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Palavra do leitor

Sereis como Deus

É muito comum interpretarem como tendo sido esse o pecado de Eva: o orgulho, o querer ser igual a Deus. Satanás teria usado um argumento tentador, que dispertara em nossos primeiros pais o desejo de serem deuses, serem independentes, todo poderosos... Mas, o texto sagrado fala de outra coisa. Eva pecou porque desobedeceu. Só isso. A concupiscência e a soberba a engoliram, só depois que ela engoliu o fruto do conhecimento do bem e do mal.

Satanás é o pai da mentira. Quando ele mente… Mas ele nem sempre mente. Basta vermos que para tentar Jesus, ele usou a Palavra de Deus, que é a verdade revelada. O mesmo fez com Eva. Ele usou a verdade: Os olhos dela foram abertos e ela se tornou como Deus, conheçendo o bem e o mal. Ele usa a mentira, a distorce e assim mata, pois além de mentiroso, ele é homicida.

Mas é sobre outra coisa que queremos meditar: O ser como Deus.

É possível sermos como Deus? Tarefa difícil!? Sim, mas legítima e até mesmo santa. Aliás, é aí, na santidade, que começam nossos primeiros desafios em imitarmos o Criador do Universo.

Na Bíblia somos três vezes conclamados a sermos como Deus. Três vezes o mesmo chamado com tônicas diferentes, adjetivos diferentes mas o mesmo sujeito, o mesmo caráter, o mesmo sentido.

Primeiro: sede santos porque eu sou santo. Deus é santo, precisamos necessariamente também sermos santos, como Ele é santo – até mesmo para podermos nos aproximarmos dele. Pureza. Separados. Íntegros.

Segundo: sede perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial. Nosso Pai é perfeito, também devemos ser pefeitos. Aqui temos novamente a santidade, a auxência de falhas morais, de manchas no caráter, no pensamento, no trato. O crente em Jesus Cristo precisa buscar a excelência! (Mas isso traria como consequência uma vida moralista, um peso legalista – alguém poderia argumentar). O terceiro chamado nos explica detalhadamente o que é ser santo e perfeito sem ser legalista.

Terceiro: Sede misericordiosos como é misericordioso o vosso Pai. Vou explicar isso com o exemplo de vida Jesus. Ele foi santo? Foi. Ele foi perfeito? Foi. E como Ele foi misericordioso! Jesus tinha os olhos voltados para os céus, para seu Pai. Embora tenha sido acusado de quebrar a lei (o sábado), Ele explicou que a misericórdia tem prioridade (e Davi já havia agido assim). Jesus foi acusado de andar com pessoas pecadoras. Mais uma vez, Ele explica que a causa da misericórdia tem primazia. Ele cura os doentes pois está imune a toda malignidade. Ou seja, seus olhos estavam também voltados para a miséria de seus semelhantes, para acudi-los.

Pois bem, na cruz, nosso Senhor sucumbe à maldade do universo. Mas é justamente lá que Ele escancara a misericórdia divina, que Ele derrama um sacrifício santo, agradável e aceitável a Deus. É lá, na cruz que Ele finaliza seu aprendizado de obediência e declara está consumado. Jesus tornou-se perfeito.

E para nós criaturas imperfeitas? Seria esta tarefa impossível? Ela exige um esforço sobre humano? Claro. Óbvio!

Se meu esforço é motivado pelo Espírito do Senhor, Ele me dará poder, refrigério e consolo em meio às mais difíceis tarefas – e a glória será só dele. E é bem verdade que boa parte (talvez até todas) das vitórias que galgamos advêm puramente da graça divina, em meio ao nosso descanço - "Aos seus amados Ele dá o alimento enquanto dormem".

Finalmente basta lembrar que nosso esforço poderá ajudar nesta tarefa, mas também ele pode atrapalhar. Depende muito de nossa atitude interior. Paulo nos diz para sermos imitadores de Deus, como filhos amados. Devemos ambicionar sermos igual a Deus? Sim, quer você goste da idéia ou não. Santos como Ele, perfeitos como Ele, que é sermos misericórdiosos, como Ele é, e sempre será.
Fürth - EX
Textos publicados: 296 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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