Palavra do leitor
- 16 de setembro de 2012
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Sobre respostas
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”
(Provérbios 15:1)
Não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas, já dizia a propaganda de um canal de TV. A frase, na propaganda, se justificava a partir de situações comuns ao nosso dia a dia e que têm sido pesquisadas até hoje, por mais aparentemente simples que sejam. Uma boa opção ao conformismo e que, na verdade, acaba por mover o mundo. “Já disseram isso” “Já foi dito aquilo” pode até servir como resposta, mas apenas até que alguém, não satisfeito, continua se questionando até encontrar outras possibilidades de resposta. A reflexão faz sentido, se pensarmos que boas perguntas não se satisfazem com uma resposta inicial, mas motivam novos questionamentos. Quantas vezes as respostas mais frustram do que completam os hiatos deixados pela interrogação? Fazem-se, pois, novas perguntas, para as quais se buscam respostas, as quais geram outras perguntas... E o ciclo segue, como a vida.
Hoje ouvi sobre respostas e a importância de que elas sejam brandas. Fiquei pensando em como, por vezes, somos “armados” nas respostas que damos. Não sei se por covardia, medo ou proteção, fato é que eu – confesso com pesar - já dei muitas respostas duras, ríspidas, desumanas. Parece que um filme passava em minha mente, em câmera lenta, hoje, enquanto ouvia sobre respostas. Pensei. Talvez tenha tido a oportunidade de apaziguar um coração, de ganhar um amigo, de romper qualquer desejo de estender uma briga, de atender a um pedido de socorro - mas acabei por não fazê-lo, e tudo porque o ímpeto, fraqueza, insegurança ou orgulho me fizeram dar uma resposta não branda. Palavra errada, na hora errada.
Mas a frustração estaria diante de mim se a reflexão tivesse me levado a apenas sofrer ao recordar de respostas que dei e de consequências que vivi, ou poderia ter vivido, por conta disso. Hoje não apenas ouvi sobre respostas, mas também aprendi que é possível e necessário que elas sejam brandas, e isso por um motivo muito especial: a resposta branda desvia o furor. Enquanto escrevo, meu esposo assiste a um filme sobre dragões. A cena, há pouco, era a de um confronto. Que poderia ter sido evitado se uma resposta branda tivesse sido dada. Coincidência? Fica a pergunta.
Tal como a decisão precipitada pode pôr tudo a perder, assim também a resposta não branda pode gerar reações de ira, rancor, mágoa; sofrimento, dor, frustração. Sei que às vezes somos confrontados por perguntas vindas de diversas pessoas, nas mais diversas situações. Nem sempre é fácil dar uma resposta serena e gentil. Mas é possível enchermos nossos coração e lábios de palavras boas, de respostas brandas, de frases gentis e motivadoras.
Já disseram que isso tudo é bobagem. Também já foi dito que é a verdade perfeita.
Pergunte-se a si mesmo o que vale a pena. Que Deus abençoe sua vida!
(Provérbios 15:1)
Não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas, já dizia a propaganda de um canal de TV. A frase, na propaganda, se justificava a partir de situações comuns ao nosso dia a dia e que têm sido pesquisadas até hoje, por mais aparentemente simples que sejam. Uma boa opção ao conformismo e que, na verdade, acaba por mover o mundo. “Já disseram isso” “Já foi dito aquilo” pode até servir como resposta, mas apenas até que alguém, não satisfeito, continua se questionando até encontrar outras possibilidades de resposta. A reflexão faz sentido, se pensarmos que boas perguntas não se satisfazem com uma resposta inicial, mas motivam novos questionamentos. Quantas vezes as respostas mais frustram do que completam os hiatos deixados pela interrogação? Fazem-se, pois, novas perguntas, para as quais se buscam respostas, as quais geram outras perguntas... E o ciclo segue, como a vida.
Hoje ouvi sobre respostas e a importância de que elas sejam brandas. Fiquei pensando em como, por vezes, somos “armados” nas respostas que damos. Não sei se por covardia, medo ou proteção, fato é que eu – confesso com pesar - já dei muitas respostas duras, ríspidas, desumanas. Parece que um filme passava em minha mente, em câmera lenta, hoje, enquanto ouvia sobre respostas. Pensei. Talvez tenha tido a oportunidade de apaziguar um coração, de ganhar um amigo, de romper qualquer desejo de estender uma briga, de atender a um pedido de socorro - mas acabei por não fazê-lo, e tudo porque o ímpeto, fraqueza, insegurança ou orgulho me fizeram dar uma resposta não branda. Palavra errada, na hora errada.
Mas a frustração estaria diante de mim se a reflexão tivesse me levado a apenas sofrer ao recordar de respostas que dei e de consequências que vivi, ou poderia ter vivido, por conta disso. Hoje não apenas ouvi sobre respostas, mas também aprendi que é possível e necessário que elas sejam brandas, e isso por um motivo muito especial: a resposta branda desvia o furor. Enquanto escrevo, meu esposo assiste a um filme sobre dragões. A cena, há pouco, era a de um confronto. Que poderia ter sido evitado se uma resposta branda tivesse sido dada. Coincidência? Fica a pergunta.
Tal como a decisão precipitada pode pôr tudo a perder, assim também a resposta não branda pode gerar reações de ira, rancor, mágoa; sofrimento, dor, frustração. Sei que às vezes somos confrontados por perguntas vindas de diversas pessoas, nas mais diversas situações. Nem sempre é fácil dar uma resposta serena e gentil. Mas é possível enchermos nossos coração e lábios de palavras boas, de respostas brandas, de frases gentis e motivadoras.
Já disseram que isso tudo é bobagem. Também já foi dito que é a verdade perfeita.
Pergunte-se a si mesmo o que vale a pena. Que Deus abençoe sua vida!
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