Palavra do leitor
- 11 de maio de 2023
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Sou tão antifrágil!
"A geração do tiktok, das redes sociais, do imediatismo, da felicidade fluida e dos discursos inflamados da diversidade se esquece ou tem se esquecido ou sido esquecida de que não se alcança a mesma (a diversidade) sem a percepção das diferenças, do não e do fazer o que é certo’’.
1 Coríntios 3.1-23
A convivência com as pessoas sempre pode e nos ofertam oportunidades ou condições para observar a nossa realidade. Mais recentemente, enquanto escutava, a partir do episódio a qual envolveu a filha da minha amiga, quando ao entregar um trabalho e ter sido dito pela professora de que o mesmo deveria ser refeito.
De pronto e imediato, houve um turbilhão, tanto dela quanto dos demais alunos, que não tiveram os trabalhos aceitos, e, diante da situação, os ecos de indignação ou os gatilhos, como se a professora tivesse de ser mandada para a guilhotina, por ter incorrido no pecado capital de dizer não aos deuses da pós modernidade. Decerto, todos estamos sujeitos a erros, a equívocos, a falhas a dias maus e faz parte. Agora, o que me inquietou e intrigou se pautou na maneira como a turma da diversidade e de seus condicionados agem.
Basta uma abordagem desmerecedora de aprovação e, implacavelmente, colocam o prédio abaixo. Não e não! Não podemos ser contrariados! Não podemos ser corrigidos! Não podemos ser chamados a atenção! Afinal de contas, são tão antifrágeis que qualquer um que arranhe os castelos narcisistas de uma geração perdida nos labirintos de informações, deve ser punido exemplarmente.
Então, qual o efeito de uma realidade desenhada sobre os vazios do tiktok, as ilusões de que todos somos bem resolvidos, de que o outro faz parte de um meio e descartável? Em poucas palavras, pessoas sem a capacidade de escutar as diferenças e discernir o quanto isso nos enriquece, sem a capacidade de dialogar com as emoções e o raciocínio, porque não há o caminho das virtudes e o mais tímido gesto referente a moralidade deve ser soterrado.
Então, como apregoar sobre diversidade, quando as diferenças são rechaçadas, quando a verdade objetiva deve ser silenciada, quando a liberdade de expressão deformada para não permitir a ofensa, o insulto, a divergência, a oposição, o está errado, o refaça, o não foi isso que pedi? Atentemos o quanto não se aceita posições diferentes, por exemplo, das pautas feministas, LGBTQIA+, raciais, etnias, religiões não atreladas a tradição judaico-cristã ou será que exagero?
Ao retomar a falar do ocorrido com a filha da minha amiga, os alunos, obviamente, insatisfeitos, por causa do não, partiram para o ataque e reivindicaram, inclusive, a cabeça da professora, com pais indo à diretoria para querer justificativas de tamanha absurdo, até porque são e somos tão antifrágeis que escutar o não ao que não me agrada pode ser o fim da picada. Aliás, dentro do variado contexto evangélico, também, não lidamos com uma geração de ditos evangélicos aversivos a qualquer questão de confronto, de ir à direção oposta de suas ideias?
Quiçá, encontramos ampla justificativa para as profecias e as pregações adequadas a fazer vistas grossas, compromissadas a entreter e não firmar sólidas transformações e libertações. Por fim, o texto de 1 Coríntios 12.12-27 enfatiza as nuances do Corpo de Cristo e isto deve vir formado com equilíbrio, maturidade e superação, conforme se observa no texto de 1 Coríntios 3.1-23.
1 Coríntios 3.1-23
A convivência com as pessoas sempre pode e nos ofertam oportunidades ou condições para observar a nossa realidade. Mais recentemente, enquanto escutava, a partir do episódio a qual envolveu a filha da minha amiga, quando ao entregar um trabalho e ter sido dito pela professora de que o mesmo deveria ser refeito.
De pronto e imediato, houve um turbilhão, tanto dela quanto dos demais alunos, que não tiveram os trabalhos aceitos, e, diante da situação, os ecos de indignação ou os gatilhos, como se a professora tivesse de ser mandada para a guilhotina, por ter incorrido no pecado capital de dizer não aos deuses da pós modernidade. Decerto, todos estamos sujeitos a erros, a equívocos, a falhas a dias maus e faz parte. Agora, o que me inquietou e intrigou se pautou na maneira como a turma da diversidade e de seus condicionados agem.
Basta uma abordagem desmerecedora de aprovação e, implacavelmente, colocam o prédio abaixo. Não e não! Não podemos ser contrariados! Não podemos ser corrigidos! Não podemos ser chamados a atenção! Afinal de contas, são tão antifrágeis que qualquer um que arranhe os castelos narcisistas de uma geração perdida nos labirintos de informações, deve ser punido exemplarmente.
Então, qual o efeito de uma realidade desenhada sobre os vazios do tiktok, as ilusões de que todos somos bem resolvidos, de que o outro faz parte de um meio e descartável? Em poucas palavras, pessoas sem a capacidade de escutar as diferenças e discernir o quanto isso nos enriquece, sem a capacidade de dialogar com as emoções e o raciocínio, porque não há o caminho das virtudes e o mais tímido gesto referente a moralidade deve ser soterrado.
Então, como apregoar sobre diversidade, quando as diferenças são rechaçadas, quando a verdade objetiva deve ser silenciada, quando a liberdade de expressão deformada para não permitir a ofensa, o insulto, a divergência, a oposição, o está errado, o refaça, o não foi isso que pedi? Atentemos o quanto não se aceita posições diferentes, por exemplo, das pautas feministas, LGBTQIA+, raciais, etnias, religiões não atreladas a tradição judaico-cristã ou será que exagero?
Ao retomar a falar do ocorrido com a filha da minha amiga, os alunos, obviamente, insatisfeitos, por causa do não, partiram para o ataque e reivindicaram, inclusive, a cabeça da professora, com pais indo à diretoria para querer justificativas de tamanha absurdo, até porque são e somos tão antifrágeis que escutar o não ao que não me agrada pode ser o fim da picada. Aliás, dentro do variado contexto evangélico, também, não lidamos com uma geração de ditos evangélicos aversivos a qualquer questão de confronto, de ir à direção oposta de suas ideias?
Quiçá, encontramos ampla justificativa para as profecias e as pregações adequadas a fazer vistas grossas, compromissadas a entreter e não firmar sólidas transformações e libertações. Por fim, o texto de 1 Coríntios 12.12-27 enfatiza as nuances do Corpo de Cristo e isto deve vir formado com equilíbrio, maturidade e superação, conforme se observa no texto de 1 Coríntios 3.1-23.
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