Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2013
- Visualizações: 2547
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Síntese histórica de uma nação chamada Israel (parte 2)
Pronto! Vamos dar sequência à pesquisa histórica desta Nação incrível. Que causa espanto e terror às nações que lhes são adversas. O texto a seguir são as garantias de Deus, que faz de Israel uma nação imortal. [...] o seu nome é Senhor, o Todo Poderoso. Eu prometo que, enquanto durarem as leis da natureza Israel será sempre uma nação [...](Jr 31. 34 – 37 NTLH).
No final do século XIX, já havia aproximadamente cinco mil judeus pioneiros na Palestina, que se estabeleceram em terras áridas ou pantanosas, que haviam adquirido das mãos de seus proprietários, árabes que não moravam ali. Criando assim, as primeiras povoações judias, entre 1880 a 1922. Em 1909, foi fundada a Deganiah (flor de farinha), organizada por dez homens e duas mulheres. Era o primeiro kibutzar, uma sociedade coletiva judia; hoje existem mais de quatrocentas destas propriedades às margens do rio Jordão. Uma amostra do que é o Israel moderno - uma propriedade cercada de pomares, hortas, jardins e plantações várias da agricultura.
Mas em 1914, a população judaica aumentou para 85 mil pessoas, em 1916, quando a Palestina era palco de intensas batalhas da Primeira Grande Guerra, após um acordo com a França, a Inglaterra, ficou no controle da região, bem como do Irã. Em 1917, o General Allenby capturou Jerusalém, entrando em vigor a declaração de Balfour. Nesse documento o governo inglês “vê a criação de uma pátria para o povo judeu, na palestina, e envida esforços para consecução desse objetivo”. Aos poucos os judeus foram voltando em levas lentas para sua Pátria, cada vez maiores, logo surgiram conflitos entre eles e os árabes palestinos, chegando à luta aberta. Em 1939, a Inglaterra, que estava entre os dois, e frustrada pelos constantes conflitos, emitiu um relatório declarando-se favorável a independência árabe da região. Em 1946, foi proibida a imigração dos judeus para lá e no ano seguinte a Inglaterra se retirou da Palestina.
Com a saída dos ingleses, as hostilidades entre judeus e palestinos se acirraram ainda mais. Tentando manter a paz na região, houve uma intervenção das Nações Unidas. Logo o Concílio Geral Sionista fizeram uma proclamação em Tel Avive, firmando a fundação Soberana do Estado de Israel. David Bem Gurios foi indicado como primeiro-ministro, e o Dr.Chaim Weizman foi eleito a presidente de um conselho provisório. Tanto os Estado Unidos como a Rússia reconheceram a nova Nação. Assim, no dia 14 de maio de 1948, Israel voltou a ser uma nação, com sua própria terra e sua bandeira nacional.
Mas o milagre não terminou com o fato de Israel se estabelecer como nação. A sobrevivência desta jovem nação após quatro guerras também é um grande milagre. Esse pequeno e frágil pais com uma população bem pequena entrou em uma luta de vida e morte pela sua sobrevivência. Os países árabes não queriam reconhecer Israel como Estado Soberano (hoje ainda não querem) com direito à posse da terra. Então atacaram a nação. Na “guerra da independência” que terminou no dia 7 de janeiro de 1946, do ponto vista natural, Israel não tinha chance , pois todas as probabilidades lhe eram contrária, mas Israel não apenas sobrevivera , mas aumentou substancialmente seu domínio sobre o território chave da região. A faixa neutra (zona tampão) ficou controlada pela ONU entre israelenses e árabes.
Os conflitos entre os pares litigantes se intensificavam mais e mais e, no dia 29 de outubro de 56, Israel invadiu o Sinai, após o Egito haver nacionalizado o canal de Suez impedindo a passagem de navios israelenses. Foi um sucesso essa invasão, com apoio de Inglaterra e França, em apenas sete dias, antes que houvesse interferência da ONU, Israel conseguiu tirar de lá cerca de quarenta mil soldados egípcios, tomou conta do Sinai e fechou o canal. Seguiu-se um período de paz instável, mas em junho de 1967, a erupção foi inevitável na famosa Guerra do Seis Dias. Mesmo em circunstâncias adversas a carga israelense foi fenomenal; os judeus ocuparam todo Sinai, as Colinas de Golã, na Séria, o território do Jordão e o mais importante, a parte velha da cidade. Foi assim que, em 1967, a Cidade Santa, com o local do Templo voltou às mãos dos judeus. Depois da conquista da velha cidade, antes da guerra terminar, o General Moshe Dayan foi até o Muro das Lamentações – a ultima parede que resta do grande Templo – e disse: ‘Voltamos ao lugar mais sagrado de todos os nossos santos lugares, para nunca mais sair’.
Mas talvez a maior prova de sobrevivência miraculosa de Israel, seja a Guerra de Yom Kippur em 1973, Guerra que deveria representar o aniquilamento total do pais. Havia alguns tanques já danificado protegendo Tel Avive do poderoso exercito egípcio. Com o sucesso das outras guerras é provável que a nação ficasse demasiadamente confiante; “basta disparamos alguns tiros para o ar, e os sérios fogem como coelhos, apontaremos um canhão para o Cairo, e os egípcios se entregam”. Mas o país foi pego de surpresa, no dia mais...
