Palavra do leitor
- 25 de março de 2009
- Visualizações: 4151
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Série Missão Urbana (Introdução)
Considerando que este trabalho (série de postagens) tem cunho bíblico-teológico, analisa um objeto, a missão da igreja na cidade (urbes), queremos esclarecer que o seu objetivo central é dialogar com o grande leque da multidisciplinaridade, não ficando somente em elucubrações conceituais (teológicas e outras), que são importantes e essenciais, mas que se não construir uma ponte com a realidade o qual estamos inseridos, de nada vale, pois, na grande complexidade de problemas urbanos que temos vivido, urge a necessidade gritante de intervenções que possam ser apresentadas a partir, e também, da Igreja.
Essas intervenções que podem começar pela militância da igreja, também não podem se limitar somente em "soluções" tidas como espirituais para a cidade, pois, desta dicotomia entre profano e sagrado, estamos cansados.
Desta forma, queremos a partir da experiência in locu que tivemos em duas conferências das Cidades, que visavam a constituição do Conselho das Cidades – CONCIDADES, estabelecer bases que nos sustentem bíblico-teológica e sociológica para a apresentação de possíveis intervenções nas cidades nessas esferas políticas.
Para isso, esse pequeno trabalho está dividido em quatro partes. Na primeira parte, procuramos por meio do diálogo com missiólogos e pesquisadores do assunto, estabelecer uma base bíblico-teológica das cidades, onde a partir da análise de algumas cidades na bíblia, podemos ver por meio de um conceito simbólico da cidade, que a própria cidade não é dividida dicotomicamente pela perspectiva divina e literária de sua composição, deixando somente a ‘parte boa’ ser usada em detrimento da ‘parte satânica’ que é excluída. Mas muito pelo contrário, a cidade pelo viés bíblico-teológico pode ser um campo de atuação da Missio Dei onde temos o privilégio de poder, como Igreja, participar.
Na segunda parte tentamos estabelecer a base sociológica das cidades, que ao utilizar o conceito dos antigos Burgos, podemos entender a cidade e o homem amalgamente ligados entre si, ou seja, interligados entre si e dependente um do outro para a sua existência nos espaços. Depois da verificação sociológica do homem (burgos) como interventor da e para a cidade, discorremos um pouco da historicidade do caos urbano para servir de ponte para o próximo ponto.
Agora no terceiro ponto, que intitulamos como planejamento e gestão democrático-participativa, tratamos de discutir a partir desse caos urbano a possibilidade de novos planejamentos que promovam novas ações ou políticas públicas das cidades, para que a criminalidade, violência e miséria etc, que provem de certa forma de uma má gestão das cidades em sua urbanização, possam ser combatidas. Aqui apresentamos como surgiu a lei baseada na constituição de 1988 – Estatuto das Cidades, que viabiliza a participação popular, seja ela de cunho cristão ou não, nos novos planejamentos para as cidades.
Em nosso quarto e último ponto, intervenção cristã-cidadã, do CONCIDADES a inserções com pequenos projetos, mostramos como se deu a nossa experiência nas arenas consultivas e deliberativas dos conselhos, e como a presença cristã-cidadã-militante apesar da etiquetação social pejorativa que fazem acerca dos evangélicos, ainda tem uma importância significante para a participação nesses espaços políticos, devido à concepção moral e ética que ainda nos resta pela credibilidade intocável do evangelho de Cristo. Graças a Deus pelo seu evangelho! E como conseqüência disso, apresentamos também como essa militância participativa pode se dar nesses e outros espaços para a gestão e urbanização das cidades. E para encerrar, apresentamos como sugestão o projeto de criação de uma associação cristã pró-cidade, que também engloba alguns outros pequenos subprojetos, visando auxiliar no melhoramento das cidades por meio do diálogo com a população, e ao mesmo tempo, fomentar no meio cristão-evangélico a formação de uma consciência integral de sua responsabilidade quanto ao seu comissionamento e cidadania.
roberas.blogspot.com/
Essas intervenções que podem começar pela militância da igreja, também não podem se limitar somente em "soluções" tidas como espirituais para a cidade, pois, desta dicotomia entre profano e sagrado, estamos cansados.
Desta forma, queremos a partir da experiência in locu que tivemos em duas conferências das Cidades, que visavam a constituição do Conselho das Cidades – CONCIDADES, estabelecer bases que nos sustentem bíblico-teológica e sociológica para a apresentação de possíveis intervenções nas cidades nessas esferas políticas.
Para isso, esse pequeno trabalho está dividido em quatro partes. Na primeira parte, procuramos por meio do diálogo com missiólogos e pesquisadores do assunto, estabelecer uma base bíblico-teológica das cidades, onde a partir da análise de algumas cidades na bíblia, podemos ver por meio de um conceito simbólico da cidade, que a própria cidade não é dividida dicotomicamente pela perspectiva divina e literária de sua composição, deixando somente a ‘parte boa’ ser usada em detrimento da ‘parte satânica’ que é excluída. Mas muito pelo contrário, a cidade pelo viés bíblico-teológico pode ser um campo de atuação da Missio Dei onde temos o privilégio de poder, como Igreja, participar.
Na segunda parte tentamos estabelecer a base sociológica das cidades, que ao utilizar o conceito dos antigos Burgos, podemos entender a cidade e o homem amalgamente ligados entre si, ou seja, interligados entre si e dependente um do outro para a sua existência nos espaços. Depois da verificação sociológica do homem (burgos) como interventor da e para a cidade, discorremos um pouco da historicidade do caos urbano para servir de ponte para o próximo ponto.
Agora no terceiro ponto, que intitulamos como planejamento e gestão democrático-participativa, tratamos de discutir a partir desse caos urbano a possibilidade de novos planejamentos que promovam novas ações ou políticas públicas das cidades, para que a criminalidade, violência e miséria etc, que provem de certa forma de uma má gestão das cidades em sua urbanização, possam ser combatidas. Aqui apresentamos como surgiu a lei baseada na constituição de 1988 – Estatuto das Cidades, que viabiliza a participação popular, seja ela de cunho cristão ou não, nos novos planejamentos para as cidades.
Em nosso quarto e último ponto, intervenção cristã-cidadã, do CONCIDADES a inserções com pequenos projetos, mostramos como se deu a nossa experiência nas arenas consultivas e deliberativas dos conselhos, e como a presença cristã-cidadã-militante apesar da etiquetação social pejorativa que fazem acerca dos evangélicos, ainda tem uma importância significante para a participação nesses espaços políticos, devido à concepção moral e ética que ainda nos resta pela credibilidade intocável do evangelho de Cristo. Graças a Deus pelo seu evangelho! E como conseqüência disso, apresentamos também como essa militância participativa pode se dar nesses e outros espaços para a gestão e urbanização das cidades. E para encerrar, apresentamos como sugestão o projeto de criação de uma associação cristã pró-cidade, que também engloba alguns outros pequenos subprojetos, visando auxiliar no melhoramento das cidades por meio do diálogo com a população, e ao mesmo tempo, fomentar no meio cristão-evangélico a formação de uma consciência integral de sua responsabilidade quanto ao seu comissionamento e cidadania.
roberas.blogspot.com/
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 25 de março de 2009
- Visualizações: 4151
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou