Palavra do leitor
- 29 de novembro de 2011
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Sentimento de culpa
Existem culpas pequenas e grandes. As que permanecem por algumas horas e as que nos perseguem pelo resto de nossas vidas. As primeiras são os pecadinhos diários, as mentiras bobas, os pequenos deslizes que em algumas ocasiões até nos impedem de dormir...mas são passageiros e acabam se tornando banais, sem que nos déssemos conta. As segundas, são terrivelmente pesadas para carregar e podem destruir toda uma vida.
São raras as pessoas que ao sentir a condenação dos outros pelo que fizeram no passado, não procuram defender-se ou justificar-se, mas não há quem as condene pior que elas mesmas, procurando aliviar o sentimento de culpa com razões que desculpem esse sentimento. A questão não é os acontecimentos sem consequências que fazem parte das culpas nossas de todos os dias e nos perdoamos com essa mesma facilidade com que cometemos erros. A questão é pelas culpas que chegam sozinhas, os acidentes dos quais nos responsabilizam, as perdas e sofrimentos dos quais podíamos evitar se tivéssemos feito isto ou aquilo e acabamos nos condenando a cada instante.
Os auto castigos não resolvem nada. Eles afastam a felicidade, não corrigem os erros, não compensa as dores. O abandonar-se não nos faz seguir adiante. Dormir mais horas para não ver passar os dias e as noites não vai diminuir o tempo determinado por Deus para a vida de cada um; tentar encurtar esse tempo, dom de Deus, por meios próprios, apenas aumentará uma condenação eterna que ninguém merece.
Somos nós mesmos nossos próprios juízes mais severos e também nossos mais duros fiscais. Ainda que com todo o amor, com toda a compreensão e com toda a ajuda possível, não podemos liberar as culpas. Essa liberação não procede de nosso interior, de nosso eu, mas vem com ajuda daquele que sendo o TODO, nos prometeu também um novo coração..
Então... o anjo que o Senhor nos prometeu para nossa companhia, nos disse o seguinte: não importa em quantos pedaços se quebrou seu coração, Jesus pode restaurá-lo; não importa o que tens feito, por onde tens andado nem os caminhos que tens escolhido, Jesus te ama acima de suas escolhas; não importa quantas vezes tens caído e quantas vezes tens levantado, Jesus pode levantar-te de uma vez por todas; não importa qual foi seu pecado e se os homens te condenaram ou te absolveram, Deus te absolve e se Deus te absolve... creia: Você é livre!
Se é verdade que é suficiente a carga nossa de todo dia, por que então insistimos em levar para o dia seguinte nossas dores e transgressões? E há ainda quem queira carregá-las para a semana seguinte, mês seguinte e ano após anos... Se apegam ao sofrimento, ao ressentimento, como se apegam a essas coisinhas que guardam em suas gavetas, sabendo que elas são inúteis, mas não tem coragem de desfazer delas. Vivem com o lixo de suas existências, quando tudo seria mais claro e limpo com o coração renovado.
As marcas e cicatrizes estão aí para lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar. Ainda que tenham inventado uma cirurgia plástica da alma, onde se pode tirar todas nossas vivências e deixarmos como nova nossas vidas. Menos mal. Não devemos esquecer de nosso passado, de onde viemos, de tudo o que fizemos, dos caminhos que atravessamos. Não podemos esquecer de nossas vitórias, nossas derrotas e nossas lutas. Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionam nossas vida, muitas vezes sem saber.
O que não podemos é carregar todos os dias o ódio, o rancor, as feridas e o sentimento de derrota. Crendo ou não, perdoar uma pessoa que nos feriu, doí mais a ela do que o ódio que possamos sentir toda uma vida. As velhas ofensas se refletem em nosso rosto e em nossos atos moldando nossa existência.
