Palavra do leitor
- 22 de março de 2020
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Solidariedade, braço direito do Amor!
A respeito da minha terra, Minas Gerais [que saudade!], há uma frase do escritor Nelson Rodrigues que diz: "O mineiro é solidário até no câncer" (sic); não quer dizer isto, apenas, que ele ajuda aos necessitados, nas suas necessidades; muito mais ainda, quer dizer que ele até adquire um câncer para solidarizar-se com o próximo.
Fora os exageros dos ditados populares, verdade é que o mineiro, não só, mas os brasileiros, de um modo geral, exercem com maestria os dons de misericórdia, de socorro, enfim utilizam a empatia, que é colocar-se no lugar do outro.
Nesta crise que estamos vivendo, "coronavírus – Covid-19" a que me referi no artigo anterior, estamos [eu e esposa] em pelo menos um grupo de risco, somos mais idosos que a média da população.
Uma vizinha, constante em se disponibilizar para nos ajudar, também desta vez se colocou à nossa disposição para compras [mercado, farmácia etc.] e quaisquer outras necessidades, tendo em vista que estamos "proibidos" [aconselhados] de colocar os pés na rua.
Outras pessoas, familiares, amigos, irmãos da igreja também estão agindo da mesma forma, como um amigo da igreja me levou em seu carro, sempre que necessário, quando quebrei o braço.
Isso se chama solidariedade, que defino como o braço direito do amor, braço que está sempre na linha de frente assumindo todos os esforços das outras partes do nosso corpo.
No meu caso é o contrário, apesar de ter fraturado o braço esquerdo, esfacelando toda a cabeça do osso "rádio" e o médico, que me operou, ter dito que eu ficaria sem movimentos nele; sim, apesar disso, setenta sessões de fisioterapia, pela graça de Deus, mantiveram essa bênção que continua a ser a força do referido braço, que carrega todos os pesos, ainda.
Eu "achava" o povo meio indiferente, pois já vi jovens fingindo que estão dormindo para não ceder lugar, na condução, para uma pessoa idosa, uma grávida etc, mas quando desse acidente com o braço, com ele engessado, eu colocava o primeiro pé na porta do metrô e várias pessoas se levantavam para me ceder lugar; que experiência maravilhosa a mudança de conceito a respeito do povo de um modo geral.
A solidariedade, sim, é o braço direito do amor; e se não houver amor nada do que fazemos ou fizermos será válido para o nosso Deus, que nos diz, através do Apóstolo Paulo, que "ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, ainda que eu tenha o dom de profetizar, ainda que eu tenha tamanha fé a ponto de remover montanhas, ainda que distribua todos os bens entre os pobres, ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor nada disso me aproveitará (I Coríntios 13. 1-13).
Continua a Palavra afirmando que quando o Senhor Jesus voltar [para reinar sobre todas as nações a partir de Jerusalém] "se houver ciência, passará; havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão"; e conclui: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior deste é o amor" (I Coríntios 13. 8-13).
Isto, o amor, não pode estar ausente da vida do cristão, daquele que tem o Espírito de Cristo, o amor e outros requisitos do "fruto" do Espírito em nós:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálata 5. 22-23).
Ainda a Palavra de Deus nos questiona sobre o amor: "como podemos dizer que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amamos o nosso irmão [o nosso próximo] a quem vemos?"
É um grande equívoco dizer que amamos a Deus se não amamos o próximo.
O Senhor Jesus nos ensinou: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mateus 22. 37-40).
Não bastasse, acrescentou [aliás, disse antes] o Senhor Jesus: "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai Celeste, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos" (Mateus 5. 43-45).
Não pode haver dúvidas, Deus é amor; Deus quer que amemos a todos, mesmo os que se consideram nossos inimigos; concluo que não podemos ter inimigos, mesmo os que assim se consideram, pois Ele foi claro: amar a Deus, amar ao próximo, amar os inimigos, ou seja, não fazer acepção de pessoas na prática do amor, pois é o que vai prevalecer no Reino de Deus, quando implantado aqui na terra; tudo vai deixar de existir, tudo passará, restarão, sob a direção do Senhor Jesus, fé, esperança e o maior dos três: o amor!
