Palavra do leitor
- 04 de fevereiro de 2013
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Sex apelo
Lembro cenas da infância onde minha mãe repreendia a mim ou meus irmãos, quando deixávamos escapar uma “coisa feia;”como ela chamava qualquer palavra cujo teor tivesse uma conotação sexual, mínima que fosse.
Na imprensa, nem pensar, nos colégios, menos; qualquer temática aludindo ao assunto era tabu. Claro que esse zelo todo tinha um quê de hipocrisia, cuja máscara foi rasgada com o passar do tempo.
Entretanto, como o “caminho do meio” sempre foi uma dificuldade humana, seguimos nosso baile pendular, de um extremo ao outro. Ou ditadura, ou libertinagem; ou, não podemos nada, ou, podemos tudo; e no caso do sexo, era tabu, virou culto.
Não se trata de negar seus benefícios afetivos, biológicos, sendo ele a consumação desejada do amor. Sei que é bom e gosto, mas, do jeito que tem sido tratado, não.
Se, vou ler notícias, fico sabendo da polissexualidade de José de Abreu, das intimidades da Sandy, da idade que o Gustavo Lima perdeu a virgindade, de quanto custa um hímen no mercado, de quem comeu quem debaixo do edredom no bbb; parece que a humanidade finalmente descobriu o sentido da vida, e é o sexo. Ora, isso é para “desfilar” entre quatro paredes, não assunto para passeatas, ou, para ser feito ao vivo em horário nobre na TV.
Esses “realitys” aliás, são feitos justamente para o culto. São escolhidos a dedo os potros e as potrancas saradas; é criado o clima, o cenário, promovido “festas” regadas a bebida para estimular que a galera “solte a franga”, o que, aliás, sempre acontece. Parece que o penúltimo eliminado não bebia; isso dificultaria sua entrada no clima, fora com ele, pois!
Às vezes a TV noticia casos de gravidez precoce, como uma adolescente baiana com doze anos, se não me engano; aí, “La prensa” chama “especialistas” para explicar porque isso acontece. Cáspita!!! Esses canalhas em busca de IBOPE a todo custo cultuam, divinizam a coisa, e quando uma semente de tantas, brota, fingem estranhar.
Mesmo a pedofilia tão “combatida” acaba estimulada por isso; afinal, ao glamurizar a sensualidade precoce, ( Não que justifique seu praticantes) criam o “clima” que desperta as bestas dadas a isso.
Claro que é saudável ensinar no colégio noções básicas, passou o tempo da cegonha, mas, cada etapa da vida com suas demandas, e o aprendizado necessário. Criança é criança; adulto, adulto. Nem tudo pode ser aprendido e vivido na transição entre os dois estágios.
A família esta sendo trucidada pelas mensagens que são veiculadas dia a dia, com o pretexto de entretenimento. O personagem Carlos, vivido por Dalton Vigh, em “Salve Jorge”, por exemplo, tem uma ex-esposa, uma esposa e uma amante, e a trama é conduzida de tal forma que a galera torce pela última, pois, o único valor cultuado é a felicidade dos heróis a todo custo.
Mas, não é esse um retrato da vida real? Não sei; talvez, essa, seja reflexo do ensino disseminado pela “arte”. Claro que se pode ver personalidades desfilando seus recordes de casamentos, o que, permite ser promíscuo de forma “legal”; afinal, toda e qualquer crise que pintar numa relação o divórcio resolve. Não que eu seja contra o divórcio, falo da banalização.
Para alguns, evoluímos, afinal, temos à luz do dia, o baile da “Globeleza” “vestindo” um band-aid; mas, a meu ver, perdemos o último resquício de vergonha na cara; a única coisa que conta é talento, dane-se o caráter.
Ora, Talento as pessoas nascem com ele, não têm culpa nenhuma; caráter reflete o ser, as escolhas, o aprendizado. Como nossas crianças são ensinadas à sensualidade precoce, à promiscuidade, o que será que eles vão ser quando crescerem?
“Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13; 23
Na imprensa, nem pensar, nos colégios, menos; qualquer temática aludindo ao assunto era tabu. Claro que esse zelo todo tinha um quê de hipocrisia, cuja máscara foi rasgada com o passar do tempo.
Entretanto, como o “caminho do meio” sempre foi uma dificuldade humana, seguimos nosso baile pendular, de um extremo ao outro. Ou ditadura, ou libertinagem; ou, não podemos nada, ou, podemos tudo; e no caso do sexo, era tabu, virou culto.
Não se trata de negar seus benefícios afetivos, biológicos, sendo ele a consumação desejada do amor. Sei que é bom e gosto, mas, do jeito que tem sido tratado, não.
Se, vou ler notícias, fico sabendo da polissexualidade de José de Abreu, das intimidades da Sandy, da idade que o Gustavo Lima perdeu a virgindade, de quanto custa um hímen no mercado, de quem comeu quem debaixo do edredom no bbb; parece que a humanidade finalmente descobriu o sentido da vida, e é o sexo. Ora, isso é para “desfilar” entre quatro paredes, não assunto para passeatas, ou, para ser feito ao vivo em horário nobre na TV.
Esses “realitys” aliás, são feitos justamente para o culto. São escolhidos a dedo os potros e as potrancas saradas; é criado o clima, o cenário, promovido “festas” regadas a bebida para estimular que a galera “solte a franga”, o que, aliás, sempre acontece. Parece que o penúltimo eliminado não bebia; isso dificultaria sua entrada no clima, fora com ele, pois!
Às vezes a TV noticia casos de gravidez precoce, como uma adolescente baiana com doze anos, se não me engano; aí, “La prensa” chama “especialistas” para explicar porque isso acontece. Cáspita!!! Esses canalhas em busca de IBOPE a todo custo cultuam, divinizam a coisa, e quando uma semente de tantas, brota, fingem estranhar.
Mesmo a pedofilia tão “combatida” acaba estimulada por isso; afinal, ao glamurizar a sensualidade precoce, ( Não que justifique seu praticantes) criam o “clima” que desperta as bestas dadas a isso.
Claro que é saudável ensinar no colégio noções básicas, passou o tempo da cegonha, mas, cada etapa da vida com suas demandas, e o aprendizado necessário. Criança é criança; adulto, adulto. Nem tudo pode ser aprendido e vivido na transição entre os dois estágios.
A família esta sendo trucidada pelas mensagens que são veiculadas dia a dia, com o pretexto de entretenimento. O personagem Carlos, vivido por Dalton Vigh, em “Salve Jorge”, por exemplo, tem uma ex-esposa, uma esposa e uma amante, e a trama é conduzida de tal forma que a galera torce pela última, pois, o único valor cultuado é a felicidade dos heróis a todo custo.
Mas, não é esse um retrato da vida real? Não sei; talvez, essa, seja reflexo do ensino disseminado pela “arte”. Claro que se pode ver personalidades desfilando seus recordes de casamentos, o que, permite ser promíscuo de forma “legal”; afinal, toda e qualquer crise que pintar numa relação o divórcio resolve. Não que eu seja contra o divórcio, falo da banalização.
Para alguns, evoluímos, afinal, temos à luz do dia, o baile da “Globeleza” “vestindo” um band-aid; mas, a meu ver, perdemos o último resquício de vergonha na cara; a única coisa que conta é talento, dane-se o caráter.
Ora, Talento as pessoas nascem com ele, não têm culpa nenhuma; caráter reflete o ser, as escolhas, o aprendizado. Como nossas crianças são ensinadas à sensualidade precoce, à promiscuidade, o que será que eles vão ser quando crescerem?
“Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13; 23
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