Palavra do leitor
- 29 de abril de 2007
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Show de calouros
Certamente você se lembra do famoso show de calouros do Sílvio Santos, não? Hoje os programas aprimoraram-se com novos cenários, novos enfoques, reality shows e formas diferentes de ouvir gente que canta e outras que pensam que cantam alguma coisa.
No cenário evagélico isso acontece há muito tempo. Infelizmente algumas igrejas ainda aplicam-se ao "show de calouros". É aquele momento dito como "hino especial". Interessante, especial não é a manifestação do Espírito de Deus e, sim, a canção, que só pode ser chamada de "hino".
Isto ainda não mudou nas igrejas tradicionalmente pentecostais. Toda a igreja fica absorta, extasiada, esperando o "famoso cantor" (ou nem tanto) entoar seu hino esfuziante.
Não sou contra "hinos", só não entendo como o homem (o cantor), ganha tanto destaque, a ponto de ter um espaço só para os "hinos especiais". E, diga-se de passagem, especial mesmo é o traje que o cantor usa, ou cantora, sua voz, sua fé gutural contagiante.
Louva-se mais o homem e suas habilidades vocálicas do que o próprio Deus. A letra da música passa completamente despercebida. Aliás, a maioria das letras só fala em guerra, batalha, vencedores como se a igreja já tivesse atingido seu ponto máximo de "convertidos". Faz-se músicas pra crentes. Os não-crentes foram esquecidos. São ímpios. Não se houve falar no amor de Deus, sua misericórdia, sua bondade...
Dia desses, em minha igreja, surgiu uma irmãzinha para cantar um "hino especial" (não sabia que existem hinos que são especiais e outros nem tanto), e no meio da música, o play back resolveu encrencar. Pifou! Pra minha surpresa a abençoada irmã resolveu pifar juntamente com o play back. Simplesmente parou de cantar.
Interessante. A canção só poderia ser entoada se houvesse acompanhamento instrumental. Pensei que aquele fosse um momento de louvor e doração a Deus, e que nada pudesse atrapalhar aquele instante. Enganei-me.
O que Paulo e Silas diriam disso, hein? O tempora, o mores (Que tempos os nossos e que costumes).
No cenário evagélico isso acontece há muito tempo. Infelizmente algumas igrejas ainda aplicam-se ao "show de calouros". É aquele momento dito como "hino especial". Interessante, especial não é a manifestação do Espírito de Deus e, sim, a canção, que só pode ser chamada de "hino".
Isto ainda não mudou nas igrejas tradicionalmente pentecostais. Toda a igreja fica absorta, extasiada, esperando o "famoso cantor" (ou nem tanto) entoar seu hino esfuziante.
Não sou contra "hinos", só não entendo como o homem (o cantor), ganha tanto destaque, a ponto de ter um espaço só para os "hinos especiais". E, diga-se de passagem, especial mesmo é o traje que o cantor usa, ou cantora, sua voz, sua fé gutural contagiante.
Louva-se mais o homem e suas habilidades vocálicas do que o próprio Deus. A letra da música passa completamente despercebida. Aliás, a maioria das letras só fala em guerra, batalha, vencedores como se a igreja já tivesse atingido seu ponto máximo de "convertidos". Faz-se músicas pra crentes. Os não-crentes foram esquecidos. São ímpios. Não se houve falar no amor de Deus, sua misericórdia, sua bondade...
Dia desses, em minha igreja, surgiu uma irmãzinha para cantar um "hino especial" (não sabia que existem hinos que são especiais e outros nem tanto), e no meio da música, o play back resolveu encrencar. Pifou! Pra minha surpresa a abençoada irmã resolveu pifar juntamente com o play back. Simplesmente parou de cantar.
Interessante. A canção só poderia ser entoada se houvesse acompanhamento instrumental. Pensei que aquele fosse um momento de louvor e doração a Deus, e que nada pudesse atrapalhar aquele instante. Enganei-me.
O que Paulo e Silas diriam disso, hein? O tempora, o mores (Que tempos os nossos e que costumes).
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