Palavra do leitor
- 21 de abril de 2024
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Somos santos ou não?
Vou eu transitar por uma estrada um tanto quanto delicada, tendo em vista que muitos de nós dizemos "eu não perdoo", ou "perdoo, mas não esqueço"; talvez seja o contrário: "esqueço [deixo p’ra lá], mas não perdoo".
Na "Oração do Senhor" [Oração dominical ou Oração do Pai nosso] o Senhor Jesus foi muito claro: "perdoai as nossas dívidas ASSIM COMO PERDOAMOS aos nossos devedores"; e em versículo seguinte Ele reafirmou: "se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará as vossas ofensas; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ vossas ofensas" (Mt 6 9-15).
Trata-se de uma verdade bíblica [sim, a Bíblia é a verdade] que o Senhor Jesus Cristo, o Deus Filho, que habitou entre nós, não veio para nos condenar, mas para nos salvar, conforme Palavras dEle próprio (Jo 3 17-18 e 36).
Ele não veio para nos condenar mas, ainda assim, muitos são condenados face à ausência de uma postura de própria iniciativa e unilateralidade de recebê-lo, no coração (Jo 1 12); somos os que assim procedem "autocondenados"; isso porque houve uma escolha, livre arbítrio: o caminho errado, a estrada larga dos prazeres, do viver na carne, no pecado ["pecar pode até ser bom", mas é pecado] - e pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus, tudo o que entristece o coração do Espírito Santo.
Em artigos anteriores, aparentemente em estado de incoerência, comentei a respeito de "nossa [dos seres humanos seguidores do Senhor Jesus] santidade", santidade que nos é declarada por nosso Deus, através da pena de Pedro, que disse:
"Sois raça eleita, sacerdócio real, nação SANTA, povo de propriedade exclusiva de Deus, A FIM DE proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2 9).
Uma vez que escolhemos a vereda [caminho estreito] do Evangelho, uma vez que resolvemos seguir o único Caminho que leva a Deus, o Senhor Jesus (Jo 14 6), uma vez que nos separamos das coisas do mundo, da frivolidade dos prazeres momentâneos, de alguns minutos, quiçá segundos de satisfação pessoal, para, PRIORITARIAMENTE (Mt 6 33), servir ao nosso Deus e Pai, que é único, verdadeiro, santo, misericordioso, criador de tudo e de todos, então, biblicamente, somos santos.
Não podem ser abstraídos, não devem ser ignorados alguns episódios, entre outros mais, na Palavra de Deus, tais como:
- o ladrão na cruz, que ao receber o Senhor Jesus, ouviu dEle: "hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lc 23 43), portanto, sem qualquer ritualismo;
- a mulher pega em flagrante adultério, que foi levada a Ele para que, segundo a lei, fosse apedrejada. Ele disse "quem não tiver pecado, atire a primeira pedra"; todos cabisbaixos se retiraram e o Senhor Jesus definiu, também sem qualquer liturgia: "NINGUÉM TE CONDENOU? Também eu não te condeno, VÁ E NÃO PEQUES MAIS" (Jo 8 11);
- um homem desonesto, que subiu na árvore para ver o Senhor Jesus passar, recebeu, dEle um convite incondicional: "Zaqueu, desce depressa pois hoje me convém pousar em sua casa" (Lc 19 5).
- outro cidadão, a caminho de Damasco, onde ia para perseguir, prender, até matar cristãos, Saulo de Tarso, vê uma grande Luz, cai do cavalo literalmente, fica cego e o Senhor Jesus fala com ele. A seguir, Ananias, enviado pelo Senhor, encontra Saulo, impõe-lhe as mãos [ora], ele volta a enxergar e fica cheio do Espírito Santo, pois o Senhor Jesus declarara que ele era "um instrumento escolhido para pregar aos gentios [nações não judias], bem como aos filhos de Israel" (At 9 1-19).
Fica o questionamento "to be or not to be" [ser ou não ser]? Ou seja, afinal somos pecadores [autocondenados] ou somos santos? a resposta é o contexto bíblico:
- somos pecadores lavados no sangue do Senhor Jesus, sangue derramado na cruz do Calvário, em cumprimento à vontade de Deus Pai de que todos sejamos salvos (1Tm 2 1-7), pela graça [gratia praevenians] mediante a fé no Senhor Jesus (Rm 3 24-26 – Ef 2 8-10), a caminho da perfeição.
Abaixo do céu, não há outro nome (At 4 12) pelo qual importa que sejamos salvos; somente o Senhor Jesus é o Caminho (Jo 14 6); então arrependimento do pecado, confissão a Deus (1Jo 1 9), abandono do pecado (Pv 28 13), obediência ao Senhor Jesus (Hb 5 9) é o suficiente para nos apropriarmos da graça salvadora, sem precisarmos ficar buscando caminhos alternativos das sutis e vãs filosofias humanas (Cl 2 8), que são a contramão da Salvação.
O importante é não pecarmos, o ideal é sermos santos, "Todavia, se pecarmos, temos Advogado junto ao Pai, o Senhor Jesus, o Justo" (1Jo 2 1) - um lindo cântico cristão declara:
"Só o poder de Deus pode mudar teu ser, a prova que eu te dou, Ele mudou o meu; não vês que sou feliz vivendo a cantar: nova criatura sou, nova sou!"
