Palavra do leitor
- 22 de março de 2013
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Sexo, igreja e Rock n’Roll
Foi Karl Marx quem definitivamente apontou a religião e drogas como bens substituíveis.
O catolicismo – e não pense que seja diferente em outras correntes cristãs – demonstrou, através dos múltiplos escândalos do século passado que a prática pervertida do sexo está intimamente casada com a religiosidade – até mesmo a cristã!
A igreja, é sabido, chega como instituição agregadora. O autores neo-testamentários não omitem sua figura de “mulher redentora” ou “noiva” ou “esposa” de Cristo. Seria na igreja que o inferno do individualismo da solidão alcançaria seu fim, certo? Errado. E talvez aí resida o problema.
Nunca Cristo definiu sua igreja como comunidade “privilegiada” de salvos. Nuca Jesus deixou transparecer que não haveria vida inteligente (e salva) fora dos muros da igreja. Pelo contrário, seu esforço foi sempre em mostrar as vias alternativas em que homens e mulheres tinham suas almas salvas longe das ortodoxias e ortopraxias religiosas.
Ao juntar sua comunidade própria, o filho do carpinteiro tentou mostrar que o Reino de Deus, um projeto bem mais abrangente, necessitaria de um forum onde a graça fosse cultivada e transmitida de forma gratuita. Esse núcleo - longe de ser um órgão regulamentador, executivo e muito menos judiciário - da fé deveria estar inserido na sociedade como uma simples e inexpressiva semente, como um cristal de sal, como um feixe de luz. A exemplo do que Ele mesmo foi!
Pois bem, quando uma igreja se autoproclama como comunidade redentora é que ela, minhas sehoras e senhores, começa a anestesiar as mentes de seus fiéis. Quando ela se apresenta como a dententora da Verdade (seja ela uma bíblia, uma tradição, um credo ou um rito) é que ela, minha sehoras e senhores, começa a alienar seus adeptos. Quando uma igreja se tranca em seu mundinho e fecha os olhos para a diversidade da existência humana, excluindo esta para um mundo lá fora, ela já se tornou, em si mesma, em um excelente alucinógeno; capaz de manter-nos longe da realidade e felizes com nossa - agora - distorcida e “adorável” condição de santos (pecadores).
Uma vez cauterizada a consciência não faltará muito para que o nosso naufrágio na fé se efetive. É a incapacidade consciente de distirquirmos entre o bem e o mal que nos arremessará para os porões do inconsciente, onde a solidão se apresentará assobrosamente viva.
O comportamento sexual depravado em meios eclesiásticos aflora de um solo moral minado. De uma ética egocêntrica, diametralmente afastada do autruismo ensinado pelo Messias. De uma vida comunitária de fachada, baseada em um vil legalismo. Onde as regras (por mais confusas e contraditórias que sejam) tomam o lugar dos indivíduos, de sua liberdade.
Não nos assusta então que sexo (pervertido) e igreja tomem lugar nas manchetes dos jornais do mundo inteiro. Enquanto a graça e o amor (incondicionais) não forem a bandeira da comunidade cristã, ela estará fadada a sucumbir diante do trinômio sexo, drogas e Rock n’Roll.
Pois é! E o Rock n’Roll? Bem... pelo menos algo de bom deveria ser preservado nessa história.
O catolicismo – e não pense que seja diferente em outras correntes cristãs – demonstrou, através dos múltiplos escândalos do século passado que a prática pervertida do sexo está intimamente casada com a religiosidade – até mesmo a cristã!
A igreja, é sabido, chega como instituição agregadora. O autores neo-testamentários não omitem sua figura de “mulher redentora” ou “noiva” ou “esposa” de Cristo. Seria na igreja que o inferno do individualismo da solidão alcançaria seu fim, certo? Errado. E talvez aí resida o problema.
Nunca Cristo definiu sua igreja como comunidade “privilegiada” de salvos. Nuca Jesus deixou transparecer que não haveria vida inteligente (e salva) fora dos muros da igreja. Pelo contrário, seu esforço foi sempre em mostrar as vias alternativas em que homens e mulheres tinham suas almas salvas longe das ortodoxias e ortopraxias religiosas.
Ao juntar sua comunidade própria, o filho do carpinteiro tentou mostrar que o Reino de Deus, um projeto bem mais abrangente, necessitaria de um forum onde a graça fosse cultivada e transmitida de forma gratuita. Esse núcleo - longe de ser um órgão regulamentador, executivo e muito menos judiciário - da fé deveria estar inserido na sociedade como uma simples e inexpressiva semente, como um cristal de sal, como um feixe de luz. A exemplo do que Ele mesmo foi!
Pois bem, quando uma igreja se autoproclama como comunidade redentora é que ela, minhas sehoras e senhores, começa a anestesiar as mentes de seus fiéis. Quando ela se apresenta como a dententora da Verdade (seja ela uma bíblia, uma tradição, um credo ou um rito) é que ela, minha sehoras e senhores, começa a alienar seus adeptos. Quando uma igreja se tranca em seu mundinho e fecha os olhos para a diversidade da existência humana, excluindo esta para um mundo lá fora, ela já se tornou, em si mesma, em um excelente alucinógeno; capaz de manter-nos longe da realidade e felizes com nossa - agora - distorcida e “adorável” condição de santos (pecadores).
Uma vez cauterizada a consciência não faltará muito para que o nosso naufrágio na fé se efetive. É a incapacidade consciente de distirquirmos entre o bem e o mal que nos arremessará para os porões do inconsciente, onde a solidão se apresentará assobrosamente viva.
O comportamento sexual depravado em meios eclesiásticos aflora de um solo moral minado. De uma ética egocêntrica, diametralmente afastada do autruismo ensinado pelo Messias. De uma vida comunitária de fachada, baseada em um vil legalismo. Onde as regras (por mais confusas e contraditórias que sejam) tomam o lugar dos indivíduos, de sua liberdade.
Não nos assusta então que sexo (pervertido) e igreja tomem lugar nas manchetes dos jornais do mundo inteiro. Enquanto a graça e o amor (incondicionais) não forem a bandeira da comunidade cristã, ela estará fadada a sucumbir diante do trinômio sexo, drogas e Rock n’Roll.
Pois é! E o Rock n’Roll? Bem... pelo menos algo de bom deveria ser preservado nessa história.
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