Palavra do leitor
- 13 de dezembro de 2014
- Visualizações: 2033
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Ser radical: qual a sua resposta?
"Se eu fizesse a lição, simples, deixada por Cristo,a qual se concentra em ir ao próximo e o servir, com dignidade e respeito, sem sombra de dúvida, despenderia menos, e, vou além, muito menos mesmo, de palavras para demonstrar a importância da obra da Cruz."
Ser radical. Eis uma palavra, semelhante ao amor e a justiça, extremamente, ambígua. Afinal de contas, qual seu sentido? As vezes, a interpreto como se estivesse num labirinto, num gueto sem saída, num jogo de cartas marcadas. Para uns, ser radical configura uma ruptura com o pré – estabelecido e a implantação de numa nova dimensão, na realidade. Ultimamente, os considerados militantes do denominado Estado Islâmico recebem a pecha de serem protagonistas de um radicalismo insano, inaceitável e incabível. Agora, um dos aspectos fundamentais e marcantes de ser radical, de uma maneira pejorativa, pode ser observado nas vítimas de embates entre torcidas organizadas, de vitimas de intolerância (por causa de sua cor, sua opção sexual, sua dimensão social e outras situações exemplificativas). Não por menos, ao atentar para ser radical, sempre concluo uma postura de aversão a algo e a outros. De notar, deparamo –nos com radicais por uma veneração a imagem, a todo e qualquer custo, e ocaso mais recente (da modelo Andressa Uracht) não deixa nenhuma margem de dúvida. Ser radical para participar das leis e regramentos de uma cultura narcisista, de uma ética dos interesses, de um idealismo relativista (como condutor das relações humanas), de uma perda hemorrágica do senso de dever e ajustes (a qual tem atingido as pessoas). Aliás, em meio a tudo isso, enfrento um indagação toda pessoal, com relação ao por qual motivo (eu, a qual me digo discípulo de Cristo) não sou radical no tocante a vida, ao próximo, a uma realidade, embora com suas tensões e oposições, com suas respostas não respondidas, com seus espelho de injustiça e impiedade, e, mesmo assim, prossiga a fazer o bem? Em outras palavras, ser radical em favor de ir a direção dos órfãos e das viúvas, dos idosos nos asilos, das crianças abandonadas nos orfanatos, nas ruas, nos recônditos das periferias, dos deserdados pelos reveses da vida. Ser radical para não muito falar e ouvir mais o irmão abatido. Ser radical por estender as mãos e ajudar os falidos (por uma separação conjugal, por exemplo). Ser radical por não medirmos as pessoas, em função de determinadas predileções e legalismos torpes. Ser radical por não submeter as mulheres a um fardo desumano, a uma beleza ilusória, a uma virgindade como condição sine qua non para a felicidade (digo isso, porque quando se fala no assunto, caso venhamos a tomar ciência de um jovem, a qual tenha tido um passado de perambulanças sexuais, sejamos sinceros, não nos incomoda; noutro lado moeda, caso seja uma moça, as ações e reações são de uma espécie de condenação a solidão). Ser radical a fim de permitir as pessoas ir a trajetória e aos enredos do recomeço, mostrar que, mormente o passado não será desfeito, mas podem olhar para trás, sem os dedos acusadores da culpa e da condenação. Ser radical por aproveitar as oportunidades e nos lembrarmos das pessoas, durante os doze meses do ano, e não restringir aos formalismos de praxe (das comemorações de natal, de ano novo, da páscoa e de aniversário). Sim e sim, ser radical por ser a igreja que existe para a vida, a defesa da vida, a promoção da cidadania do Reino dos Céus, em cada pulsar e palpitar, em cada perda e partida, em cada gestar e conceber, em cada abraço, em cada gesto de sensibilidade e por ai vai. Ser radical não para agir e proceder com hostilidade. Ser radical para compreender o quanto o espaço público também faz parte da minha e da nossa realidade. Ser radical para usar as redes sociais, como um instrumento voltado a valorizar as pessoas e não as banalizar, com piadas e comentários idiotas. Ser radical para, como homens, cumprir I Pedro 03.07. Ser radical em prol do conhecimento e do serviço. Ser radical para discernir a criatividade e diversidade de opiniões que nem sempre são mazelas. Ser radical para não ser um dente interno na engrenagem de descartamento de vidas. Ser radical com a postura de não ao pecado, dentro de uma ótica de necessidades, mas sim o espelho de nosso estado de alienação, de indiferença , de vazio e desculpas esfarrapadas. Ser radical por amar, durante os altos e baixos da vida. Ser radical para não seguir a ícones, a líderes carismáticos. Ser radical por não deixar de ser humano, de ouvir com o coração, de dialogar com as lágrimas, de sorrir com o amanhecer, de ser envolvido pela sonoridade dos ventos, dos pássaros, do bailado das ondas do mar, do ressoar apreciável dos rios e riachos. Ser radical por não ir a igreja com uma aparência cabisbaixa, numa obrigação de não se deleitar com as conquistas e vitorias. Ser radical para seguir o chamado de Cristo, de não viver uma espiritualidade vertical e sim horizontal.
