Palavra do leitor
- 12 de janeiro de 2015
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Somos todos Charlie, somos todos hipócritas
Estamos diante de um mundo perplexo com a violência ocorrida em Paris.
Novamente, uma facção muçulmana nos põe diante do horror. E o planeta empunha lápis e pincel, para solidarizar-se com o Charlie Hebdo.
Dois dias após o atentado em Paris, dois mil nigerianos são massacrados pelo islâmico Boko Haram; mas esse massacre não foi noticiado.
Do genocídio que vem sendo praticado na Síria e no Iraque, notícias fugazes...
Dos brasileiros que não são atendidos pela previdência social e morrem, das crianças que não recebem uma educação minimamente digna...
A razão dos chargistas do Charlie Hebdo terem sido assassinados, não é sequer cogitada, pois não se enquadra no politicamente correto.
O fato deles afrontarem crenças de forma vulgar, até constrangedora, é liberdade de expressão.
Por certo que nada justifica a barbárie, o massacre.
O crimes praticados pelas facções islâmicas, são imperdoáveis.
Como também são imperdoáveis os ataques, sob a forma de desenho, praticados por aquele jornal.
Há um limite para a liberdade de expressão, que não pode ultrapassar o respeito; nada pode ultrapassá-lo, pois é a base da convivência social.
Cada um publica o que quer... Cada um reage como quer.
O sentido da charge é impactar o leitor e fazê-lo refletir a respeito de uma situação ou pessoa. A vulgaridade, a afronta, a pornografia, não se encaixam nesse objetivo, a menos que se tenha uma mente degradada.
Agora, somos todos CHARLIE, e não nos curvaremos à irracionalidade do Islã.
Agora, somos todos hipócritas, por nos omitirmos da solidariedade a Nigéria, Síria, Iraque... Brasil!
Agora, somos todos politicamente corretos, respeitamos a liberdade de expressão, exercemos a tolerância.
Agora, nos escravizamos ao pseudo-correto que, cada vez mais o é, apenas para nossos próprios interesses; nos curvamos à uma liberdade de expressão que, apenas, defenda nossos direitos e ideologias; somos tolerantes, acho eu que coniventes, com o genocídio cometido por nosso sistema de saúde, pela educação hedionda oferecida às nossas crianças, pela insegurança que nos faz ter medo de sair de casa.
Somos politicamente corretos, tolerantes e respeitamos a liberdade de expressão daqueles que, em nome de Jesus, comercializam a fé e transformam templos em bazar de um e noventa e nove.
Agora, somos mornos em nossos pensamentos, palavras e ações... Também não se pode seguir à risca todos os preceitos. Isso de frio ou quente, é extremismo puro, é intolerância...
Pois é!
Mas o mundo necessita de pão e circo, para acalmar seu ânimo.
Como anda faltando muito pão, armaram o circo; e todos ainda pagamos a entrada para assistir o espetáculo.
Paz em Deus
Novamente, uma facção muçulmana nos põe diante do horror. E o planeta empunha lápis e pincel, para solidarizar-se com o Charlie Hebdo.
Dois dias após o atentado em Paris, dois mil nigerianos são massacrados pelo islâmico Boko Haram; mas esse massacre não foi noticiado.
Do genocídio que vem sendo praticado na Síria e no Iraque, notícias fugazes...
Dos brasileiros que não são atendidos pela previdência social e morrem, das crianças que não recebem uma educação minimamente digna...
A razão dos chargistas do Charlie Hebdo terem sido assassinados, não é sequer cogitada, pois não se enquadra no politicamente correto.
O fato deles afrontarem crenças de forma vulgar, até constrangedora, é liberdade de expressão.
Por certo que nada justifica a barbárie, o massacre.
O crimes praticados pelas facções islâmicas, são imperdoáveis.
Como também são imperdoáveis os ataques, sob a forma de desenho, praticados por aquele jornal.
Há um limite para a liberdade de expressão, que não pode ultrapassar o respeito; nada pode ultrapassá-lo, pois é a base da convivência social.
Cada um publica o que quer... Cada um reage como quer.
O sentido da charge é impactar o leitor e fazê-lo refletir a respeito de uma situação ou pessoa. A vulgaridade, a afronta, a pornografia, não se encaixam nesse objetivo, a menos que se tenha uma mente degradada.
Agora, somos todos CHARLIE, e não nos curvaremos à irracionalidade do Islã.
Agora, somos todos hipócritas, por nos omitirmos da solidariedade a Nigéria, Síria, Iraque... Brasil!
Agora, somos todos politicamente corretos, respeitamos a liberdade de expressão, exercemos a tolerância.
Agora, nos escravizamos ao pseudo-correto que, cada vez mais o é, apenas para nossos próprios interesses; nos curvamos à uma liberdade de expressão que, apenas, defenda nossos direitos e ideologias; somos tolerantes, acho eu que coniventes, com o genocídio cometido por nosso sistema de saúde, pela educação hedionda oferecida às nossas crianças, pela insegurança que nos faz ter medo de sair de casa.
Somos politicamente corretos, tolerantes e respeitamos a liberdade de expressão daqueles que, em nome de Jesus, comercializam a fé e transformam templos em bazar de um e noventa e nove.
Agora, somos mornos em nossos pensamentos, palavras e ações... Também não se pode seguir à risca todos os preceitos. Isso de frio ou quente, é extremismo puro, é intolerância...
Pois é!
Mas o mundo necessita de pão e circo, para acalmar seu ânimo.
Como anda faltando muito pão, armaram o circo; e todos ainda pagamos a entrada para assistir o espetáculo.
Paz em Deus
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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