Palavra do leitor
- 10 de setembro de 2013
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Ser feliz: uma matéria esquecida!
''A igreja tem abdicado de ser um espaço para a cura da realidade humana e, tristemente, tem se tornado num encontro de interesses voltados a atender as demandas de uma cultura do sucesso, ao qual Cruz de Cristo não passa de uma intervenção necessária, diante das contingências e tensões da vida.''
Os discursos preponderantes nos denominados âmbitos evangélicos, ou protestantes, ou pentecostais, ou ortodoxos e por ai vai abordam a questão de ser feliz, como uma figura de retórica.
Presumidamente, muito embora uma expressão apetecível aos ouvidos, a princípio, mas parece acarretar dissonâncias, principalmente, quando nos deparamos com uma realidade desafeita aos valores inclinados ao próximo, ao ser, a profundidade de nossa existência.
Tudo, ao folhear as páginas da pós-modernidade, nos remete a um estado de conformismo, de aceitar as regras do jogo e se há algo sublime no porvir, caberá a cada um viver.
Sem sombra de dúvida, o homem sobrepujou e erradicou com as mais diversas inclemências. Aliás, negar as conquistas regidas pelo expoente crescimento do conhecimento e da ciência, seria uma estupidez e um engodo.
Mesmo assim, a ganância e a cobiça prosseguem a desaguar a sandice de sistemas políticos despóticos que anulam os opositores, com armas químicas e outras atrocidades.
Evidentemente, as articulações engendradas pela mantença da influência mundial ou da geopolítica dão um verniz de um pretenso humanismo em prol dos vitimados por tais caudilhos ditatoriais.
Não por menos, os ecos de insatisfações pulam como pipocas, aqui em nosso país, devido a inserção de recursos avultantes no soerguer de estadios, ao qual, lá no fim de tudo, permanecerão como elefantes brancos.
As marcas de impunidade e de uma farra do boi prossegue a infestar as decisões de nossas representantes públicos, caso, mais recentemente, do parlamentar, mormente condenado pelo Supremo Tribunal Federal, não teve sua cassação determinada por seus parceiros, na Câmara Federal.
Damos mais alguns toques, a violência se desdobra, em todos os âmbitos sociais e atinge a todos, tanto a brancos quanto a negros, tanto a afortunados quanto a desafortunados.
Devo reconhecer, torna - me -ia pedante, chatíssimo, caso desfiasse todo esse vendaval de celeumas.
Verdadeiramente, como ser feliz, será ainda possível e essa pergunta não deveria ser enterrada de vez. A guisa essas colocações, ao esmiuçar muitos pensadores da igreja, pouco se nota uma temática sobre ser feliz.
De notar, muitos adentram na dimensão evangélica e não vislumbram ser feliz.
Vou adiante, não conseguimos acreditar na trajetória de uma relação com o Cristo Ressuscitado feliz, carregamos os fardos de uma alma de culpas e condenações, tentamos compensar nosso passado (com uma esperança que não nos torna mais humanos, mais amigos, mais sensíveis a amizade, mais solidários, mais alinhados pelo amor de renuncia e doação).
Lamentavelmente, vivemos numa guerra interminável com nossos rancores e ressentimentos, quando deveríamos aceitar o recomeçar do Senhor, conforme se encontra no Salmo 37.07.
Quantas vezes desfiamos anos de nossa vida com discussões vãs, colisões de convicções que não nos levam a lugar nenhum, de atribuir as falanges demoníacas e aos outros todas as mazelas de nossa vida, de conceber nosso irmão como um opositor e etcere.
Ora, ser feliz envolve rever as agendas de uma vida cosificada, de não interpretar a relação com o próximo, como uma questão de subjugar e prevalecer, de não fazer do sucesso o ponto cardeal de nossa vida, de não se martirizar (por coisas não conquistadas).
É bem verdade, tais palavras são dificieis de serem digeridas e discernidas, basta atentarmos para os princípios mandamentais de uma ética do sucesso, da imagem, de ser reconhecido (independemente da maneira) e aceito.
