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Palavra do leitor

Sim, veja, para este valeu!

É comum àqueles que solitariamente divulgam a Palavra de Deus, junto aos seus relacionamentos, familiares e amigos, serem questionados a respeito da validade desse ato espontâneo de amor ao próximo, tendo em vista, supõe-se, que grande parte das pessoas "abordadas" sequer presta atenção à Palavra de Deus, até a desprezam.

É verdade que há comentários críticos tais como: "por que você faz isso?" - "por que você vive falando a respeito de Deus para uma multidão que não quer ouvir?" – "isso não vai valer nada!"

Conheço uma interessante estória de que, em uma cidade litorânea, o mar estava bravo, revolto e suas fortes ondas expeliam milhares, milhões de peixes na praia; os peixes ficavam se debatendo até morrer na areia, que não era o seu "habitat" natural.

Na beirada da calçada [passeio lá em Minas], um homem idoso, marujo aposentado, observava, já acostumado, aquele desastre da natureza, enorme e irreversível; sabia que nada poderia fazer para reverter a trágica mortandade de peixes.

Correndo pela areia quente, surge um menino simples, de uns oito anos de idade, socorrendo os peixinhos, um a um, devolvendo-os ao oceano bravio; foi quando aquele homem disse a ele: "isso que você está fazendo não vai valer nada!", pois, a cada peixinho recolhido pela criança, centenas de outros eram cuspidos na praia.

O menino, então, deteve-se brevemente, abaixou-se, olhando de frente para aquele sábio senhor, pegou outro peixinho e o arremeteu na água dizendo convicto: "para este valeu!"

É assim, também, o solitário trabalho de compartilhar o Evangelho com o próximo; não devemos nos preocupar com a contabilidade dos números, mas com vidas; isso pois a Palavra de Deus, a Bíblia, diz que "o mundo jaz no maligno" (I João 5. 19).

Também sabemos que Deus "não quer que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3. 9); então mister se faz que "catemos peixinhos [pessoas]", um a um, na areia quente da vida e os devolvamos ao seu habitat natural, as águas, "enquanto vivos".

Não devemos nos abstrair, do que diz a Palavra de Deus, que "há maior regozijo, no céu, por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento" (Lucas 15.7).

Não podemos olvidar o fato, também citado na Escritura Sagrada, de que "a seara é grande, mas poucos são os trabalhadores" (Lucas 10.2); é necessário que roguemos ao Senhor que envie trabalhadores [Evangelistas] para a sua seara, pois os "campos já estão brancos" (João 4.35); todavia, temos que fazer como fez aquela criança, ou seja, sempre crendo e dizendo "para este valeu".

Esclareço que não são poucos os que admitem ter "mudado de vida" após terem ouvido essas pregações solitárias, essa mensagem do Amor de Deus para com a humanidade.

Esse abençoado e inegável fato me remete à Palavra de Deus, através do Apóstolo Paulo: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" (Romanos 10.13-15).

Sim, formosos são os pés dos que anunciam a Palavra de Deus, pela qual o mundo anseia; finalmente, temos que reconhecer isso, que "formosos são os pés daquela criança" recolhendo peixes na areia para devolvê-los à vida; também formosos os pés dos que se dão para a missão de evangelizar a todos quantos se lhe apresentam!

Não só a obediência à "grande comissão do ide", que nos outorgou o Senhor Jesus, mas principalmente o amor cristão [por vidas] é que leva pessoas à "cata de almas" - almas que nunca ouviram falar do Senhor Jesus [em torno de 5 bilhões de pessoas] para que sejam salvas pela pregação do Evangelho.

"Como poderemos dizer que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amarmos o próximo a quem vemos?" (1 João 4.20).

Concluindo, transcrevo o meu "versículo áureo" [predileto], e, também, o seu irmão gêmeo:

"Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 João 3.16).

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).

Convido a todos para essa importante reflexão sobre a necessidade de "pés formosos" que anunciem a Palavra de Deus até aos "confins da terra" (Atos 1.8), pois, reitero, "é vontade de Deus que todos alcancem o arrependimento".
São Paulo - SP
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