Palavra do leitor
- 22 de janeiro de 2008
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"Sou a favor do abôrto, e daí?"
Tenho razões de sobra para defender o abôrto. Minha afirmação, acredite, é baseada na Bíblia.
Já passei por essa experiência e posso afirmar, que não me arrependí em nenhuma da vêzes. Estou com a consciência limpa e tranquila.
Que bom que você está me dando a oportunidade de te explicar...
Um homem, que pretendia atravessar o deserto em um camelo, viajou durante todo o dia sob o escaldante sol e, as sete da noite, resolveu parar, descansar e dormir.
Fincou quatro estacas, armou sua barraca, amarrou o camelo e logo pôs-se a dormir.
Meia noite, sentiu um cotucão na barriga; percebeu que o camelo havia posto a cabeça dentro da barraca. Chegou até a fazer um carinho no animal.
Voltou a dormir até que, as três horas da manhã, sentiu novamente outro cotucão. Percebeu que desta vez, o camelo estava com as duas patas dianteiras dentro da barraca. Por estar muito frio e sentindo pena do animal, não se importou em dividir a barraca com o mesmo.
As cinco horas da manhã, acordando, sentiu o sol a ferir-lhe os olhos e espantado exclamou:
- Óh, roubaram minha barraca!
Não notando a presença do animal, voltou a exclamar:
- Óh, roubaram meu camelo!
Olhando para o outro lado percebeu que a barraca ainda estava no lugar.
- Pelo menos só roubaram o camelo!
Ao começar a desmontar a barraca, espantado constatou que o camelo estivera sossegadamente dormindo dentro dela, empurrando-o para fora durante a noite.
... ... ... ... ...
Na primeira viagem que fiz à São Paulo, aos quatorze (já naquele tempo), fiquei espantado com o mau cheiro que do rio exalava. Porém, conforme o ônibus trafegava na marginal, derrepente percebí que o cheiro sumiu!
... ... ... ... ...
O que essas duas histórias têm a ver com o abôrto? Tudo!
O pecado é como o camelo que aos poucos, sorrateiramente, entra em nossa vida. Se não o resistimos, ele vai tomando conta do nosso coração, expulsando a santidade e presença de Deus que em nós habita. Quando percebemos, ele já se tornou o dono do local. Quanto ao cheiro do rio Tietê, o mesmo não some.....nossos pulmões é que vão se acostumando aos poucos com ele, fazendo com que não percebamos sua presença, ou então, não nos incomodemos mais com ele, ou, pior ainda, nos acostumemos com o mesmo.
"...o pecado, uma vez consumado, gera a morte. (Tg 1.15).
Temos uma escolha a fazer com a nossa vida espiritual:
1- A semente do Espírito, que gera vida;
2- A semente do pecado, que gera morte.
Espiritualmente, engravidaremos de uma delas! A gravidez trará um fruto. Se a semente foi espiritual, de Cristo, podemos esperar consequências positivas. Se a semente foi carnal, do diabo, um dia o fruto do pecado baterá a nossa porta, a não ser que tomemos a seguinte decisão: abortar! Isso mesmo, abortar o pecado! Abortar fere, dói, sangra, magoa, mata... Abortar o pecado, é uma decisão necessária, já que na concepção, não demos ouvido suficiente ao Espírito Santo, deixando a semente do mal, gerar em nós o fruto do pecado.
Na verdade, deveríamos estar vivendo uma vida de santidade e fidelidade tal, que nenhuma possibilidade de adultério espiritual, viésse nos engodar, afastando-nos da presença de Jesus.
Se você pecou, creia, ainda não é tarde, ainda não é o fim. O Espírito Santo (se Lhe for permitido), arrancará de você todo fruto do pecado, limpando-o para que você dê bons frutos para Deus.
Como o Espírito Santo realiza em nós esse "abôrto"? Quando reconhecemos, nos arrependemos, confessamos, pedimos perdão e abandonamos a prática do pecado.
