Palavra do leitor
- 15 de julho de 2024
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Sexo
O que fizemos com o sexo na teologia cristã evangélica? A experiência sexual na nossa tradição é muito limitada na forma, na extensão e no prazer, embora a Bíblia apresente a legitimidade do prazer sexual dentro do consenso marital, muitos cristãos sentem que a expressão sexual não é plenamente desenvolvida em sua vida, e muitas vezes ela é relegada a função de procriar, em detrimento dos vínculos sagrados, da união física e deleite pleno.
Na teologia cristã evangélica, a questão da intimidade conjugal é abordada com base em princípios bíblicos que valorizam o casamento como uma instituição divinamente ordenada, onde a sexualidade desempenha um papel significativo. Conforme mencionado por um conselheiro bíblico, mais de 70% de seus aconselhamentos envolvem casos de recusa de intimidade sexual por um dos cônjuges, predominantemente as mulheres. Isso frequentemente gera reações de irritação por parte dos esposos, levando a um ciclo de afastamento, ressentimento e acusações.
Não menos verdade é o fato que o cônjuge, o marido, tem uma visão influenciada pelo funcionalismo e por uma cultura egocêntrica de prazer individual, em detrimento da realização simbólica e romântica de sua esposa. Depois da queda, encontramos dificuldades para expressar a intimidade de forma plena, como Deus estabeleceu em sua palavra. É como se tivéssemos perdido o caminho do quarto, e as trilhas da intimidade profunda.
Enquanto a Bíblia oferece diretrizes claras sobre a prática sexual dentro do casamento, como vista em passagens como Cantares de Salomão e em textos como 1 Coríntios 7:3-5, a aplicação desses princípios pode variar dependendo das circunstâncias individuais e culturais. Afinal, cada pessoa humana é singular e cada casal um consenso próprio e um delicado equilíbrio de hábitos e afetos. Contudo, existem princípios bíblicos e de bom senso que devem reger toda e qualquer família. A influência platônica e ascética, amplamente difundida na tradição cristã ocidental e católica, pode ter contribuído para uma visão da sexualidade como algo a ser controlado ou limitado, em contraste com a visão bíblica que reconhece o prazer sexual dentro do casamento como um dom de Deus.
Princípios Bíblicos sobre Intimidade Conjugal:
Cantares de Salomão 7:10-12:
"Eu sou do meu amado, e o seu desejo se volta para mim. Vem, amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de madrugada para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se já brotam as tenras uvas, se as romãs estão em flor; ali te darei o meu amor."
1 Coríntios 7:3-5:
"O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência."
A falta de intimidade conjugal pode causar não apenas distanciamento emocional, mas também expõe o cônjuge a vulnerabilidades e tentações sexuais. Enquanto a visão bíblica reconhece o prazer sexual como uma bênção dentro do casamento, é crucial evitar a perversão sexual, que distorce e corrompe essa ordem divina.
Considerações Finais
Ao lidar com questões de intimidade conjugal, é essencial que os casais evangélicos combinem uma compreensão sólida dos ensinamentos bíblicos com sensibilidade às necessidades e circunstâncias individuais. A comunicação aberta, o respeito pelos limites e desejos do parceiro, e a busca de ajuda profissional quando necessário são componentes importantes para construir e manter relacionamentos saudáveis e enriquecedores dentro do contexto do casamento cristão.
Estes princípios não apenas fortalecem a conexão entre os cônjuges, mas também refletem a importância de uma abordagem amorosa e compassiva para com o próximo, promovendo uma vida matrimonial que honra os princípios cristãos de amor, respeito e santidade.
Sexo não deve ser tabu, mas expressão de uma vida e espiritualidade autênticos que evitam distorções pecaminosas, e dicotomias entre forma e conteúdo, função e prazer, pureza e realização.
Veja na íntegra em https://verticais.blogspot.com/2024/07/reflexao-sexo.html
Na teologia cristã evangélica, a questão da intimidade conjugal é abordada com base em princípios bíblicos que valorizam o casamento como uma instituição divinamente ordenada, onde a sexualidade desempenha um papel significativo. Conforme mencionado por um conselheiro bíblico, mais de 70% de seus aconselhamentos envolvem casos de recusa de intimidade sexual por um dos cônjuges, predominantemente as mulheres. Isso frequentemente gera reações de irritação por parte dos esposos, levando a um ciclo de afastamento, ressentimento e acusações.
Não menos verdade é o fato que o cônjuge, o marido, tem uma visão influenciada pelo funcionalismo e por uma cultura egocêntrica de prazer individual, em detrimento da realização simbólica e romântica de sua esposa. Depois da queda, encontramos dificuldades para expressar a intimidade de forma plena, como Deus estabeleceu em sua palavra. É como se tivéssemos perdido o caminho do quarto, e as trilhas da intimidade profunda.
Enquanto a Bíblia oferece diretrizes claras sobre a prática sexual dentro do casamento, como vista em passagens como Cantares de Salomão e em textos como 1 Coríntios 7:3-5, a aplicação desses princípios pode variar dependendo das circunstâncias individuais e culturais. Afinal, cada pessoa humana é singular e cada casal um consenso próprio e um delicado equilíbrio de hábitos e afetos. Contudo, existem princípios bíblicos e de bom senso que devem reger toda e qualquer família. A influência platônica e ascética, amplamente difundida na tradição cristã ocidental e católica, pode ter contribuído para uma visão da sexualidade como algo a ser controlado ou limitado, em contraste com a visão bíblica que reconhece o prazer sexual dentro do casamento como um dom de Deus.
Princípios Bíblicos sobre Intimidade Conjugal:
Cantares de Salomão 7:10-12:
"Eu sou do meu amado, e o seu desejo se volta para mim. Vem, amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de madrugada para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se já brotam as tenras uvas, se as romãs estão em flor; ali te darei o meu amor."
1 Coríntios 7:3-5:
"O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência."
A falta de intimidade conjugal pode causar não apenas distanciamento emocional, mas também expõe o cônjuge a vulnerabilidades e tentações sexuais. Enquanto a visão bíblica reconhece o prazer sexual como uma bênção dentro do casamento, é crucial evitar a perversão sexual, que distorce e corrompe essa ordem divina.
Considerações Finais
Ao lidar com questões de intimidade conjugal, é essencial que os casais evangélicos combinem uma compreensão sólida dos ensinamentos bíblicos com sensibilidade às necessidades e circunstâncias individuais. A comunicação aberta, o respeito pelos limites e desejos do parceiro, e a busca de ajuda profissional quando necessário são componentes importantes para construir e manter relacionamentos saudáveis e enriquecedores dentro do contexto do casamento cristão.
Estes princípios não apenas fortalecem a conexão entre os cônjuges, mas também refletem a importância de uma abordagem amorosa e compassiva para com o próximo, promovendo uma vida matrimonial que honra os princípios cristãos de amor, respeito e santidade.
Sexo não deve ser tabu, mas expressão de uma vida e espiritualidade autênticos que evitam distorções pecaminosas, e dicotomias entre forma e conteúdo, função e prazer, pureza e realização.
Veja na íntegra em https://verticais.blogspot.com/2024/07/reflexao-sexo.html
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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