Palavra do leitor
- 27 de maio de 2018
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Ser Maria em mundo de Marta
Vivemos em um mundo onde somos treinados a trabalhar, participar de capacitações para sermos melhores trabalhadores, melhores empresários, melhores gestores, diretores. Somos impulsionados a nos capacitar cada vez mais para poder suprir demandas do mercado de trabalho de profissionais excelentes.
Desde muito novo, somos aconselhados a buscar as melhores profissões, a as profissões que pagam mais alto, que da mais prestigio e por aí vai. Praticamente tudo que aprendemos desde a infância te a idade anterior a aposentadoria, é melhorar cada dia mais para ter uma vida profissional de excelência, com intuito de termos uma vida feliz e abastada.
Tem pessoas que chegam a ser reconhecidas como viciadas em trabalho (workaholic) de tanto que essas mesmas são dedicadas ao trabalho que desenvolve. Geralmente são pessoas "elétricas", cheias de energia, que não conseguem descansar nem quando estão descansando. (meu caso). Ate quando vão dormir, as mentes nunca param de pensar em soluções, em produção, em gestão e muito mais.
Quase que na contramão de todo esse cenário, vem Jesus Cristo nos ensinado sobe "não vos preocupeis com dia de amanhã"; "não vos preocupeis com o que comer ou com o que vestir".
Vemos Jesus Cristo sentando ensinando aos seus discípulos e uma mulher sentada aos pés de dele com a aquela cara de "apaixonada", (visão minha) olhando para o mestre, ensinando as coisas do reino de Deus, se deliciando com o que está ouvindo, sem parecer se preocupar com nada ao seu redor.
Na outra ponta, estamos nós, workaholic, representado por Marta, a mulher gestora, que não para, dorme e acorda pensando no trabalho, o que esse povo vai comer, a casa esta uma bagunça, essa sala das crianças está uma desordem, essa cozinha precisa ser limpa e organizada, Jesus pode está com fome, qual comida ele gosta, já está quase na hora do almoço, etc.
Jesus nunca disse que trabalho seria pecado ou que não devemos deixar de fazer o que temos que fazer, mas Ele foi bem claro, dizendo que a melhor parte não seria o trabalho, mas sim esta aos pés dEle, aprendendo com o Mestre dos mestres, como Maria estava fazendo.
Quando leio a história das irmãs Marta e Maria, que esta em Lucas 10:38 da bíblia sagrada, posso me ver sendo claramente como Marta, na maioria das vezes. Eu realmente gosto de esta ocupado trabalhando, isso me faz bem, me satisfaz, mas assim como em Marta, também gera em mim um sentimento de que só eu estou fazendo algo e os outros não estão nem aí com nada. Acredito que o grande problema de quem gosta muito de trabalhar é o sentimento de estar fazendo tudo sozinho e que as pessoas ao redor não fazem nada.
Posso identificar em Marta, que ela se incomodava mais por sua irmã não está trabalhando com ela, do que mesmo com o trabalho em si. Gostar de trabalhar não é um problema, desde que sejamos capazes de gerir nossos sentimentos em relação ao próximo, ao colega de trabalho. Desde que saibamos a hora de parar, de descansar, de se aposentar.
Está ligado ao trabalho, não faz de mim melhor do que ninguém. Eu posso receber prêmios por meus esforços, reconhecimento, posso ter um melhor salário, posso ter uma condição de vida melhor, mas tudo isso nunca me fara melhor que ninguém, que decidiu viver completamente diferente de mim.
Na vida religiosa, está trabalhando na obra de Deus, está ligado ao trabalho religioso, não necessariamente nos liga a Jesus Cristo, o dono da obra de Deus. Muitas vezes o trabalho missionário e religioso, acaba me afastando de esta aos aprendendo aos pés de Jesus, pois esse trabalho, me toma o tempo quase todo, que eu poderia estar me deliciando com as palavras de Jesus.
Talvez uma das lições dessa história seja melhorar nossos sentimentos em relação ao próximo, tentar buscar um equilíbrio entre o trabalho, devoção a Deus, ajuda ao próximo e o nosso descanso diário.
