Palavra do leitor
- 25 de fevereiro de 2014
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Simples como Jesus!
Viver a simplicidade cristã nos chama para grandes desafios. Cultivar as coisas mais simples da vida já não é mais prioridade dos evangélicos. O espírito consumista, a valorização do ter em detrimento do ser está em alta. Algumas relações são construídas centradas no que o outro possui e não pelo que ele é. Não há mais tempo para a busca da reflexão, do estudo das escrituras, da oração, o contentar-se com o que temos tornou-se para nós um pesadelo inacabado.
Sempre estamos à procura de algo novo que satisfaça nosso desejo de consumo, tanto na dimensão religiosa como nas questões seculares do dia a dia. Nossa maneira de nos relacionarmos com Deus gradativamente configura-se em uma relação de barganha, onde na maioria dos casos estamos na expectativa de receber algo para alimentar nossas ansiedades.
Vivemos em uma época em que a estabilidade financeira é sinônimo de felicidade. Uma vida confortável livres de problemas equivale a ser “bem sucedido espiritualmente.” O simples é substituído pelo espetacular e a busca da humildade tornou-se uma tarefa difícil e dolorosa. A velha natureza por muitas das vezes predomina vencendo a guerra na luta entre o Espirito e carne, e isto sobre tensão para a inclinação do eu, que pode resultar em morte espiritual.
Nossa oração revela nossa maneira individualista na relação com Deus, onde percebemos a carência de uma vida mais comunitária, de relações sinceras para com o próximo. Há escassez de intercessão pelo próximo, pede-se para si mesmo, não há espaço para inclusão do outro.
É na simplicidade que encontramos o caminho da excelência. Viver de maneira simples é imitar o Cristo em seu estilo de Vida. Ele viveu sem ostentação como descreve o profeta Isaias [Is. 53.2], esvaziou-se de si e tomou forma de servo [Fp. 2.7], sua vida foi intensamente marcada pela simplicidade, desprovido de estabilidade financeira [Mt. 8.20], em sua profissão, optou por dignidade e simplicidade [Mt.13.55; Mc.6.3].
Busquemos a simplicidade cristã. No exemplo de Jesus de Nazaré devemos optar por uma vida mais simples longe da ansiedade, ele cuida de nós. A inquietação pelo dia seguinte não é recomendável, pois Deus prover o necessário para seus filhos [Mt. 6.25-34]. O acumulo de bens e a busca do consumismo são vencidos quando priorizamos o Reino de Deus e sua justiça.
Encarnar os valores do Reino ensinados por Jesus no sermão do monte nos remete a prática de uma vida simples sem priorizar conforto e estabilidade. É importante frisar que estamos aos cuidados do pai celestial e isto até certo ponto nos traz algum conforto. Entretanto isto não é uma confirmação de que estamos vivendo em conformidade com a simplicidade ensinada por Jesus. Como já dissemos estas coisas não devem ser o leme que nos guia na busca de uma vida mais simples.
A justiça do Reino tem como alvo desafiar o discípulo a viver de maneira modesta. Humildade, mansidão, espirito pacificador e abster-se do acumulo de bens, são algumas das marcas que devem seguir os do caminho. Em nossa forma de vida cristã é preciso adotar a prática do desprendimento, pois onde estiver nosso tesouro, estará também nosso coração [Lc. 12.34].
John Piper comenta algo muito interessante no seu livro “Em Busca de Deus”:
“Ora, o que este versículo aparentemente simples nos diz? Entendo que a palavra tesouro significa “o objeto amado”. E a palavra “coração” entendo que significa “o órgão que ama”. Por isso, leio assim este versículo: “Onde estiver o objeto que você ama, ali estará o órgão que ama”. Se o objeto de seu amor é Deus, que está no céu, o seu coração estará com ele no céu. Você estará com Deus. Todavia, se o objeto de seu amor é o dinheiro e as coisas da terra, o seu coração estará na terra. Você estará na terra, separado de Deus.”
Em nossa relação com pai eterno não somos privados de planejar e viver de forma digna e até viver de forma estável financeiramente. No entanto, a prioridade é que faz o diferencial. Nosso coração deve estar enraizado nos valores do Reino, na prática da justiça, simplicidade e verdade.
