Palavra do leitor
- 29 de maio de 2012
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Sepulcro, lugar de transição (última parte)
SEPULCRO, LUGAR DE TRANSIÇÃO - O Tríplice Relacionamento Entre A Redenção E O Comportamento Cristão Diante Das Provas.
Depois da cruz o sepulcro é o segundo instrumento que fez parte da obra expiatória de Cristo. Nosso comportamento com o sepulcro deverá ser reflexivo. O sepulcro com o corpo de Jesus é o ápice do calvário, para muitos aparentava está tudo acabado. Um dos discípulos no caminho de Emaús chegou a pensar assim (Lc 24.21). Eis a importância de irmos ao sepulcro, examinaremos que Jesus não está mais morto.
O sepulcro é apenas lugar de transição e prova de que recebemos a benção depois de uma prova incalculável de sofrimento que culminou em morte, mas que teve como resultado final a ressurreição. Quando achamos que a filha de Jairo em estado terminal dependia agora, só de um milagre às pressas, mas perde a vaga em uma longa fila de espera das multidões, por uma mulher que também já tinha chegado ao clímax de sua doença que “havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada” e agora sutilmente chega bem mais próximo de Jesus e O toca.
A filha de Jairo a essa altura já havia morrido, a notícia veio como um tiro em seus ouvidos, como quem dizia “está tudo acabado” e o que dizer da mulher? Que por um espaço entre a multidão e Jesus se ver aflita sem poder tocá-LO, escapando-lhe a última chance de ser curada, também poderia ouvir o sussurro em seus pensamentos: “está tudo acabado”. O que presenciamos nesse episódio (Lc 8.40-56) foi a transição da prova para a benção que culminou no último grau de sofrimento que Jairo e aquela mulher poderiam suporta vendo suas chances de vitórias acabarem, mas ao fim recebem um “levanta-te” e um “bom ânimo” respectivamente.
Além de ser o ápice da prova, o sepulcro vazio é a benção consumada e serve para refletirmos experiências passadas. Ao lembrarmo-nos das bênçãos recebidas no passado fortalecemo-nos para suportar as provas presentes, perseverando para recebermos as bênçãos futuras. Sepulcro vazio é o troféu do cristianismo assim como o nosso troféu são as bênçãos recebidas no passado. Davi tinha o seu troféu guardado na sua tenda e, creio eu, quando estava desanimado ou saía para uma batalha, primeiro ele visitava a tenda onde estava o seu troféu; a assim refletia a benção recebida de Deus, pela derrota do gigante, e isso lhe massageava seu ego e lhe fortalecia (1Sm 17.54; 21.9).
Por último nosso relacionamento com a obra redentora de Cristo é pós-sepulcro, aponta para o monte das oliveiras, a ascensão. Depois da ressurreição, que representa o recebimento da benção, devemos ter um comportamento de gratidão, mas sempre olhando para o futuro: A morada celestial.
Que nossa vida não esteja baseada em vitórias terrenas, mas na vida eterna com Deus por que esse é o propósito real de sermos crentes. Portanto, não olhemos somente para o calvário e o sepulcro, mas tenhamos sempre nossa visão direcionada para o monte, o monte da ascensão. O sepulcro é apenas o meio de olharmos para o monte das Oliveiras, este para nós representa a vida eterna, o fim e não o meio de nossa vida cristã (Fp 3.12-14).
Depois da cruz o sepulcro é o segundo instrumento que fez parte da obra expiatória de Cristo. Nosso comportamento com o sepulcro deverá ser reflexivo. O sepulcro com o corpo de Jesus é o ápice do calvário, para muitos aparentava está tudo acabado. Um dos discípulos no caminho de Emaús chegou a pensar assim (Lc 24.21). Eis a importância de irmos ao sepulcro, examinaremos que Jesus não está mais morto.
O sepulcro é apenas lugar de transição e prova de que recebemos a benção depois de uma prova incalculável de sofrimento que culminou em morte, mas que teve como resultado final a ressurreição. Quando achamos que a filha de Jairo em estado terminal dependia agora, só de um milagre às pressas, mas perde a vaga em uma longa fila de espera das multidões, por uma mulher que também já tinha chegado ao clímax de sua doença que “havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada” e agora sutilmente chega bem mais próximo de Jesus e O toca.
A filha de Jairo a essa altura já havia morrido, a notícia veio como um tiro em seus ouvidos, como quem dizia “está tudo acabado” e o que dizer da mulher? Que por um espaço entre a multidão e Jesus se ver aflita sem poder tocá-LO, escapando-lhe a última chance de ser curada, também poderia ouvir o sussurro em seus pensamentos: “está tudo acabado”. O que presenciamos nesse episódio (Lc 8.40-56) foi a transição da prova para a benção que culminou no último grau de sofrimento que Jairo e aquela mulher poderiam suporta vendo suas chances de vitórias acabarem, mas ao fim recebem um “levanta-te” e um “bom ânimo” respectivamente.
Além de ser o ápice da prova, o sepulcro vazio é a benção consumada e serve para refletirmos experiências passadas. Ao lembrarmo-nos das bênçãos recebidas no passado fortalecemo-nos para suportar as provas presentes, perseverando para recebermos as bênçãos futuras. Sepulcro vazio é o troféu do cristianismo assim como o nosso troféu são as bênçãos recebidas no passado. Davi tinha o seu troféu guardado na sua tenda e, creio eu, quando estava desanimado ou saía para uma batalha, primeiro ele visitava a tenda onde estava o seu troféu; a assim refletia a benção recebida de Deus, pela derrota do gigante, e isso lhe massageava seu ego e lhe fortalecia (1Sm 17.54; 21.9).
Por último nosso relacionamento com a obra redentora de Cristo é pós-sepulcro, aponta para o monte das oliveiras, a ascensão. Depois da ressurreição, que representa o recebimento da benção, devemos ter um comportamento de gratidão, mas sempre olhando para o futuro: A morada celestial.
Que nossa vida não esteja baseada em vitórias terrenas, mas na vida eterna com Deus por que esse é o propósito real de sermos crentes. Portanto, não olhemos somente para o calvário e o sepulcro, mas tenhamos sempre nossa visão direcionada para o monte, o monte da ascensão. O sepulcro é apenas o meio de olharmos para o monte das Oliveiras, este para nós representa a vida eterna, o fim e não o meio de nossa vida cristã (Fp 3.12-14).
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