• Joberson Lopes,
27 de maio de 2018, Abreu do Una em São Jose da Coroa Grande – PE, Brasil.
Desde muito novo, somos aconselhados a buscar as melhores profissões, a as profissões que pagam mais alto, que da mais prestigio e por aí vai. Praticamente tudo que aprendemos desde a infância te a idade anterior a aposentadoria, é melhorar cada dia mais para ter uma vida profissional de excelência, com intuito de termos uma vida feliz e abastada.
Tem pessoas que chegam a ser reconhecidas como viciadas em trabalho (workaholic) de tanto que essas mesmas são dedicadas ao trabalho que desenvolve. Geralmente são pessoas "elétricas", cheias de energia, que não conseguem descansar nem quando estão descansando. (meu caso). Ate quando vão dormir, as mentes nunca param de pensar em soluções, em produção, em gestão e muito mais.
Quase que na contramão de todo esse cenário, vem Jesus Cristo nos ensinado sobe "não vos preocupeis com dia de amanhã"; "não vos preocupeis com o que comer ou com o que vestir".
Vemos Jesus Cristo sentando ensinando aos seus discípulos e uma mulher sentada aos pés de dele com a aquela cara de "apaixonada", (visão minha) olhando para o mestre, ensinando as coisas do reino de Deus, se deliciando com o que está ouvindo, sem parecer se preocupar com nada ao seu redor.
Na outra ponta, estamos nós, workaholic, representado por Marta, a mulher gestora, que não para, dorme e acorda pensando no trabalho, o que esse povo vai comer, a casa esta uma bagunça, essa sala das crianças está uma desordem, essa cozinha precisa ser limpa e organizada, Jesus pode está com fome, qual comida ele gosta, já está quase na hora do almoço, etc.
Jesus nunca disse que trabalho seria pecado ou que não devemos deixar de fazer o que temos que fazer, mas Ele foi bem claro, dizendo que a melhor parte não seria o trabalho, mas sim esta aos pés dEle, aprendendo com o Mestre dos mestres, como Maria estava fazendo.
Quando leio a história das irmãs Marta e Maria, que esta em Lucas 10:38 da bíblia sagrada, posso me ver sendo claramente como Marta, na maioria das vezes. Eu realmente gosto de esta ocupado trabalhando, isso me faz bem, me satisfaz, mas assim como em Marta, também gera em mim um sentimento de que só eu estou fazendo algo e os outros não estão nem aí com nada. Acredito que o grande problema de quem gosta muito de trabalhar é o sentimento de estar fazendo tudo sozinho e que as pessoas ao redor não fazem nada.
Posso identificar em Marta, que ela se incomodava mais por sua irmã não está trabalhando com ela, do que mesmo com o trabalho em si. Gostar de trabalhar não é um problema, desde que sejamos capazes de gerir nossos sentimentos em relação ao próximo, ao colega de trabalho. Desde que saibamos a hora de parar, de descansar, de se aposentar.
Está ligado ao trabalho, não faz de mim melhor do que ninguém. Eu posso receber prêmios por meus esforços, reconhecimento, posso ter um melhor salário, posso ter uma condição de vida melhor, mas tudo isso nunca me fara melhor que ninguém, que decidiu viver completamente diferente de mim.
Na vida religiosa, está trabalhando na obra de Deus, está ligado ao trabalho religioso, não necessariamente nos liga a Jesus Cristo, o dono da obra de Deus. Muitas vezes o trabalho missionário e religioso, acaba me afastando de esta aos aprendendo aos pés de Jesus, pois esse trabalho, me toma o tempo quase todo, que eu poderia estar me deliciando com as palavras de Jesus.
Talvez uma das lições dessa história seja melhorar nossos sentimentos em relação ao próximo, tentar buscar um equilíbrio entre o trabalho, devoção a Deus, ajuda ao próximo e o nosso descanso diário.
• Joberson Lopes,
27 de maio de 2018, Abreu do Una em São Jose da Coroa Grande – PE, Brasil.
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