Palavra do leitor
- 31 de maio de 2020
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Será que filho de crente é crentinho?
Eu e minha esposa trabalhamos, há alguns anos, com a APEC – Aliança Pró Evangelização das Crianças; ela como professora, nas Escolas Públicas, ensinando a Palavra de Deus às crianças, até o momento em que a evangelização das crianças nas escolas foi proibida; eu fazia parte do Conselho Consultivo.
O Superintendente Nacional, rev. Vassilius Konstantinides, um homem de Deus, sempre dizia às Professoras, em reunião com elas, ou aos Conselheiros nas reuniões regulares de planejamento de atividades, que "filho de crente não é crentinho!"; daí a necessidade de levar ensinamentos a respeito do Senhor Jesus às crianças.
A Salvação pessoal, individual, somente em vida, é uma decisão de cada ser humano ao receber, no coração, e passar a obedecer e seguir o Senhor Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor.
A salvação não é hereditária, não é porque os pais são cristãos que a criança, por nascer em família cristã, se torna, automaticamente, crente.
A salvação, repito artigos anteriores, pela graça de Deus, mediante a fé pessoal no Senhor Jesus tem que ser tomada, aceita individualmente, por todos e cada pessoa quando recebe (m) o Senhor Jesus no coração:
"[O Senhor Jesus] veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1.11-13).
A ênfase que dei ao termo "serem feitos filhos de Deus" deixa claro no entendimento de cada um de nós que se "somos feitos", naquele ato, é porque anteriormente ainda não éramos filhos, mas criaturas de Deus.
Nesse momento do "nascer de novo", nascer na família de Deus, é que se dá a conversão pessoal, individual, de vontade própria, a decisão de obedecer, de seguir os ensinamentos do Senhor Jesus, que deu a sua vida por todos e cada um que o recebe (m), espontaneamente; convicção que nos dá a Palavra de Deus ao ensinar: "e tendo sido aperfeiçoado, [o Senhor Jesus] tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
Assim, nós pais e avós cristãos, devemos fazer o que nos compete no encaminhamento das crianças para a aceitação da salvação pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus, ensinando-as, prioritariamente, a Palavra de Deus que nos determina:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele" (Provérbios 22. 6).
Ainda ontem, assistindo uma "live" de duas jovens cristãs evangélicas, que são Igreja conosco na mesma congregação [Comunidade Evangélica Verbo da Verdade], cujo tema foi "Relacionamentos em Casa – Harmonia ou Caos?" elas dissertaram sobre o necessário e bíblico dever de "honrar os pais"; uma postura, infelizmente, rara em nosso tempo.
No final, interagindo com elas pude afirmar com segurança: "boas filhas de bons pais", o que é verdade como percebemos no convívio que temos com as famílias de ambas.
Por outro lado, me lembrei de um adolescente, da minha idade [na década de 1950] que foi criado praticamente encarcerado em um porão, que nem energia elétrica tinha; vivia ele ali só, trancado, irrequieto, andando de um lado para outro, enquanto a mãe ia trabalhar e o pai andava nas ruas da cidade [nunca teve emprego] "evangelizando" com a distribuição de folhetos.
Triste fim desse menino, quando teve a oportunidade de se livrar, caiu no crime furtando, roubando, assaltando igrejas, joalherias das quais levava equipamentos de som, joias de ouro, dinheiro encontrado em caixas etc. – desonrou pai e mãe!
Aí entrou em cena a famosa "varinha", por "ser bíblica": "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela" (Provérbios 22. 15); costumo dizer aos adeptos da varinha: "quem ensina não precisa castigar!"
Ouso afirmar que quem usa o versículo 6, de Provérbios 22, praticamente, revoga o que lhe é contrário, o versículo 15.
Assim, não adianta apenas ensinar a Palavra de Deus às crianças, o ensinamento mais forte, mais claro deve ser por um testemunho de vida cristã, isto é, viver o que se prega; aí sim a criança aprenderá e seguirá os ensinamentos bíblicos; pais bons têm filhos bons, mas não "crentinhos", o que depende, reitero, de uma aceitação pessoal, em vida.