Por fim, devemos optar por uma vida mais simples. Viver como Jesus viveu, andar como ele andou. Que possamos aborrecer a soberba da vida, o ajuntamento de bens, o individualismo, valorizar a vida comunitária, na partilha, na busca e cultivo das coisas mais simples da vida. Que o contentamento seja nosso arbitro. “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele” [1 Tm.6.7].
Sempre estamos à procura de algo novo que satisfaça nosso desejo de consumo, tanto na dimensão religiosa como nas questões seculares do dia a dia. Nossa maneira de nos relacionarmos com Deus gradativamente configura-se em uma relação de barganha, onde na maioria dos casos estamos na expectativa de receber algo para alimentar nossas ansiedades.
Vivemos em uma época em que a estabilidade financeira é sinônimo de felicidade. Uma vida confortável livres de problemas equivale a ser “bem sucedido espiritualmente.” O simples é substituído pelo espetacular e a busca da humildade tornou-se uma tarefa difícil e dolorosa. A velha natureza por muitas das vezes predomina vencendo a guerra na luta entre o Espirito e carne, e isto sobre tensão para a inclinação do eu, que pode resultar em morte espiritual.
Nossa oração revela nossa maneira individualista na relação com Deus, onde percebemos a carência de uma vida mais comunitária, de relações sinceras para com o próximo. Há escassez de intercessão pelo próximo, pede-se para si mesmo, não há espaço para inclusão do outro.
É na simplicidade que encontramos o caminho da excelência. Viver de maneira simples é imitar o Cristo em seu estilo de Vida. Ele viveu sem ostentação como descreve o profeta Isaias [Is. 53.2], esvaziou-se de si e tomou forma de servo [Fp. 2.7], sua vida foi intensamente marcada pela simplicidade, desprovido de estabilidade financeira [Mt. 8.20], em sua profissão, optou por dignidade e simplicidade [Mt.13.55; Mc.6.3].
Busquemos a simplicidade cristã. No exemplo de Jesus de Nazaré devemos optar por uma vida mais simples longe da ansiedade, ele cuida de nós. A inquietação pelo dia seguinte não é recomendável, pois Deus prover o necessário para seus filhos [Mt. 6.25-34]. O acumulo de bens e a busca do consumismo são vencidos quando priorizamos o Reino de Deus e sua justiça.
Encarnar os valores do Reino ensinados por Jesus no sermão do monte nos remete a prática de uma vida simples sem priorizar conforto e estabilidade. É importante frisar que estamos aos cuidados do pai celestial e isto até certo ponto nos traz algum conforto. Entretanto isto não é uma confirmação de que estamos vivendo em conformidade com a simplicidade ensinada por Jesus. Como já dissemos estas coisas não devem ser o leme que nos guia na busca de uma vida mais simples.
A justiça do Reino tem como alvo desafiar o discípulo a viver de maneira modesta. Humildade, mansidão, espirito pacificador e abster-se do acumulo de bens, são algumas das marcas que devem seguir os do caminho. Em nossa forma de vida cristã é preciso adotar a prática do desprendimento, pois onde estiver nosso tesouro, estará também nosso coração [Lc. 12.34].
John Piper comenta algo muito interessante no seu livro “Em Busca de Deus”:
“Ora, o que este versículo aparentemente simples nos diz? Entendo que a palavra tesouro significa “o objeto amado”. E a palavra “coração” entendo que significa “o órgão que ama”. Por isso, leio assim este versículo: “Onde estiver o objeto que você ama, ali estará o órgão que ama”. Se o objeto de seu amor é Deus, que está no céu, o seu coração estará com ele no céu. Você estará com Deus. Todavia, se o objeto de seu amor é o dinheiro e as coisas da terra, o seu coração estará na terra. Você estará na terra, separado de Deus.”
Em nossa relação com pai eterno não somos privados de planejar e viver de forma digna e até viver de forma estável financeiramente. No entanto, a prioridade é que faz o diferencial. Nosso coração deve estar enraizado nos valores do Reino, na prática da justiça, simplicidade e verdade.
Por fim, devemos optar por uma vida mais simples. Viver como Jesus viveu, andar como ele andou. Que possamos aborrecer a soberba da vida, o ajuntamento de bens, o individualismo, valorizar a vida comunitária, na partilha, na busca e cultivo das coisas mais simples da vida. Que o contentamento seja nosso arbitro. “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele” [1 Tm.6.7].
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