Palavra do leitor
- 12 de fevereiro de 2013
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Simbiose e osmose. O cristão mundano, frustrado e o sincero
Simbiose e osmose
O filme homem aranha três aborda mais duelo travado entre o herói e dois vilões. Quem assistiu se lembra muito bem da simbiose que, a princípio, tinha tomado e influenciado, por completo, a vontade de Peter Park e, depois, de seu primo.
De certo, a simbiose espertava as partes mais profundas de seus receptores. Ora, agora, qual a relação e correlação com a vida cristã? No filme, qualquer pessoa envolvida pela simbiose passava a apresentar toda uma série de ações e reações. De maneira semelhante, o evangelho de Cristo se apresenta como uma simbiose, ao qual tem o propósito de acarretar uma intensa e incisiva influência e confluência, em nosso ser. Sem hesitar, o evangelho não apenas nos chamada para a simbiose, como também para a osmose, ou seja, para uma influência recíproca com o próximo, através da comunhão do discipulado, do serviço e da confissão.
Deveras, o siga – me de Jesus nos abre as portas para o binômio ‘’simbiose e osmose’’, como força ativa e orientadora em prol de uma vida cristã libertária, saudável e criativa. Lamentavelmente, deparamo – nos com os estereótipos de um evangelho mais parecido com um sistema mercadológico de consumo, de aquisição e de descartamento.
Em outras palavras, a versão de um Deus compromissado a costurar as peças esfarrapadas de nossas decisões, ou um quebra – galho para conceder um jeito ou um arremedo. Diametralmente oposto a tudo isso, Cristo quer, expressamente, invadir, inundar e irradiar o nosso ser com uma esperança, uma alegria e uma justiça, pelo qual venhamos enfrentar as contingências, as tensões e ambiguidades da vida.
O cristão mundano, o cristão frustrado e o cristão sincero
O evangelho de Cristo de maneira alguma simboliza um compêndio de diretrizes éticas a efeito de nos tornar pessoas melhores, cordatas, admiradas e aceitas. Sem sombra de dúvida, o evangelho não vem como uma sinfonia suave, mas sim com um estrondo colossal de confronto e decisão, por aceitar ou rejeitar o siga – me.
Agora, muitos permanecem no anonimato e partem para uma vida de interpretações mascaradas. A grosso modo, pontuo o cristão mundano, ou, melhor dito, o cristão indiferente, sem qualquer compromisso com a revelação das boas – notícias, são marcadas por uma conformidade mórbida e concebem a eternidade como uma hipótese. Por isso, estabelecem uma história de adaptação a uma realidade alienada, com a intenção de agradar e ser apetecível – ‘’a uns e outros’’.
A grosso modo, o cristão mundano, durante o dia cai na folia e a noite se veste de cinzas. Nessa linha de descrições e definições, encontro o cristão frustrado. Ah, esse acaba por ser pior do que o mundo, em função de que usa o evangelho de Cristo para exalar suas deformações. Para tanto, veste as roupagens das tradições formadas a mais de dois mil anos, se vale de ortodoxas, de dogmas, de doutrinas, de teses e de proposituras para arruinar a criatividade humana, quando não fazem do sobrenatural um arsenal para manipular e dilubriar outros.
O cristão frustrado se pauta no castelo forte de suas apologias mais voltadas a subjugar a liberdade e a arruinar uma espiritualidade viva. Até crê em milagres, recita as promessas, exortar as pessoas sobre os sinais, mas tudo da boca para fora. Então, diria ou não você:
- O cristão sincero, como defini – ló?
Presumidamente, o cristão sincero tem a sensibilidade para reconhecer que, em certos momentos, não está imune de passar pelas fronteiras da hipocrisia ou da indiferença, tem a coragem para abrir os olhos e reconhecer os vacilos e as decisões equivocadas, não se considera dono da verdade e muito menos vítima da história.
Em suma, o cristão sincero parte para a confissão, sem a espera da réplica, e experimentar uma cartase portentosa e aceita a verdade inquestionável de a salvação abraça o espírito, como também as dimensões da alma.