Ser radical. Eis uma palavra, semelhante ao amor e a justiça, extremamente, ambígua. Afinal de contas, qual seu sentido? As vezes, a interpreto como se estivesse num labirinto, num gueto sem saída, num jogo de cartas marcadas. Para uns, ser radical configura uma ruptura com o pré – estabelecido e a implantação de numa nova dimensão, na realidade. Ultimamente, os considerados militantes do denominado Estado Islâmico recebem a pecha de serem protagonistas de um radicalismo insano, inaceitável e incabível. Agora, um dos aspectos fundamentais e marcantes de ser radical, de uma maneira pejorativa, pode ser observado nas vítimas de embates entre torcidas organizadas, de vitimas de intolerância (por causa de sua cor, sua opção sexual, sua dimensão social e outras situações exemplificativas). Não por menos, ao atentar para ser radical, sempre concluo uma postura de aversão a algo e a outros. De notar, deparamo –nos com radicais por uma veneração a imagem, a todo e qualquer custo, e ocaso mais recente (da modelo Andressa Uracht) não deixa nenhuma margem de dúvida. Ser radical para participar das leis e regramentos de uma cultura narcisista, de uma ética dos interesses, de um idealismo relativista (como condutor das relações humanas), de uma perda hemorrágica do senso de dever e ajustes (a qual tem atingido as pessoas). Aliás, em meio a tudo isso, enfrento um indagação toda pessoal, com relação ao por qual motivo (eu, a qual me digo discípulo de Cristo) não sou radical no tocante a vida, ao próximo, a uma realidade, embora com suas tensões e oposições, com suas respostas não respondidas, com seus espelho de injustiça e impiedade, e, mesmo assim, prossiga a fazer o bem? Em outras palavras, ser radical em favor de ir a direção dos órfãos e das viúvas, dos idosos nos asilos, das crianças abandonadas nos orfanatos, nas ruas, nos recônditos das periferias, dos deserdados pelos reveses da vida. Ser radical para não muito falar e ouvir mais o irmão abatido. Ser radical por estender as mãos e ajudar os falidos (por uma separação conjugal, por exemplo). Ser radical por não medirmos as pessoas, em função de determinadas predileções e legalismos torpes. Ser radical por não submeter as mulheres a um fardo desumano, a uma beleza ilusória, a uma virgindade como condição sine qua non para a felicidade (digo isso, porque quando se fala no assunto, caso venhamos a tomar ciência de um jovem, a qual tenha tido um passado de perambulanças sexuais, sejamos sinceros, não nos incomoda; noutro lado moeda, caso seja uma moça, as ações e reações são de uma espécie de condenação a solidão). Ser radical a fim de permitir as pessoas ir a trajetória e aos enredos do recomeço, mostrar que, mormente o passado não será desfeito, mas podem olhar para trás, sem os dedos acusadores da culpa e da condenação. Ser radical por aproveitar as oportunidades e nos lembrarmos das pessoas, durante os doze meses do ano, e não restringir aos formalismos de praxe (das comemorações de natal, de ano novo, da páscoa e de aniversário). Sim e sim, ser radical por ser a igreja que existe para a vida, a defesa da vida, a promoção da cidadania do Reino dos Céus, em cada pulsar e palpitar, em cada perda e partida, em cada gestar e conceber, em cada abraço, em cada gesto de sensibilidade e por ai vai. Ser radical não para agir e proceder com hostilidade. Ser radical para compreender o quanto o espaço público também faz parte da minha e da nossa realidade. Ser radical para usar as redes sociais, como um instrumento voltado a valorizar as pessoas e não as banalizar, com piadas e comentários idiotas. Ser radical para, como homens, cumprir I Pedro 03.07. Ser radical em prol do conhecimento e do serviço. Ser radical para discernir a criatividade e diversidade de opiniões que nem sempre são mazelas. Ser radical para não ser um dente interno na engrenagem de descartamento de vidas. Ser radical com a postura de não ao pecado, dentro de uma ótica de necessidades, mas sim o espelho de nosso estado de alienação, de indiferença , de vazio e desculpas esfarrapadas. Ser radical por amar, durante os altos e baixos da vida. Ser radical para não seguir a ícones, a líderes carismáticos. Ser radical por não deixar de ser humano, de ouvir com o coração, de dialogar com as lágrimas, de sorrir com o amanhecer, de ser envolvido pela sonoridade dos ventos, dos pássaros, do bailado das ondas do mar, do ressoar apreciável dos rios e riachos. Ser radical por não ir a igreja com uma aparência cabisbaixa, numa obrigação de não se deleitar com as conquistas e vitorias. Ser radical para seguir o chamado de Cristo, de não viver uma espiritualidade vertical e sim horizontal.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 13 de dezembro de 2014
- Visualizações: 2033
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados