Palavra do leitor
- 20 de outubro de 2008
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Síndrome de Adão: uma realidade universal
Temos buscado incansavelmente desgrudar nosso cordão umbilical de Adão. Seja historicamente, culturalmente, religiosamente, quaisquer que sejam os meios desta busca incômoda para romper com este elo desagradável, temos a perceber que a maior testemunha somos nós mesmos, de que as nossas vísceras existenciais foram formadas nas entranhas da desobediência, tal como ele procedeu, assim procedemos nós.
Olhar para o relato da queda é olhar para a nossa própria história, que se reproduz cotidianamente nos pés empoeirados da nossa caminhada, nos passos da história que Deus traçou. Em Gênesis 3, nós temos a descrição da queda do homem como gênero. A queda foi resultado do desejo do homem de tornar-se como Deus, sendo algo que o diabo já tentara sem sucesso, este desejo de independência de Deus resultou esmagadoramente na desobediência.
Após o casal comer do fruto, algumas coisas aconteceram de imediato, primeiro a desarmonia familiar “...percebendo que estavam nus...”v7 Adão e Eva gozavam de plena harmonia com Deus e esta harmonia era estendida ao relacionamento familiar, a harmonia dependia da comunhão com Deus, e esta tinha sido destruída; Segundo aspecto a considerar é que “...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si...”v7, o homem tenta com seu esforço cobri sua própria nudez. Ultimo aspecto a considerar nesta reflexão é “...esconderam-se da presença do Senhor Deus...”v8 O homem procurou fugir da presença de Deus.
Estas realidades são inequívocas na caminhada da humanidade, a desarmonia familiar é um manto sagaz que cobre toda a humanidade, e a grande solução para este grave problema é crer que o manto da cruz pode nos restaurar a inocência doce e prazerosa do amor, nos reconciliando com o Pai e nos convertendo uns aos outros. Afinal, “...temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5.1 A nudez maior era a da alma, inútil foram as folhas de figueira. Folhas de figueira não têm o propósito de cobrir a nudez. Por mais que o homem busque cobri a nudez da alma com subterfúgios diversos, todo recurso será ínfimo, porque o visível jamais poderá cobrir o invísel. As novas vestes tão necessárias para cobrir o nosso ser, foram tecidas majestosamente na cruz do calvário.
Adão procurou fugir da presença de Deus, escondendo-se; a fuga é uma realidade de todos nós, somos errantes peregrinos, procurando os antros da luxuria, da intelectualidade, do poder, da negação, das teorias da evolução. Mas o que é de uma suavidade consoladora é que neste nosso caos adâmico, a Voz de Deus, o Verbo da vida que se fez carne, ultrapassa a nossa busca de independência de Deus, as nossas guerrilhas e guerras, e por mais bem escondidos que possamos estar Jesus veio até nós, é Ele quem toma a iniciativa, e quando a voz do Senhor chega aos ouvidos de Adão “...Onde estás?” Esta é a pergunta viva a ecoar nos ouvidos do coração de cada ser, para desenrolar o dialogo transformador.
Por mais duro que possa parecer o dialogo de Deus com Adão, a Verdade de Deus é extremamente reveladora e transformadora, Jesus é a verdade e amor, pois, “Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” Gênesis 3.12. O primeiro sacrifício quem faz na Bíblia foi o próprio Deus e o faz para vestir o homem. Este sacrifício apontava para o sacrifício perfeito, de Cristo Jesus na cruz do calvário, onde toda nudez do ser é castigada Nele, para que aquele que Nele crer seja vestido no ser de vestes de justiça, o sangue dele teceu definitivamente uma veste de: amor, paz, alegria, para as nossas vidas.
Apesar de agirmos para com Deus à semelhança de Adão, a Bíblia diz que “Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5.8. Portanto, a síndrome de Adão está impregnada em nós, porque a síndrome é de cada um, e o melhor a fazer é buscar o Verbo da Vida, Jesus. Ele é quem definitivamente desarticula os nossos planos de morte. É Nele que a nossa alma tem descanso, somente Nele à vida tem sentido.
Olhar para o relato da queda é olhar para a nossa própria história, que se reproduz cotidianamente nos pés empoeirados da nossa caminhada, nos passos da história que Deus traçou. Em Gênesis 3, nós temos a descrição da queda do homem como gênero. A queda foi resultado do desejo do homem de tornar-se como Deus, sendo algo que o diabo já tentara sem sucesso, este desejo de independência de Deus resultou esmagadoramente na desobediência.
Após o casal comer do fruto, algumas coisas aconteceram de imediato, primeiro a desarmonia familiar “...percebendo que estavam nus...”v7 Adão e Eva gozavam de plena harmonia com Deus e esta harmonia era estendida ao relacionamento familiar, a harmonia dependia da comunhão com Deus, e esta tinha sido destruída; Segundo aspecto a considerar é que “...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si...”v7, o homem tenta com seu esforço cobri sua própria nudez. Ultimo aspecto a considerar nesta reflexão é “...esconderam-se da presença do Senhor Deus...”v8 O homem procurou fugir da presença de Deus.
Estas realidades são inequívocas na caminhada da humanidade, a desarmonia familiar é um manto sagaz que cobre toda a humanidade, e a grande solução para este grave problema é crer que o manto da cruz pode nos restaurar a inocência doce e prazerosa do amor, nos reconciliando com o Pai e nos convertendo uns aos outros. Afinal, “...temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5.1 A nudez maior era a da alma, inútil foram as folhas de figueira. Folhas de figueira não têm o propósito de cobrir a nudez. Por mais que o homem busque cobri a nudez da alma com subterfúgios diversos, todo recurso será ínfimo, porque o visível jamais poderá cobrir o invísel. As novas vestes tão necessárias para cobrir o nosso ser, foram tecidas majestosamente na cruz do calvário.
Adão procurou fugir da presença de Deus, escondendo-se; a fuga é uma realidade de todos nós, somos errantes peregrinos, procurando os antros da luxuria, da intelectualidade, do poder, da negação, das teorias da evolução. Mas o que é de uma suavidade consoladora é que neste nosso caos adâmico, a Voz de Deus, o Verbo da vida que se fez carne, ultrapassa a nossa busca de independência de Deus, as nossas guerrilhas e guerras, e por mais bem escondidos que possamos estar Jesus veio até nós, é Ele quem toma a iniciativa, e quando a voz do Senhor chega aos ouvidos de Adão “...Onde estás?” Esta é a pergunta viva a ecoar nos ouvidos do coração de cada ser, para desenrolar o dialogo transformador.
Por mais duro que possa parecer o dialogo de Deus com Adão, a Verdade de Deus é extremamente reveladora e transformadora, Jesus é a verdade e amor, pois, “Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” Gênesis 3.12. O primeiro sacrifício quem faz na Bíblia foi o próprio Deus e o faz para vestir o homem. Este sacrifício apontava para o sacrifício perfeito, de Cristo Jesus na cruz do calvário, onde toda nudez do ser é castigada Nele, para que aquele que Nele crer seja vestido no ser de vestes de justiça, o sangue dele teceu definitivamente uma veste de: amor, paz, alegria, para as nossas vidas.
Apesar de agirmos para com Deus à semelhança de Adão, a Bíblia diz que “Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5.8. Portanto, a síndrome de Adão está impregnada em nós, porque a síndrome é de cada um, e o melhor a fazer é buscar o Verbo da Vida, Jesus. Ele é quem definitivamente desarticula os nossos planos de morte. É Nele que a nossa alma tem descanso, somente Nele à vida tem sentido.
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