No final do século XIX, já havia aproximadamente cinco mil judeus pioneiros na Palestina, que se estabeleceram em terras áridas ou pantanosas, que haviam adquirido das mãos de seus proprietários, árabes que não moravam ali. Criando assim, as primeiras povoações judias, entre 1880 a 1922. Em 1909, foi fundada a Deganiah (flor de farinha), organizada por dez homens e duas mulheres. Era o primeiro kibutzar, uma sociedade coletiva judia; hoje existem mais de quatrocentas destas propriedades às margens do rio Jordão. Uma amostra do que é o Israel moderno - uma propriedade cercada de pomares, hortas, jardins e plantações várias da agricultura.
Mas em 1914, a população judaica aumentou para 85 mil pessoas, em 1916, quando a Palestina era palco de intensas batalhas da Primeira Grande Guerra, após um acordo com a França, a Inglaterra, ficou no controle da região, bem como do Irã. Em 1917, o General Allenby capturou Jerusalém, entrando em vigor a declaração de Balfour. Nesse documento o governo inglês “vê a criação de uma pátria para o povo judeu, na palestina, e envida esforços para consecução desse objetivo”. Aos poucos os judeus foram voltando em levas lentas para sua Pátria, cada vez maiores, logo surgiram conflitos entre eles e os árabes palestinos, chegando à luta aberta. Em 1939, a Inglaterra, que estava entre os dois, e frustrada pelos constantes conflitos, emitiu um relatório declarando-se favorável a independência árabe da região. Em 1946, foi proibida a imigração dos judeus para lá e no ano seguinte a Inglaterra se retirou da Palestina.
Com a saída dos ingleses, as hostilidades entre judeus e palestinos se acirraram ainda mais. Tentando manter a paz na região, houve uma intervenção das Nações Unidas. Logo o Concílio Geral Sionista fizeram uma proclamação em Tel Avive, firmando a fundação Soberana do Estado de Israel. David Bem Gurios foi indicado como primeiro-ministro, e o Dr.Chaim Weizman foi eleito a presidente de um conselho provisório. Tanto os Estado Unidos como a Rússia reconheceram a nova Nação. Assim, no dia 14 de maio de 1948, Israel voltou a ser uma nação, com sua própria terra e sua bandeira nacional.
Mas o milagre não terminou com o fato de Israel se estabelecer como nação. A sobrevivência desta jovem nação após quatro guerras também é um grande milagre. Esse pequeno e frágil pais com uma população bem pequena entrou em uma luta de vida e morte pela sua sobrevivência. Os países árabes não queriam reconhecer Israel como Estado Soberano (hoje ainda não querem) com direito à posse da terra. Então atacaram a nação. Na “guerra da independência” que terminou no dia 7 de janeiro de 1946, do ponto vista natural, Israel não tinha chance , pois todas as probabilidades lhe eram contrária, mas Israel não apenas sobrevivera , mas aumentou substancialmente seu domínio sobre o território chave da região. A faixa neutra (zona tampão) ficou controlada pela ONU entre israelenses e árabes.
Os conflitos entre os pares litigantes se intensificavam mais e mais e, no dia 29 de outubro de 56, Israel invadiu o Sinai, após o Egito haver nacionalizado o canal de Suez impedindo a passagem de navios israelenses. Foi um sucesso essa invasão, com apoio de Inglaterra e França, em apenas sete dias, antes que houvesse interferência da ONU, Israel conseguiu tirar de lá cerca de quarenta mil soldados egípcios, tomou conta do Sinai e fechou o canal. Seguiu-se um período de paz instável, mas em junho de 1967, a erupção foi inevitável na famosa Guerra do Seis Dias. Mesmo em circunstâncias adversas a carga israelense foi fenomenal; os judeus ocuparam todo Sinai, as Colinas de Golã, na Séria, o território do Jordão e o mais importante, a parte velha da cidade. Foi assim que, em 1967, a Cidade Santa, com o local do Templo voltou às mãos dos judeus. Depois da conquista da velha cidade, antes da guerra terminar, o General Moshe Dayan foi até o Muro das Lamentações – a ultima parede que resta do grande Templo – e disse: ‘Voltamos ao lugar mais sagrado de todos os nossos santos lugares, para nunca mais sair’.
Mas talvez a maior prova de sobrevivência miraculosa de Israel, seja a Guerra de Yom Kippur em 1973, Guerra que deveria representar o aniquilamento total do pais. Havia alguns tanques já danificado protegendo Tel Avive do poderoso exercito egípcio. Com o sucesso das outras guerras é provável que a nação ficasse demasiadamente confiante; “basta disparamos alguns tiros para o ar, e os sérios fogem como coelhos, apontaremos um canhão para o Cairo, e os egípcios se entregam”. Mas o país foi pego de surpresa, no dia mais...
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 22 de dezembro de 2013
- Visualizações: 2547
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?