Palavra do leitor
- 14 de novembro de 2024
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Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
"A tua fé te salvou" - Jesus Cristo
Existe uma boa ilustração onde a fé é contraposta à emoção. Nela a fé é conectada à Palavra de Deus, que é o carro chefe. Depois vem os sentimentos como resultado da graça alcançada. Inverter a ordem seria colocar todo o mecanismo em pane. Ou seja, a emoção jamais pode mover a fé, ou a graça.
O aspecto bom dessa ilustração é que podemos substituir os sentimentos por outras facetas da alma, como a razão ou a vontade (nossas escolhas). Sempre é a palavra de Deus que nos dá força para prosseguirmos e não nossos subjetivismos. "Como sinto", "como entendo" ou "como quero a realidade" não podem determinar nosso viver. A autoridade reside só N’Ele.
O aspecto fraco da ilustração é que a Palavra de Deus irá fatalmente perpassar por nosso coração, intelecto e vontade. Por exemplo, toda a experiência que Abraão acumulou com Deus, através das boas emoções que vivenciou, do entendimento e das escolhas que teve, fez com que ele com toda fé tomasse Isaac e o levasse a Moriá. Em outras palavras, a alma de Abraão conhecia suficientemente o caráter de Deus, ao ponto de obedecê-lo cegamente e dar o seu famoso salto de fé. Em uma hora de tão difícil provação.
Assim, a fé se sobrepõe à razão. Por mais que exista uma lógica superior por traz daquilo que Deus opera em nossas vidas, ela sempre permanecerá... Superior. Ora poderemos entender por parte, ora teremos que aceitar nossas limitações e contentarmos em confiar somente.
O mesmo acontece com nossas escolhas ou vontades. Podemos ter o sincero desejo de que algo preencha nossas expectativas e assim começamos a pautar nossas escolhas com base nessas expectativas e não somente na palavra de Deus. Uma hora esse edifício ruirá. Ele não se sustenta.
Se alguém acredita, por exemplo, na existência de Deus, não foi porque ele escolheu assim. Primeiro ele foi confrontado com o fato, com a realidade, com a Palavra clara e evidente da existência de Deus. E acreditou. Não foi algo como uma escolha. Foi uma revelação.
Da mesma forma, os fatos da ressurreição e do senhorio de Jesus Cristo. Não são simplesmente doutrinas que alguém pondera e toma uma decisão contra ou a favor delas. Na maioria dos casos, são como tábuas de salvação que aparecem boiando no oceano turbulento do viver humano, nas quais os náufragos se agarram desesperadamente antes que se afoguem e afundem em sua própria imoral e insignificante existência. O Evangelho da cruz precisa ser revelado e crido. Não há escolhas.
Não. Não são as escolhas que fazemos. Mas a fé, a confiança que temos n’Ele. No seu poderoso Nome.
Só a fé abre o canal para que a graça de Deus alcance o agraciado.
Por consequência, sendo agraciado, o crente terá fatalmente a alma transformada, produzindo cada vez mais boas emoções, mais bons pensamentos e mais escolhas acertadas. É a salvação sendo efetivada.
Só a fé, de fato, salva!
Existe uma boa ilustração onde a fé é contraposta à emoção. Nela a fé é conectada à Palavra de Deus, que é o carro chefe. Depois vem os sentimentos como resultado da graça alcançada. Inverter a ordem seria colocar todo o mecanismo em pane. Ou seja, a emoção jamais pode mover a fé, ou a graça.
O aspecto bom dessa ilustração é que podemos substituir os sentimentos por outras facetas da alma, como a razão ou a vontade (nossas escolhas). Sempre é a palavra de Deus que nos dá força para prosseguirmos e não nossos subjetivismos. "Como sinto", "como entendo" ou "como quero a realidade" não podem determinar nosso viver. A autoridade reside só N’Ele.
O aspecto fraco da ilustração é que a Palavra de Deus irá fatalmente perpassar por nosso coração, intelecto e vontade. Por exemplo, toda a experiência que Abraão acumulou com Deus, através das boas emoções que vivenciou, do entendimento e das escolhas que teve, fez com que ele com toda fé tomasse Isaac e o levasse a Moriá. Em outras palavras, a alma de Abraão conhecia suficientemente o caráter de Deus, ao ponto de obedecê-lo cegamente e dar o seu famoso salto de fé. Em uma hora de tão difícil provação.
Assim, a fé se sobrepõe à razão. Por mais que exista uma lógica superior por traz daquilo que Deus opera em nossas vidas, ela sempre permanecerá... Superior. Ora poderemos entender por parte, ora teremos que aceitar nossas limitações e contentarmos em confiar somente.
O mesmo acontece com nossas escolhas ou vontades. Podemos ter o sincero desejo de que algo preencha nossas expectativas e assim começamos a pautar nossas escolhas com base nessas expectativas e não somente na palavra de Deus. Uma hora esse edifício ruirá. Ele não se sustenta.
Se alguém acredita, por exemplo, na existência de Deus, não foi porque ele escolheu assim. Primeiro ele foi confrontado com o fato, com a realidade, com a Palavra clara e evidente da existência de Deus. E acreditou. Não foi algo como uma escolha. Foi uma revelação.
Da mesma forma, os fatos da ressurreição e do senhorio de Jesus Cristo. Não são simplesmente doutrinas que alguém pondera e toma uma decisão contra ou a favor delas. Na maioria dos casos, são como tábuas de salvação que aparecem boiando no oceano turbulento do viver humano, nas quais os náufragos se agarram desesperadamente antes que se afoguem e afundem em sua própria imoral e insignificante existência. O Evangelho da cruz precisa ser revelado e crido. Não há escolhas.
Não. Não são as escolhas que fazemos. Mas a fé, a confiança que temos n’Ele. No seu poderoso Nome.
Só a fé abre o canal para que a graça de Deus alcance o agraciado.
Por consequência, sendo agraciado, o crente terá fatalmente a alma transformada, produzindo cada vez mais boas emoções, mais bons pensamentos e mais escolhas acertadas. É a salvação sendo efetivada.
Só a fé, de fato, salva!
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