Não negligenciemos o convite do Senhor Jesus, que disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11. 28).
Na "Oração do Senhor" [Oração dominical ou Oração do Pai nosso] o Senhor Jesus foi muito claro: "perdoai as nossas dívidas ASSIM COMO PERDOAMOS aos nossos devedores"; e em versículo seguinte Ele reafirmou: "se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará as vossas ofensas; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ vossas ofensas" (Mt 6 9-15).
Trata-se de uma verdade bíblica [sim, a Bíblia é a verdade] que o Senhor Jesus Cristo, o Deus Filho, que habitou entre nós, não veio para nos condenar, mas para nos salvar, conforme Palavras dEle próprio (Jo 3 17-18 e 36).
Ele não veio para nos condenar mas, ainda assim, muitos são condenados face à ausência de uma postura de própria iniciativa e unilateralidade de recebê-lo, no coração (Jo 1 12); somos os que assim procedem "autocondenados"; isso porque houve uma escolha, livre arbítrio: o caminho errado, a estrada larga dos prazeres, do viver na carne, no pecado ["pecar pode até ser bom", mas é pecado] - e pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus, tudo o que entristece o coração do Espírito Santo.
Em artigos anteriores, aparentemente em estado de incoerência, comentei a respeito de "nossa [dos seres humanos seguidores do Senhor Jesus] santidade", santidade que nos é declarada por nosso Deus, através da pena de Pedro, que disse:
"Sois raça eleita, sacerdócio real, nação SANTA, povo de propriedade exclusiva de Deus, A FIM DE proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2 9).
Uma vez que escolhemos a vereda [caminho estreito] do Evangelho, uma vez que resolvemos seguir o único Caminho que leva a Deus, o Senhor Jesus (Jo 14 6), uma vez que nos separamos das coisas do mundo, da frivolidade dos prazeres momentâneos, de alguns minutos, quiçá segundos de satisfação pessoal, para, PRIORITARIAMENTE (Mt 6 33), servir ao nosso Deus e Pai, que é único, verdadeiro, santo, misericordioso, criador de tudo e de todos, então, biblicamente, somos santos.
Não podem ser abstraídos, não devem ser ignorados alguns episódios, entre outros mais, na Palavra de Deus, tais como:
- o ladrão na cruz, que ao receber o Senhor Jesus, ouviu dEle: "hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lc 23 43), portanto, sem qualquer ritualismo;
- a mulher pega em flagrante adultério, que foi levada a Ele para que, segundo a lei, fosse apedrejada. Ele disse "quem não tiver pecado, atire a primeira pedra"; todos cabisbaixos se retiraram e o Senhor Jesus definiu, também sem qualquer liturgia: "NINGUÉM TE CONDENOU? Também eu não te condeno, VÁ E NÃO PEQUES MAIS" (Jo 8 11);
- um homem desonesto, que subiu na árvore para ver o Senhor Jesus passar, recebeu, dEle um convite incondicional: "Zaqueu, desce depressa pois hoje me convém pousar em sua casa" (Lc 19 5).
- outro cidadão, a caminho de Damasco, onde ia para perseguir, prender, até matar cristãos, Saulo de Tarso, vê uma grande Luz, cai do cavalo literalmente, fica cego e o Senhor Jesus fala com ele. A seguir, Ananias, enviado pelo Senhor, encontra Saulo, impõe-lhe as mãos [ora], ele volta a enxergar e fica cheio do Espírito Santo, pois o Senhor Jesus declarara que ele era "um instrumento escolhido para pregar aos gentios [nações não judias], bem como aos filhos de Israel" (At 9 1-19).
Fica o questionamento "to be or not to be" [ser ou não ser]? Ou seja, afinal somos pecadores [autocondenados] ou somos santos? a resposta é o contexto bíblico:
- somos pecadores lavados no sangue do Senhor Jesus, sangue derramado na cruz do Calvário, em cumprimento à vontade de Deus Pai de que todos sejamos salvos (1Tm 2 1-7), pela graça [gratia praevenians] mediante a fé no Senhor Jesus (Rm 3 24-26 – Ef 2 8-10), a caminho da perfeição.
Abaixo do céu, não há outro nome (At 4 12) pelo qual importa que sejamos salvos; somente o Senhor Jesus é o Caminho (Jo 14 6); então arrependimento do pecado, confissão a Deus (1Jo 1 9), abandono do pecado (Pv 28 13), obediência ao Senhor Jesus (Hb 5 9) é o suficiente para nos apropriarmos da graça salvadora, sem precisarmos ficar buscando caminhos alternativos das sutis e vãs filosofias humanas (Cl 2 8), que são a contramão da Salvação.
O importante é não pecarmos, o ideal é sermos santos, "Todavia, se pecarmos, temos Advogado junto ao Pai, o Senhor Jesus, o Justo" (1Jo 2 1) - um lindo cântico cristão declara:
"Só o poder de Deus pode mudar teu ser, a prova que eu te dou, Ele mudou o meu; não vês que sou feliz vivendo a cantar: nova criatura sou, nova sou!"
Não negligenciemos o convite do Senhor Jesus, que disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11. 28).
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