Precisamos com muita ousadia abrir a gaveta de nosso coração dizendo: eu não necessito mais disto. Quando apenas recordamos das festas, do bem que nos fizeram, das rosas secas mas cheias de amor, haverá espaço para novas experiências, para novos encontros. Estaremos mais leves de sermos carregados por aqueles que nos amam.
Luz atrai beleza. Com o coração aberto e limpo nos tornaremos mais bonitos e atrativos, as coisas boas começarão a suceder
São raras as pessoas que ao sentir a condenação dos outros pelo que fizeram no passado, não procuram defender-se ou justificar-se, mas não há quem as condene pior que elas mesmas, procurando aliviar o sentimento de culpa com razões que desculpem esse sentimento. A questão não é os acontecimentos sem consequências que fazem parte das culpas nossas de todos os dias e nos perdoamos com essa mesma facilidade com que cometemos erros. A questão é pelas culpas que chegam sozinhas, os acidentes dos quais nos responsabilizam, as perdas e sofrimentos dos quais podíamos evitar se tivéssemos feito isto ou aquilo e acabamos nos condenando a cada instante.
Os auto castigos não resolvem nada. Eles afastam a felicidade, não corrigem os erros, não compensa as dores. O abandonar-se não nos faz seguir adiante. Dormir mais horas para não ver passar os dias e as noites não vai diminuir o tempo determinado por Deus para a vida de cada um; tentar encurtar esse tempo, dom de Deus, por meios próprios, apenas aumentará uma condenação eterna que ninguém merece.
Somos nós mesmos nossos próprios juízes mais severos e também nossos mais duros fiscais. Ainda que com todo o amor, com toda a compreensão e com toda a ajuda possível, não podemos liberar as culpas. Essa liberação não procede de nosso interior, de nosso eu, mas vem com ajuda daquele que sendo o TODO, nos prometeu também um novo coração..
Então... o anjo que o Senhor nos prometeu para nossa companhia, nos disse o seguinte: não importa em quantos pedaços se quebrou seu coração, Jesus pode restaurá-lo; não importa o que tens feito, por onde tens andado nem os caminhos que tens escolhido, Jesus te ama acima de suas escolhas; não importa quantas vezes tens caído e quantas vezes tens levantado, Jesus pode levantar-te de uma vez por todas; não importa qual foi seu pecado e se os homens te condenaram ou te absolveram, Deus te absolve e se Deus te absolve... creia: Você é livre!
Se é verdade que é suficiente a carga nossa de todo dia, por que então insistimos em levar para o dia seguinte nossas dores e transgressões? E há ainda quem queira carregá-las para a semana seguinte, mês seguinte e ano após anos... Se apegam ao sofrimento, ao ressentimento, como se apegam a essas coisinhas que guardam em suas gavetas, sabendo que elas são inúteis, mas não tem coragem de desfazer delas. Vivem com o lixo de suas existências, quando tudo seria mais claro e limpo com o coração renovado.
As marcas e cicatrizes estão aí para lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar. Ainda que tenham inventado uma cirurgia plástica da alma, onde se pode tirar todas nossas vivências e deixarmos como nova nossas vidas. Menos mal. Não devemos esquecer de nosso passado, de onde viemos, de tudo o que fizemos, dos caminhos que atravessamos. Não podemos esquecer de nossas vitórias, nossas derrotas e nossas lutas. Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionam nossas vida, muitas vezes sem saber.
O que não podemos é carregar todos os dias o ódio, o rancor, as feridas e o sentimento de derrota. Crendo ou não, perdoar uma pessoa que nos feriu, doí mais a ela do que o ódio que possamos sentir toda uma vida. As velhas ofensas se refletem em nosso rosto e em nossos atos moldando nossa existência.
Precisamos com muita ousadia abrir a gaveta de nosso coração dizendo: eu não necessito mais disto. Quando apenas recordamos das festas, do bem que nos fizeram, das rosas secas mas cheias de amor, haverá espaço para novas experiências, para novos encontros. Estaremos mais leves de sermos carregados por aqueles que nos amam.
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