Palavra do leitor
- 31 de março de 2012
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Sobre igrejas emergentes e organizações afins...
Esse terceiro milênio tem sido palco de um sem número de manifestações sociais e religiosas. Estamos na era das tribos urbanas e a Igreja segue essa tendência. As denominações, com sua carga institucional, estão sob suspeita, pois protagonizaram um desvio considerável da “simplicidade e pureza devidas a Cristo”. Um número de pessoas não está mais “pulando” de galho em galho, mas criando comunidades independentes, muito independentes...e... tão independentes que não possuem nomenclatura e acredite: nem pastores, presbíteros, diáconos, ou qualquer cargo ou função oficial. Sua característica principal é a informalidade, onde é “proibido proibir”. A liturgia simplesmente não existe. Quem desejar pregar, prega e quem se atrever a cantar, canta. Visitantes podem se manifestar e até ministrar. É tudo improviso. Um dos assuntos prediletos é a “graça de Deus”, termo que pode significar tudo e ao mesmo tempo, nada. Conheço pessoas sérias, envolvidas neste modelo de "igreja" que parecem estar dispostas a viver o genuíno evangelho de Cristo, mas até que ponto podemos dizer que “estão fazendo a coisa certa”?
Motivos certos nem sempre nos levam à coisa certa e nem tudo que dá certo é certo. Por isso temos um aferidor: a Bíblia Sagrada. Nela há um modelo a ser seguido. O cristianismo nasceu globalizado, com uma proposta de vida centrada na cruz, que se encaixa em qualquer cultura e qualquer época com perfil pré estabelecido. O modelo da igreja dita emergente, com sua máxima “ninguém manda”, precisa entender que onde “ninguém manda todo mundo manda”, ou seja, um sistema anárquico, algo estranho às comunidades originais com seu “sujeitai-vos a vossos pastores porque velam pelas vossas almas”. Sei que “pastores” aqui não tem nada a ver com o tipo “pastor-empreendedor” dos dias atuais, mas pastor de almas mesmo: aquele que chora ao lado de um leito de hospital, levanta de madrugada para socorrer uma crise familiar e que fica horas após o culto dominical atendendo suas ovelhas. Talvez a modificação do perfil pastoral ocorrido ao longo dos últimos trinta anos seja um dos fatores geradores do nascimento e expansão da igreja chamada "emergente". Mas um erro não justifica outro. Não que a igreja emergente seja, em si, um erro, mas está extremamente vulnerável a vários erros por não atender ás exigências neo-testamentárias do “uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores-mestres”. Com sua ênfase no "horizontal" (uns aos outros), gera espaços vazios no "vertical" (guias e líderes).
Se você faz parte do chamado “movimento emergente” cuidado para não se achar membro “da igreja da última hora” ou “igreja remanescente” ou mesmo do “único caminho da graça”, excluindo irmãos de igrejas institucionais. Não se esqueça que o movimento emergente acabará se institucionalizando, tal qual o movimento Wesleyano, o Jesus Moviment, Igreja Local, Wineyard, entre outros. Mantenha o foco em Jesus, respeite opiniões de e comece a perceber que, se seu grupo for de fato cristão, irá lentamente se acomodar ao modelo bíblico, com pastores presbíteros e diáconos, dízimos e ofertas, escola dominical, reunião de oração, testemunhos, evangelização / missões e culto semanal de adoração. Não há como impedir. Seja sincero sem ser irônico, verdadeiro sem ser agressivo, honesto sem perder a educação, firme sem perder a doçura. Não se esqueça que a verdadeira Igreja já "emergiu do mundo", e na volta de Jesus, "emergirá" deste sistema iníquo, para a glorificação eterna.
Abraços de seu irmão institucional...
Motivos certos nem sempre nos levam à coisa certa e nem tudo que dá certo é certo. Por isso temos um aferidor: a Bíblia Sagrada. Nela há um modelo a ser seguido. O cristianismo nasceu globalizado, com uma proposta de vida centrada na cruz, que se encaixa em qualquer cultura e qualquer época com perfil pré estabelecido. O modelo da igreja dita emergente, com sua máxima “ninguém manda”, precisa entender que onde “ninguém manda todo mundo manda”, ou seja, um sistema anárquico, algo estranho às comunidades originais com seu “sujeitai-vos a vossos pastores porque velam pelas vossas almas”. Sei que “pastores” aqui não tem nada a ver com o tipo “pastor-empreendedor” dos dias atuais, mas pastor de almas mesmo: aquele que chora ao lado de um leito de hospital, levanta de madrugada para socorrer uma crise familiar e que fica horas após o culto dominical atendendo suas ovelhas. Talvez a modificação do perfil pastoral ocorrido ao longo dos últimos trinta anos seja um dos fatores geradores do nascimento e expansão da igreja chamada "emergente". Mas um erro não justifica outro. Não que a igreja emergente seja, em si, um erro, mas está extremamente vulnerável a vários erros por não atender ás exigências neo-testamentárias do “uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores-mestres”. Com sua ênfase no "horizontal" (uns aos outros), gera espaços vazios no "vertical" (guias e líderes).
Se você faz parte do chamado “movimento emergente” cuidado para não se achar membro “da igreja da última hora” ou “igreja remanescente” ou mesmo do “único caminho da graça”, excluindo irmãos de igrejas institucionais. Não se esqueça que o movimento emergente acabará se institucionalizando, tal qual o movimento Wesleyano, o Jesus Moviment, Igreja Local, Wineyard, entre outros. Mantenha o foco em Jesus, respeite opiniões de e comece a perceber que, se seu grupo for de fato cristão, irá lentamente se acomodar ao modelo bíblico, com pastores presbíteros e diáconos, dízimos e ofertas, escola dominical, reunião de oração, testemunhos, evangelização / missões e culto semanal de adoração. Não há como impedir. Seja sincero sem ser irônico, verdadeiro sem ser agressivo, honesto sem perder a educação, firme sem perder a doçura. Não se esqueça que a verdadeira Igreja já "emergiu do mundo", e na volta de Jesus, "emergirá" deste sistema iníquo, para a glorificação eterna.
Abraços de seu irmão institucional...
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