Palavra do leitor
- 20 de julho de 2009
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Sim eu amo a mensagem da cruz, ainda...
Certas coisas não estão disponíveis para debates; uma delas é a cruz. Nenhum assunto ocupou o tempo, as conversas e as orações do Senhor Jesus como a cruz do calvário, Ele respirava a cruz, e esperava por ela.
As conversas do senhor Jesus giravam em torno daqueles momentos que antecediam a crucificação, os acontecimentos que se dariam durante o sacrifício e os desdobramentos deste. Tudo convergia para o calvário. Não há Cristianismo sem cruz, por mais rude cruz que seja este é o símbolo e marca da religião de Jesus.
Estigma da época, sinal maldito para os que nela morriam; na Palestina quando alguém passava carregando o madeiro, todos, absolutamente todos sabiam o que viria a seguir. E Cristo é direto a respeito da cruz: "Toma a tua cruz diariamente e venha após mim..." Mt 10: 38. Paul Billheimer escreveu um livro fabuloso: "Seu destino é a cruz." E poucos homens entenderam tanto Mc 8: 34 como ele.
Se puder eleger um livro sobre a cruz, sem dúvida alguma elejo “A cruz de Cristo” de John Stott, uma revelação, sim uma revelação acerca da expressão do crer dos crentes, é dos tais que a ele voltamos de tempos em tempos, quando vacila-nos a fé.
Estreei neste minifúndio virtual escrevendo sobre a cruz, volto ao tema, inesgotável, por ver as igrejas, cada vez mais negando a cruz; as igrejas metodistas, famosas por suas imponentes cruzes, esconderam-nas; dobraram-se ao apelo fajuto de irmãos e irmãs que “entendem” a cruz por agressiva e antiestética. Corto na própria carne.
Mas o que querem? Uma farsa? Uma representação amena da mais cruel e vil morte? Afinal, o que nos deu vida eterna? Eu olho para um pendãozinho de trigo e sou levado a pensar o quê? Aí me trazem uma porcaria de um peixinho, que tem lá o seu charme, mas que nada me diz sobre o preço que foi pago para me reconciliar com Deus. Eu que antes era inimigo por causa do meu “reprovável proceder”.
A cruz traz em si a essência do que somos: povo comprado por preço, alto preço. Cabe-nos, e não aos amantes da estética a decisão daquilo que nos embala e fortalece a fé; se querem enfeitar seus pára-brisas com peixinhos suspeitos e trigo, vá lá, mas em nome de Jesus, aquele que foi pregado numa cruz horrível, não ensine aos seus filhos que o Cristianismo é a religião do peixinho sem graça ou do triguinho insosso.
Somos filhos da cruz, não existimos sem ela, não há razão para renegarmos o nosso berço chamado Gólgota.
Mt 10: 38 afirma: “E quem não toma a sua CRUZ, e não segue após mim, não é digno de mim.” Curto, grosso e bíblico, tomar a cruz e seguir após o Senhor, em direção ao calvário, estar disposto a morrer diariamente na nossa natureza humana e “ressuscitar” todos os dias na natureza divina, deixar que vejam em nós as marcas.
Encontro-te no calvário.
(ex-interno do centro de recuperação de mendigos - Missão Vida)
www.mvida.org.br
www.sola-scriptura.com
As conversas do senhor Jesus giravam em torno daqueles momentos que antecediam a crucificação, os acontecimentos que se dariam durante o sacrifício e os desdobramentos deste. Tudo convergia para o calvário. Não há Cristianismo sem cruz, por mais rude cruz que seja este é o símbolo e marca da religião de Jesus.
Estigma da época, sinal maldito para os que nela morriam; na Palestina quando alguém passava carregando o madeiro, todos, absolutamente todos sabiam o que viria a seguir. E Cristo é direto a respeito da cruz: "Toma a tua cruz diariamente e venha após mim..." Mt 10: 38. Paul Billheimer escreveu um livro fabuloso: "Seu destino é a cruz." E poucos homens entenderam tanto Mc 8: 34 como ele.
Se puder eleger um livro sobre a cruz, sem dúvida alguma elejo “A cruz de Cristo” de John Stott, uma revelação, sim uma revelação acerca da expressão do crer dos crentes, é dos tais que a ele voltamos de tempos em tempos, quando vacila-nos a fé.
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Mas o que querem? Uma farsa? Uma representação amena da mais cruel e vil morte? Afinal, o que nos deu vida eterna? Eu olho para um pendãozinho de trigo e sou levado a pensar o quê? Aí me trazem uma porcaria de um peixinho, que tem lá o seu charme, mas que nada me diz sobre o preço que foi pago para me reconciliar com Deus. Eu que antes era inimigo por causa do meu “reprovável proceder”.
A cruz traz em si a essência do que somos: povo comprado por preço, alto preço. Cabe-nos, e não aos amantes da estética a decisão daquilo que nos embala e fortalece a fé; se querem enfeitar seus pára-brisas com peixinhos suspeitos e trigo, vá lá, mas em nome de Jesus, aquele que foi pregado numa cruz horrível, não ensine aos seus filhos que o Cristianismo é a religião do peixinho sem graça ou do triguinho insosso.
Somos filhos da cruz, não existimos sem ela, não há razão para renegarmos o nosso berço chamado Gólgota.
Mt 10: 38 afirma: “E quem não toma a sua CRUZ, e não segue após mim, não é digno de mim.” Curto, grosso e bíblico, tomar a cruz e seguir após o Senhor, em direção ao calvário, estar disposto a morrer diariamente na nossa natureza humana e “ressuscitar” todos os dias na natureza divina, deixar que vejam em nós as marcas.
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