Pense nisto!
Fora os exageros dos ditados populares, verdade é que o mineiro, não só, mas os brasileiros, de um modo geral, exercem com maestria os dons de misericórdia, de socorro, enfim utilizam a empatia, que é colocar-se no lugar do outro.
Nesta crise que estamos vivendo, "coronavírus – Covid-19" a que me referi no artigo anterior, estamos [eu e esposa] em pelo menos um grupo de risco, somos mais idosos que a média da população.
Uma vizinha, constante em se disponibilizar para nos ajudar, também desta vez se colocou à nossa disposição para compras [mercado, farmácia etc.] e quaisquer outras necessidades, tendo em vista que estamos "proibidos" [aconselhados] de colocar os pés na rua.
Outras pessoas, familiares, amigos, irmãos da igreja também estão agindo da mesma forma, como um amigo da igreja me levou em seu carro, sempre que necessário, quando quebrei o braço.
Isso se chama solidariedade, que defino como o braço direito do amor, braço que está sempre na linha de frente assumindo todos os esforços das outras partes do nosso corpo.
No meu caso é o contrário, apesar de ter fraturado o braço esquerdo, esfacelando toda a cabeça do osso "rádio" e o médico, que me operou, ter dito que eu ficaria sem movimentos nele; sim, apesar disso, setenta sessões de fisioterapia, pela graça de Deus, mantiveram essa bênção que continua a ser a força do referido braço, que carrega todos os pesos, ainda.
Eu "achava" o povo meio indiferente, pois já vi jovens fingindo que estão dormindo para não ceder lugar, na condução, para uma pessoa idosa, uma grávida etc, mas quando desse acidente com o braço, com ele engessado, eu colocava o primeiro pé na porta do metrô e várias pessoas se levantavam para me ceder lugar; que experiência maravilhosa a mudança de conceito a respeito do povo de um modo geral.
A solidariedade, sim, é o braço direito do amor; e se não houver amor nada do que fazemos ou fizermos será válido para o nosso Deus, que nos diz, através do Apóstolo Paulo, que "ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, ainda que eu tenha o dom de profetizar, ainda que eu tenha tamanha fé a ponto de remover montanhas, ainda que distribua todos os bens entre os pobres, ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor nada disso me aproveitará (I Coríntios 13. 1-13).
Continua a Palavra afirmando que quando o Senhor Jesus voltar [para reinar sobre todas as nações a partir de Jerusalém] "se houver ciência, passará; havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão"; e conclui: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior deste é o amor" (I Coríntios 13. 8-13).
Isto, o amor, não pode estar ausente da vida do cristão, daquele que tem o Espírito de Cristo, o amor e outros requisitos do "fruto" do Espírito em nós:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálata 5. 22-23).
Ainda a Palavra de Deus nos questiona sobre o amor: "como podemos dizer que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amamos o nosso irmão [o nosso próximo] a quem vemos?"
É um grande equívoco dizer que amamos a Deus se não amamos o próximo.
O Senhor Jesus nos ensinou: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mateus 22. 37-40).
Não bastasse, acrescentou [aliás, disse antes] o Senhor Jesus: "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai Celeste, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos" (Mateus 5. 43-45).
Não pode haver dúvidas, Deus é amor; Deus quer que amemos a todos, mesmo os que se consideram nossos inimigos; concluo que não podemos ter inimigos, mesmo os que assim se consideram, pois Ele foi claro: amar a Deus, amar ao próximo, amar os inimigos, ou seja, não fazer acepção de pessoas na prática do amor, pois é o que vai prevalecer no Reino de Deus, quando implantado aqui na terra; tudo vai deixar de existir, tudo passará, restarão, sob a direção do Senhor Jesus, fé, esperança e o maior dos três: o amor!
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