Palavra do leitor
- 03 de março de 2009
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Sou pastor e sou dizimista
Infelizmente a imagem dos pastores está cada vez mais degradada. Graças aos aproveitadores que se multiplicam como uma verdadeira praga. Basta apenas colocar um livro de capa preta debaixo do braço e aparentar piedade (repetindo trejeitos, fala e vestuário característicos de uma determinada subcultura cristã). Muitos espertalhões têm mudado sua condição social e até mesmo enriquecido com suas campanhas sacrificiais, simplesmente porque muitos de seus seguidores são biblicamente analfabetos e conservados assim.
Digo na Igreja em que sirvo como pastor que não dependo de meus irmãos para viver. Não dependo dos dízimos e das ofertas para colocar um prato de comida em minha mesa. Repito que dependo exclusivamente do Senhor da Igreja: Jesus Cristo. Tem sido assim até o presente momento em que escrevo estas linhas.
O fiz motivado pela visão de alguém que disse que não é dizimista e, ainda assim, não é ladrão. Sou dizimista, mas não o faço apenas por medo de estar roubando a Deus. O faço por gratidão porque "até aqui me ajudou o Senhor". O dízimo é o símbolo da fidelidade de Deus para comigo. Além do que, me dá autoridade espiritual para pregar sobre o assunto pois muitas de minhas ovelhas sabem se estou falando a verdade ou não.
Tudo bem, acredito que muitos acreditem que o NT "caducou" o escritores do AT. Por isso, devem fazer ofertas com alegria, mediante a prosperidade que Deus lhes deu, mas ninguém disse na Bíblia que os dízimos enriquecem quem o devolve nem que quem não o dá nunca seria rico. Isto porque Deus não está encaixotado à convenções econômicas. Se isso fosse regra, todos seríamos dizimistas, sem dúvida. O dízimo é uma questão de fé, é isto. Não existe regra para muita coisas pois existem pessoas que são generosas mesmo não sendo crentes, assim como crentes amantes do dinheiro, avarentos. Tudo é uma questão de motivação.
Espero que os que não dão dízimo o façam porque o Espírito Santo lhes tenha orientado para isto e não porque determinados pastores estejam enriquecendo às suas custas e/ou por despeito, inveja, avareza e coisas que o valham.
Quando acompanho discussões como esta, mais convicto fico de que determinados líderes estão fazendo estragos em mão dupla. Estão empobrecendo seus liderados - criando uma nação de frustrados potenciais - e, ao mesmo tempo, dando motivos para que outros racionalizem e sejam negligentes para com sua disposição na obediência à Palavra de Deus.
Não nasci com carteira da ordem dos pastores batistas cariocas, mas desde os nove anos de idade sou crente evangélico e nunca me senti roubado e enganado porque meus pastores tinham um salário proveniente de parte dos dízimos. E mesmo que muitos tenham se locupletado, eles terão de prestar contas a Deus, se não prestaram a seus irmãos.
Nunca sequer imaginei que seria pastor. Tenho uma profissão e dela consegui, pela Graça, viver e ajudar minha família, sempre tentando ser fiel (muitas vezes falhei). Hoje sirvo a Deus como pastor e O agradeço pela fidelidade de boa parte dos membros da Igreja que, por gratidão e obediência à Palavra, são instrumentos de Deus para abençoar minha família e eu. Este convencimento é obra do Espírito.
Creio que Deus é capaz de nos sustentar de várias maneiras, com ou sem dinheiro. Mesmo com quem defenda a extinção dos dízimos e, mais tarde, das ofertas também, Deus é o provedor da minha casa e da casa de meus irmãos em Cristo. Isto nunca mudará porque toda boa dádiva e todo dom perfeito vem dAquele que não sofre mudança nem tem qualquer sombra de variação.
Digo na Igreja em que sirvo como pastor que não dependo de meus irmãos para viver. Não dependo dos dízimos e das ofertas para colocar um prato de comida em minha mesa. Repito que dependo exclusivamente do Senhor da Igreja: Jesus Cristo. Tem sido assim até o presente momento em que escrevo estas linhas.
O fiz motivado pela visão de alguém que disse que não é dizimista e, ainda assim, não é ladrão. Sou dizimista, mas não o faço apenas por medo de estar roubando a Deus. O faço por gratidão porque "até aqui me ajudou o Senhor". O dízimo é o símbolo da fidelidade de Deus para comigo. Além do que, me dá autoridade espiritual para pregar sobre o assunto pois muitas de minhas ovelhas sabem se estou falando a verdade ou não.
Tudo bem, acredito que muitos acreditem que o NT "caducou" o escritores do AT. Por isso, devem fazer ofertas com alegria, mediante a prosperidade que Deus lhes deu, mas ninguém disse na Bíblia que os dízimos enriquecem quem o devolve nem que quem não o dá nunca seria rico. Isto porque Deus não está encaixotado à convenções econômicas. Se isso fosse regra, todos seríamos dizimistas, sem dúvida. O dízimo é uma questão de fé, é isto. Não existe regra para muita coisas pois existem pessoas que são generosas mesmo não sendo crentes, assim como crentes amantes do dinheiro, avarentos. Tudo é uma questão de motivação.
Espero que os que não dão dízimo o façam porque o Espírito Santo lhes tenha orientado para isto e não porque determinados pastores estejam enriquecendo às suas custas e/ou por despeito, inveja, avareza e coisas que o valham.
Quando acompanho discussões como esta, mais convicto fico de que determinados líderes estão fazendo estragos em mão dupla. Estão empobrecendo seus liderados - criando uma nação de frustrados potenciais - e, ao mesmo tempo, dando motivos para que outros racionalizem e sejam negligentes para com sua disposição na obediência à Palavra de Deus.
Não nasci com carteira da ordem dos pastores batistas cariocas, mas desde os nove anos de idade sou crente evangélico e nunca me senti roubado e enganado porque meus pastores tinham um salário proveniente de parte dos dízimos. E mesmo que muitos tenham se locupletado, eles terão de prestar contas a Deus, se não prestaram a seus irmãos.
Nunca sequer imaginei que seria pastor. Tenho uma profissão e dela consegui, pela Graça, viver e ajudar minha família, sempre tentando ser fiel (muitas vezes falhei). Hoje sirvo a Deus como pastor e O agradeço pela fidelidade de boa parte dos membros da Igreja que, por gratidão e obediência à Palavra, são instrumentos de Deus para abençoar minha família e eu. Este convencimento é obra do Espírito.
Creio que Deus é capaz de nos sustentar de várias maneiras, com ou sem dinheiro. Mesmo com quem defenda a extinção dos dízimos e, mais tarde, das ofertas também, Deus é o provedor da minha casa e da casa de meus irmãos em Cristo. Isto nunca mudará porque toda boa dádiva e todo dom perfeito vem dAquele que não sofre mudança nem tem qualquer sombra de variação.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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