Faz-se pontuar, ser feliz não se constitui em que todos serão a foto do mês, a pessoa do momento, mas conseguem ver a vida, com menos peso.
Eis o vrs. 07, descansa no Senhor, ou seja, um estado de equilíbrio interior, pelo qual nos relacionamos com o próximo, com a vida e conosco mesmo.
Os discursos preponderantes nos denominados âmbitos evangélicos, ou protestantes, ou pentecostais, ou ortodoxos e por ai vai abordam a questão de ser feliz, como uma figura de retórica.
Presumidamente, muito embora uma expressão apetecível aos ouvidos, a princípio, mas parece acarretar dissonâncias, principalmente, quando nos deparamos com uma realidade desafeita aos valores inclinados ao próximo, ao ser, a profundidade de nossa existência.
Tudo, ao folhear as páginas da pós-modernidade, nos remete a um estado de conformismo, de aceitar as regras do jogo e se há algo sublime no porvir, caberá a cada um viver.
Sem sombra de dúvida, o homem sobrepujou e erradicou com as mais diversas inclemências. Aliás, negar as conquistas regidas pelo expoente crescimento do conhecimento e da ciência, seria uma estupidez e um engodo.
Mesmo assim, a ganância e a cobiça prosseguem a desaguar a sandice de sistemas políticos despóticos que anulam os opositores, com armas químicas e outras atrocidades.
Evidentemente, as articulações engendradas pela mantença da influência mundial ou da geopolítica dão um verniz de um pretenso humanismo em prol dos vitimados por tais caudilhos ditatoriais.
Não por menos, os ecos de insatisfações pulam como pipocas, aqui em nosso país, devido a inserção de recursos avultantes no soerguer de estadios, ao qual, lá no fim de tudo, permanecerão como elefantes brancos.
As marcas de impunidade e de uma farra do boi prossegue a infestar as decisões de nossas representantes públicos, caso, mais recentemente, do parlamentar, mormente condenado pelo Supremo Tribunal Federal, não teve sua cassação determinada por seus parceiros, na Câmara Federal.
Damos mais alguns toques, a violência se desdobra, em todos os âmbitos sociais e atinge a todos, tanto a brancos quanto a negros, tanto a afortunados quanto a desafortunados.
Devo reconhecer, torna - me -ia pedante, chatíssimo, caso desfiasse todo esse vendaval de celeumas.
Verdadeiramente, como ser feliz, será ainda possível e essa pergunta não deveria ser enterrada de vez. A guisa essas colocações, ao esmiuçar muitos pensadores da igreja, pouco se nota uma temática sobre ser feliz.
De notar, muitos adentram na dimensão evangélica e não vislumbram ser feliz.
Vou adiante, não conseguimos acreditar na trajetória de uma relação com o Cristo Ressuscitado feliz, carregamos os fardos de uma alma de culpas e condenações, tentamos compensar nosso passado (com uma esperança que não nos torna mais humanos, mais amigos, mais sensíveis a amizade, mais solidários, mais alinhados pelo amor de renuncia e doação).
Lamentavelmente, vivemos numa guerra interminável com nossos rancores e ressentimentos, quando deveríamos aceitar o recomeçar do Senhor, conforme se encontra no Salmo 37.07.
Quantas vezes desfiamos anos de nossa vida com discussões vãs, colisões de convicções que não nos levam a lugar nenhum, de atribuir as falanges demoníacas e aos outros todas as mazelas de nossa vida, de conceber nosso irmão como um opositor e etcere.
Ora, ser feliz envolve rever as agendas de uma vida cosificada, de não interpretar a relação com o próximo, como uma questão de subjugar e prevalecer, de não fazer do sucesso o ponto cardeal de nossa vida, de não se martirizar (por coisas não conquistadas).
É bem verdade, tais palavras são dificieis de serem digeridas e discernidas, basta atentarmos para os princípios mandamentais de uma ética do sucesso, da imagem, de ser reconhecido (independemente da maneira) e aceito.
Faz-se pontuar, ser feliz não se constitui em que todos serão a foto do mês, a pessoa do momento, mas conseguem ver a vida, com menos peso.
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