, e diz-se cristão, é oportuno que medite na seguinte citação bíblica: “Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer” (Lucas 17:10).
Assim, por ainda não ter feito sequer tudo o que me foi ordenado fazer (aliás, erro todos os dias, por ações, omissões e pensamentos), o meu senso de inutilidade torna-se ainda maior.
Por isto, também identifico-me com o publicano citado na seguinte parábola proferida por Jesus: “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador ! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18:9-14)
“É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
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