...a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.(Is 6.7)
...para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; (Rm 6.6)
Deus nos ajude a gerarmos apenas, filhos da luz! Orem por mim, acabei de "abortar" mais um pecado...
Já passei por essa experiência e posso afirmar, que não me arrependí em nenhuma da vêzes. Estou com a consciência limpa e tranquila.
Que bom que você está me dando a oportunidade de te explicar...
Um homem, que pretendia atravessar o deserto em um camelo, viajou durante todo o dia sob o escaldante sol e, as sete da noite, resolveu parar, descansar e dormir.
Fincou quatro estacas, armou sua barraca, amarrou o camelo e logo pôs-se a dormir.
Meia noite, sentiu um cotucão na barriga; percebeu que o camelo havia posto a cabeça dentro da barraca. Chegou até a fazer um carinho no animal.
Voltou a dormir até que, as três horas da manhã, sentiu novamente outro cotucão. Percebeu que desta vez, o camelo estava com as duas patas dianteiras dentro da barraca. Por estar muito frio e sentindo pena do animal, não se importou em dividir a barraca com o mesmo.
As cinco horas da manhã, acordando, sentiu o sol a ferir-lhe os olhos e espantado exclamou:
- Óh, roubaram minha barraca!
Não notando a presença do animal, voltou a exclamar:
- Óh, roubaram meu camelo!
Olhando para o outro lado percebeu que a barraca ainda estava no lugar.
- Pelo menos só roubaram o camelo!
Ao começar a desmontar a barraca, espantado constatou que o camelo estivera sossegadamente dormindo dentro dela, empurrando-o para fora durante a noite.
... ... ... ... ...
Na primeira viagem que fiz à São Paulo, aos quatorze (já naquele tempo), fiquei espantado com o mau cheiro que do rio exalava. Porém, conforme o ônibus trafegava na marginal, derrepente percebí que o cheiro sumiu!
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O que essas duas histórias têm a ver com o abôrto? Tudo!
O pecado é como o camelo que aos poucos, sorrateiramente, entra em nossa vida. Se não o resistimos, ele vai tomando conta do nosso coração, expulsando a santidade e presença de Deus que em nós habita. Quando percebemos, ele já se tornou o dono do local. Quanto ao cheiro do rio Tietê, o mesmo não some.....nossos pulmões é que vão se acostumando aos poucos com ele, fazendo com que não percebamos sua presença, ou então, não nos incomodemos mais com ele, ou, pior ainda, nos acostumemos com o mesmo.
"...o pecado, uma vez consumado, gera a morte. (Tg 1.15).
Temos uma escolha a fazer com a nossa vida espiritual:
1- A semente do Espírito, que gera vida;
2- A semente do pecado, que gera morte.
Espiritualmente, engravidaremos de uma delas! A gravidez trará um fruto. Se a semente foi espiritual, de Cristo, podemos esperar consequências positivas. Se a semente foi carnal, do diabo, um dia o fruto do pecado baterá a nossa porta, a não ser que tomemos a seguinte decisão: abortar! Isso mesmo, abortar o pecado! Abortar fere, dói, sangra, magoa, mata... Abortar o pecado, é uma decisão necessária, já que na concepção, não demos ouvido suficiente ao Espírito Santo, deixando a semente do mal, gerar em nós o fruto do pecado.
Na verdade, deveríamos estar vivendo uma vida de santidade e fidelidade tal, que nenhuma possibilidade de adultério espiritual, viésse nos engodar, afastando-nos da presença de Jesus.
Se você pecou, creia, ainda não é tarde, ainda não é o fim. O Espírito Santo (se Lhe for permitido), arrancará de você todo fruto do pecado, limpando-o para que você dê bons frutos para Deus.
Como o Espírito Santo realiza em nós esse "abôrto"? Quando reconhecemos, nos arrependemos, confessamos, pedimos perdão e abandonamos a prática do pecado.
...a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.(Is 6.7)
...para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; (Rm 6.6)
Deus nos ajude a gerarmos apenas, filhos da luz! Orem por mim, acabei de "abortar" mais um pecado...
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