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Palavra do leitor

Será no dia 23!

Na última sexta-feira, 16.09.2011, Abu Mazen, Presidente da Autoridade Nacional Palestina, confirmou à Imprensa que, na Assembleia Geral da ONU, na próxima sexta-feira, 23.09.2011, apresentará o pedido de aceitação da Palestina como membro efetivo daquela Organização Internacional [o seu reconhecimento como Nação].

Abu Mazen tem uma maioria folgada, maioria absoluta, na assembleia, para aprovação de sua proposta; ocorre que o pleito terá que passar pelo Conselho de Segurança, onde, possivelmente, será vetado pelos EUA, remetendo o assunto, de volta, à mesa de negociações.

Aliás, diga-se a verdade, sendo ou não aceita a proposta palestina na ONU, as partes [Israel e ANP] e a Comunidade Internacional [EUA, Rússia, ONU e UE] terão que voltar à mesa de negociações para tratar sobre fronteiras, assentamentos, capital [Jerusalém para uma das partes; ou para ambas as partes, dividindo-a; ou como Zona Internacional], etc.

Uma das matérias veiculadas na Internet, sobre o assunto, recebeu, da nossa parte, um comentário que, ampliado e revisado compõe este texto de hoje.

Referida matéria: “Pedido de reconhecimento de um Estado na ONU divide palestinos” [LINK] deixa muito claro que não há unanimidade entre os palestinos no sentido de criar, de fato [e de Direito], um Estado livre e autônomo.

“Entre os principais oponentes palestinos estão eles próprios, a saber: as correntes político-religiosas, principalmente o Hamas; também o Jihad Islâmico e grupos salafistas identificados com a Al-Qaeda; oponentes seculares de Mahmoud Abbas são, ainda, a Frente Popular de Libertação da Palestina e a Frente Democrática; sendo uma delas o Movimento Jovem Palestino (PYM, na sigla em inglês), que integra jovens palestinos locais e das diversas diásporas”; leia o texto todo da indicação acima (link).

Conforme se percebe, pela leitura do artigo citado, há vários grupos palestinos que não se entendem; cada um rema para um lado.

Se não há paz entre eles com que "autoridade" e com quais argumentos buscarão eles acordo com Israel? A maioria desses movimentos citados não quer a existência da Nação de Israel, sequer a reconhece hoje; como negociar com ela?

Ademais argumentam eles que Israel não quer paz, o que é uma inverdade, eis que mais de uma vez a paz foi selada com aperto de mãos, diante das câmeras, mas, nos bastidores, foi a Autoridade Palestina que se recusou a assinar os documentos, o acordo, e determinou o reinício da intifada [terrorismo contra Israel].

Israel quer a paz verdadeiramente tanto que, no decorrer dos últimos anos, vem entregando [espontânea e unilateralmente] terras a troco de paz.

Quando cedeu ao norte [sul do Líbano] passou a ser atacado com bombas e foguetes pelo Hezb’allah [Partido de Alá]; e, quando entregou ao sul [Faixa de Gaza], passou a receber constantes ataques, também por bombas e foguetes, da parte do Hamas.

O que Israel quer é paz, com segurança nas fronteiras, o que não tem sido uma realidade.

Essa iniciativa unilateral da Autoridade Palestina, de ir ao Conselho de Segurança da ONU pedir o seu reconhecimento como Nação junto àquele Organismo Internacional, repetimos, não havendo paz nem entre eles, não levará a paz nenhuma, mas à continuidade dos encontros para se discutir as bases de um acordo definitivo; quiçá levará à guerra!

Esse acordo definitivo será firmado sim, um dia [não podemos e nem devemos prever datas], mas com base na Palavra Profética de Deus, principalmente Daniel 9. 27.

Estamos a caminho desse acordo definitivo, de sete anos de duração.

Na metade de sua vigência haverá aparente paz e segurança; completada a primeira metade do período o anticristo se manifestará/revelará [antes não era conhecido como tal], rompe o acordo, e inicia terrível perseguição e destruição, que Jesus chamou de "Grande Tribulação" [o segundo período de 3 ½ anos], “que jamais existiu igual antes e nem existirá depois” (Mateus 24. 21).

Aí o Senhor Jesus volta, com sua Igreja [os convertidos a Ele, outrora arrebatados para o encontro com Ele, nos ares, entre nuvens] e derrota o anticristo, instaurando o seu reino físico, aqui na terra, a partir de Jerusalém de onde governará as Nações juntamente com os salvos já citados.

“Acorda ó tu que dormes” (Efésios 5. 14), é a advertência do Senhor nosso Deus para todos nós [principalmente para quem escreve este texto].

Sim, temos que acordar do sono espiritual que nos domina, para que possamos, nesses últimos dias, “pregar a toda criatura” (Marcos 16. 15) a Palavra Profética do Senhor nosso Deus [“as coisas que em breve devem acontecer (...) e guardar as palavras dessa profecia” (Apocalipse 22. 6-7)], pois “a vontade dEle é que nenhum pereça (...) senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3. 9). Convém ler também Apocalipse 1. 3.
São Paulo - SP
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