Pense nisto!
O Superintendente Nacional, rev. Vassilius Konstantinides, um homem de Deus, sempre dizia às Professoras, em reunião com elas, ou aos Conselheiros nas reuniões regulares de planejamento de atividades, que "filho de crente não é crentinho!"; daí a necessidade de levar ensinamentos a respeito do Senhor Jesus às crianças.
A Salvação pessoal, individual, somente em vida, é uma decisão de cada ser humano ao receber, no coração, e passar a obedecer e seguir o Senhor Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor.
A salvação não é hereditária, não é porque os pais são cristãos que a criança, por nascer em família cristã, se torna, automaticamente, crente.
A salvação, repito artigos anteriores, pela graça de Deus, mediante a fé pessoal no Senhor Jesus tem que ser tomada, aceita individualmente, por todos e cada pessoa quando recebe (m) o Senhor Jesus no coração:
"[O Senhor Jesus] veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1.11-13).
A ênfase que dei ao termo "serem feitos filhos de Deus" deixa claro no entendimento de cada um de nós que se "somos feitos", naquele ato, é porque anteriormente ainda não éramos filhos, mas criaturas de Deus.
Nesse momento do "nascer de novo", nascer na família de Deus, é que se dá a conversão pessoal, individual, de vontade própria, a decisão de obedecer, de seguir os ensinamentos do Senhor Jesus, que deu a sua vida por todos e cada um que o recebe (m), espontaneamente; convicção que nos dá a Palavra de Deus ao ensinar: "e tendo sido aperfeiçoado, [o Senhor Jesus] tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
Assim, nós pais e avós cristãos, devemos fazer o que nos compete no encaminhamento das crianças para a aceitação da salvação pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus, ensinando-as, prioritariamente, a Palavra de Deus que nos determina:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele" (Provérbios 22. 6).
Ainda ontem, assistindo uma "live" de duas jovens cristãs evangélicas, que são Igreja conosco na mesma congregação [Comunidade Evangélica Verbo da Verdade], cujo tema foi "Relacionamentos em Casa – Harmonia ou Caos?" elas dissertaram sobre o necessário e bíblico dever de "honrar os pais"; uma postura, infelizmente, rara em nosso tempo.
No final, interagindo com elas pude afirmar com segurança: "boas filhas de bons pais", o que é verdade como percebemos no convívio que temos com as famílias de ambas.
Por outro lado, me lembrei de um adolescente, da minha idade [na década de 1950] que foi criado praticamente encarcerado em um porão, que nem energia elétrica tinha; vivia ele ali só, trancado, irrequieto, andando de um lado para outro, enquanto a mãe ia trabalhar e o pai andava nas ruas da cidade [nunca teve emprego] "evangelizando" com a distribuição de folhetos.
Triste fim desse menino, quando teve a oportunidade de se livrar, caiu no crime furtando, roubando, assaltando igrejas, joalherias das quais levava equipamentos de som, joias de ouro, dinheiro encontrado em caixas etc. – desonrou pai e mãe!
Aí entrou em cena a famosa "varinha", por "ser bíblica": "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela" (Provérbios 22. 15); costumo dizer aos adeptos da varinha: "quem ensina não precisa castigar!"
Ouso afirmar que quem usa o versículo 6, de Provérbios 22, praticamente, revoga o que lhe é contrário, o versículo 15.
Assim, não adianta apenas ensinar a Palavra de Deus às crianças, o ensinamento mais forte, mais claro deve ser por um testemunho de vida cristã, isto é, viver o que se prega; aí sim a criança aprenderá e seguirá os ensinamentos bíblicos; pais bons têm filhos bons, mas não "crentinhos", o que depende, reitero, de uma aceitação pessoal, em vida.
Pense nisto!
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