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Palavra do leitor

Será que Deus procura pessoas que o ame e não que creem nele?

"O evangelho se revela para o imperfeitos, quer participar dos centros da nossa vida, em suas alternâncias, sejam boas ou ruins’’.

Será que Deus procura pessoas que o ame e não, necessariamente, creiam na sua existência? Será que não esteja ocupado em nos levar a amá – lo e não perdermos a nossa vida, com as infrutíferas discussões para alcançar a certeza de sua existência. Valho – me das palavras de Santo Tomás de Aquino, a qual expunha não termos ciência do existir de Deus, por não se comparar a coisas, por não ser finito, por não ser mensurável, por não ser um objetivo sujeito as ordenações de nossas verificações. Sinceramente, com a abertura para discordâncias, também não considero sua inclinação por nos considerar, devido as nossas convicções, as nossas posições, as nossas opiniões teológicas, as nossas visões, as nossas revelações, as nossas profecias. Em direção oposta, chama – nos para a fé ligada, conectada, alimentada, inspirada, mantida, consolidada pelo amor, por esse se importar, por esse estimar, por esse valor incondicional a vida humana. Negar seria uma temeridade, não encarar o óbvio, fingir a mais crua e nua realidade, porque sem o amor mencionado, incorremos na prática de uma fé, de um crença, de um crer sem consistência, mais fruto de nossos receios e interpretações distorcidas, equivale a cultuar uma fé morta, com seus rituais e ritualismos mórbidos, de nada servem, em nada acrescentam, conforme o texto de Mateus 5.13 afirma. Atentemos, a raiz da vida cristã, do cristianismo, do evangelho não está, a princípio, nos compêndios teológicos, nos dogmas, nas doutrinas, nos arcabouços ou nos sistemas éticos e morais, nas profecias e nas revelações, posso atestar, envolve submergir num intenso e libertário enredo de amor, de se importar, de estimar e de conceder valor, sem a finalidade de imprimir uma visão de mundo ao mundo, mas sim amar a Deus para imprimir esse amor ao mundo. É bem verdade, não falo do amor, do amor como um objeto, como se esse amor fosse idêntico a maneira como amo (me importo, estimo e valorizo) as pessoas, a vida, a natureza, a eu mesmo. Não por menos, ao correlacionar a Deus a uma pessoa, lá no fundo, aponta para uma pessoa, segundo uma concepção profundamente radical, extremamente humanizada do que pudéssemos ser. Agora, se Deus se apresenta, a cada um de nós, como amor, o por qual motivo, muitas vezes, parece haver um desconforto com essa verdade e digo, com ênfase, aos denominados discípulos de Jesus, o Cristo? Acredito, piamente, de que adentramos na dimensão desse amor, quando amamos em Deus, no Deus ser humano Jesus Cristo, no impulso criativo Daquele que tudo Precede, como a biosfera para nos inundar com o legítimo, com o autêntico, com o verdadeiro amor. Vou adiante, Deus está, onde nos abrirmos para esse amor, para esse se importar, para esse valorizar e para esse estimar, isso o faz presente, real, vivenciável, sentível e conhecível, embora nem venhamos a perceber. Cabe salientar, ao se abrir para esse amor, adquirimos uma leitura despreendida e sem ser submetido aos impulsos egoístas e nos leva a uma autenticidade maior, profunda, efetiva e impactante. De certo, ao se debruçar nos enredos narrativos do evangelho de Jesus, a qual veio cumprir toda lei, em favor de cada ser humano, com o enfoque de ao se falar sobre fé, deve ser anotado o quanto a questão não se dirige a acreditar ou não em Deus, acreditar na sua existência e sim confiar no amor de Deus. Ouso dizer, ser cristão não representa acreditar que Deus existe, mas sim confiar no amor personificado, a partir de Jesus, o Cristo. Ora, não nego a fé e valido uma fé não vazia, um fideísmo sem conteúdo, uma convicção teórica e distante da vida humana, uma fé mais parecida com uma ideologia. Toda e qualquer definição de Deus, sem passar pela via do amor, desemboca numa espiritualidade insípida, sem vida, como o reflexo da mais completa falta de amor e somente traz os restos de uma divindade vingativa, de um humor mórbido, de mal com a vida e com o universo, com o cosmo e com o ser humano, afinado com a violência do terrorismo, das guerras religiosas, das perseguições aos diferentes e discordantes, com o risco de sermos piores do que as pessoas más, embora travestidos de uma suposta fé em Deus. A não incursão a esse amor, a esse Deus ser humano Jesus Cristo, desencadeia pessoas que reduzem a fé a suas intenções desonestas, a abusar das pessoas para seus intentos maus, a se intitularem como soldados do bem para derrotar o mal, com a aspiração de derramar obscuridades.

O chamado a caminhar por esse amor, nesse amor, não nos traz nenhuma prova cabal sobre a existência de Deus, como se tivéssemos, então, as justificativas e, noutro ponto, por meio da vivência desse amor que se estabelecem as direções para ser em Deus.
São Paulo - SP
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