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Palavra do leitor

Sinceros conselhos aos noivos!

O matrimônio, diante de Deus e de muitas testemunhas, é a união de almas, espíritos, mentes, desejos, vontades, sonhos na unidade de um só corpo, uma só alma, um só Espírito, o Espirito Santo de Deus que em nós habita.

"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (I Coríntios 6. 19).

O matrimônio perfeito é a comunhão de pensamentos e sentimentos sob a unção, sob as bênçãos, sob a direção e sob a inspiração de Deus.

Orientação do Senhor Jesus: "Deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19. 5-7).

Por certo os dias passarão com sorrisos, alegrias, felicidade; mas os dias também passarão com lágrimas, choro, tristezas, pois como o Senhor Jesus disse: "No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (João 16 33b).

Nessas Palavras do Senhor Jesus está o segredo para que os dias maus pouco sejam percebidos, pouco sejam sentidos, pouco sejam doídos: "tende bom ânimo!"

É o bom ânimo e é a fé no Deus vivo e atuante que nos levam a pouco sentir os chamados dias maus; é o Senhor Jesus quem nos leva a ceder, a renunciar tudo que vem do nosso ego, do nosso individualismo, das nossas vontades próprias, da nossa "autoestima", em favor da vida, da alegria, da satisfação e da realização do cônjuge.

Importante não esquecer que casamos não só para sermos felizes, mas, sobretudo, para fazer o cônjuge feliz.

Cônjuge é amigo [a], companheiro [a] parceiro [a], cúmplice, sócio [a], amor, carinho, dedicação, atenção, perdão, renúncia, unidade em pensamentos e sentimentos para toda a vida: até que a morte os separe, e tão somente ela, a morte [além do próprio Deus] pode desunir o que Deus uniu, pode separar o que Deus ajuntou, pode amaldiçoar o que Deus abençoou: o matrimônio perfeito.

É minha opinião, fundamentada em minha experiência pessoal, que, antes dessa união, quando os jovens ainda não se conheciam, o lazer dos solteiros é individual [mesmo que em grupo de amigos] e deve ser vivido dentro da livre, racional e responsável vontade de cada um.

No entanto, uma vez casados, o lazer tem que atender aos anseios, aos desejos do cônjuge, à sua alegria, à sua felicidade; chegando os filhos, o lazer deve se voltar, prioritariamente, para a satisfação, a alegria, a felicidade e edificação das crianças.

Que vocês, jovens noivos, tenham como lema, como princípio de vida familiar o sábio e prudente ensinamento da Palavra de Deus: "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31).

Alguns simples, porém abençoados conselhos:

• Ao chegarem ao quarto do Hotel, na viagem de núpcias, antes de desfazerem as malas, ajoelhem-se aos pés da cama e orem a Deus pedindo que Ele guie todos os seus passos, todos os seus dias, toda a família que Ele lhes dará.

• Decidam escolher, como Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24 15b).

• Deem, sempre, todo o louvor, toda a honra e toda a glória a Deus, e tão somente a Ele; assim, por certo, vocês alcancarão a perfeição.

Pensem nisto!

Observações:
1. Texto original elaborado na comemoração de nossas bodas de ouro, ora adaptado.
2. Foram, também, palavras dirigidas a um jovem casal por ocasião do seu casamento civil, para o qual fomos honrados com o convite para padrinhos.
3. Desde que nos conhecemos, há 60 anos (Maio de 1962), jamais participamos sozinhos de qualquer atividade social; assim, creio, não estou aconselhando nada impossível, nada que lhes vá trazer sacrifícios ou sofrimentos.
São Paulo - SP
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