O filme homem aranha três aborda mais duelo travado entre o herói e dois vilões. Quem assistiu se lembra muito bem da simbiose que, a princípio, tinha tomado e influenciado, por completo, a vontade de Peter Park e, depois, de seu primo.
De certo, a simbiose espertava as partes mais profundas de seus receptores. Ora, agora, qual a relação e correlação com a vida cristã? No filme, qualquer pessoa envolvida pela simbiose passava a apresentar toda uma série de ações e reações. De maneira semelhante, o evangelho de Cristo se apresenta como uma simbiose, ao qual tem o propósito de acarretar uma intensa e incisiva influência e confluência, em nosso ser. Sem hesitar, o evangelho não apenas nos chamada para a simbiose, como também para a osmose, ou seja, para uma influência recíproca com o próximo, através da comunhão do discipulado, do serviço e da confissão.
Deveras, o siga – me de Jesus nos abre as portas para o binômio ‘’simbiose e osmose’’, como força ativa e orientadora em prol de uma vida cristã libertária, saudável e criativa. Lamentavelmente, deparamo – nos com os estereótipos de um evangelho mais parecido com um sistema mercadológico de consumo, de aquisição e de descartamento.
Em outras palavras, a versão de um Deus compromissado a costurar as peças esfarrapadas de nossas decisões, ou um quebra – galho para conceder um jeito ou um arremedo. Diametralmente oposto a tudo isso, Cristo quer, expressamente, invadir, inundar e irradiar o nosso ser com uma esperança, uma alegria e uma justiça, pelo qual venhamos enfrentar as contingências, as tensões e ambiguidades da vida.
O cristão mundano, o cristão frustrado e o cristão sincero
O evangelho de Cristo de maneira alguma simboliza um compêndio de diretrizes éticas a efeito de nos tornar pessoas melhores, cordatas, admiradas e aceitas. Sem sombra de dúvida, o evangelho não vem como uma sinfonia suave, mas sim com um estrondo colossal de confronto e decisão, por aceitar ou rejeitar o siga – me.
Agora, muitos permanecem no anonimato e partem para uma vida de interpretações mascaradas. A grosso modo, pontuo o cristão mundano, ou, melhor dito, o cristão indiferente, sem qualquer compromisso com a revelação das boas – notícias, são marcadas por uma conformidade mórbida e concebem a eternidade como uma hipótese. Por isso, estabelecem uma história de adaptação a uma realidade alienada, com a intenção de agradar e ser apetecível – ‘’a uns e outros’’.
A grosso modo, o cristão mundano, durante o dia cai na folia e a noite se veste de cinzas. Nessa linha de descrições e definições, encontro o cristão frustrado. Ah, esse acaba por ser pior do que o mundo, em função de que usa o evangelho de Cristo para exalar suas deformações. Para tanto, veste as roupagens das tradições formadas a mais de dois mil anos, se vale de ortodoxas, de dogmas, de doutrinas, de teses e de proposituras para arruinar a criatividade humana, quando não fazem do sobrenatural um arsenal para manipular e dilubriar outros.
O cristão frustrado se pauta no castelo forte de suas apologias mais voltadas a subjugar a liberdade e a arruinar uma espiritualidade viva. Até crê em milagres, recita as promessas, exortar as pessoas sobre os sinais, mas tudo da boca para fora. Então, diria ou não você:
- O cristão sincero, como defini – ló?
Presumidamente, o cristão sincero tem a sensibilidade para reconhecer que, em certos momentos, não está imune de passar pelas fronteiras da hipocrisia ou da indiferença, tem a coragem para abrir os olhos e reconhecer os vacilos e as decisões equivocadas, não se considera dono da verdade e muito menos vítima da história.
Em suma, o cristão sincero parte para a confissão, sem a espera da réplica, e experimentar uma cartase portentosa e aceita a verdade inquestionável de a salvação abraça o espírito, como também as dimensões da alma.
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