Palavra do leitor
- 07 de junho de 2019
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Sem vida, embora sobejo conhecimento
O Antigo Testamento revela o relacionamento de Deus com uma nação, um povo. É a geração chamada em Abraão, que alcançou no Novo Testamento (como a Nova Criação) todas as outras nações e todos os povos da terra. Há muita clareza nas escrituras mostrando a busca de Deus por seu complemento. E tudo começa com um casal. Na geração de um dos seus netos alguns descendentes se voltaram para Deus invocando Seu nome como Senhor (Gn 4:26).
Deus sempre intervirá na humanidade suprindo-a naquilo em que o conhecimento do bem e do mal degradou. Abel fez como aprendera de seu pai e foi assassinado por seu irmão, que optou por outro aprendizado (dêem atenção a esse pormenor), embora certamente tenha ouvido a história do cordeiro cuja pele cobrira a nudez dos seus pais.
Um dotado clérigo (ausente desta seção) já ironizou este articulista por haver mencionado o Eden e as duas árvores. Todavia, como o arbítrio é uma dádiva divina, aqueles que se determinam a ponderar, poderão lidar com esse assunto confrontando-o com a Biblia. Chegarão à triste conclusão que o fruto da Vida sequer foi comido pela primeira familia.
As duas árvores são uma proposta mística (não confundir com "misticismo"): a Árvore da Vida é uma figura de Cristo, o Pão da Vida. Quem é atento percebe que comida e bebida são assuntos bíblicos recorrentes. Evidentemente, uma árvore fornece Vida, e a outra, conhecimento (subentende-se: morte). A Biblia é misteriosa e precisamos ler Efésios 1:17.
Gênesis inicia-se com um óbice: a terra "não era", e sim, "tornou-se sem forma e vazia"; João 14:2 é interpretado equivocadamente como "muitas moradas no céu". Supostamente, por coisas assim o clérigo citado menosprezou a abordagem das duas árvores. Há crentes que abjetam o primeiro casal, mas tomam para si as bençãos prometidas a ele. Antitético, não? Se distraem do rico e farto celeiro de figuras do Antigo Testamento.
Animais foram criados conforme a espécie; o homem tem forma e aparência do Criador. Uma conferencista neo pentecostal afirmou: "Filho de gato é gato, filho de boi é boi..." mas titubeou no: "quem nasce de Deus é filho de Deus". Medo de Sl 82:6 (Jo 10:34, Rm 8:16)? Que ser o profeta viu em Ez 1:5, 26? E Estevão, em At 7:56? O medo prova que Conhecimento não basta; É a vida que dá ousadia para o salmista, para João, para Paulo e para Pedro (2Pe 1:4).
A Biblia é o romance de Deus à procura do homem, prometendo novos céus para uma nova terra, embora as distrações do cristianismo multifacetado anunciem o contrário. Fica evidente que o fruto da árvore do conhecimento, cuja fonte é o bem e o mal, dividiu a primeira familia e divide o povo de Deus até hoje. Não ignorem que Babel originou-se do fugitivo Caim e de sua cognição alheia a Deus. Tal cidade (ou fundamento) é a contextualizada Babilônia na era cristã.
Mataram Abel, que ouvia e honrava o pai; crucificaram o Deus Homem (Cl 2:9) que tudo fazia conforme o Pai ensinou. Ocorre que Jesus ressuscitou como o Homem maravilhoso e está na glória! Como o primogênito da Nova Criação tem muitos irmãos que O Pai gerou e, ao contrário do primeiro Adão, Ele é O Espírito que dá Vida (1Co 15:45).
A árvore do Conhecimento está cada vez mais enraigada, frutificando ensinamentos bons, éticos, religiosos, mas alheios ao eterno propósito revelado em Efésios 1:10, 22 e 23. O corpo de Cristo é orgânico e se alimenta do Pão da Vida, rejeitando o fruto ambíguo. "Sem o Corpo de Cristo a Igreja não tem vida, sendo mera organização humana repleta de conhecimento originado de uma fonte que produz o bem e o mal; o mel e o fel".
Deus sempre intervirá na humanidade suprindo-a naquilo em que o conhecimento do bem e do mal degradou. Abel fez como aprendera de seu pai e foi assassinado por seu irmão, que optou por outro aprendizado (dêem atenção a esse pormenor), embora certamente tenha ouvido a história do cordeiro cuja pele cobrira a nudez dos seus pais.
Um dotado clérigo (ausente desta seção) já ironizou este articulista por haver mencionado o Eden e as duas árvores. Todavia, como o arbítrio é uma dádiva divina, aqueles que se determinam a ponderar, poderão lidar com esse assunto confrontando-o com a Biblia. Chegarão à triste conclusão que o fruto da Vida sequer foi comido pela primeira familia.
As duas árvores são uma proposta mística (não confundir com "misticismo"): a Árvore da Vida é uma figura de Cristo, o Pão da Vida. Quem é atento percebe que comida e bebida são assuntos bíblicos recorrentes. Evidentemente, uma árvore fornece Vida, e a outra, conhecimento (subentende-se: morte). A Biblia é misteriosa e precisamos ler Efésios 1:17.
Gênesis inicia-se com um óbice: a terra "não era", e sim, "tornou-se sem forma e vazia"; João 14:2 é interpretado equivocadamente como "muitas moradas no céu". Supostamente, por coisas assim o clérigo citado menosprezou a abordagem das duas árvores. Há crentes que abjetam o primeiro casal, mas tomam para si as bençãos prometidas a ele. Antitético, não? Se distraem do rico e farto celeiro de figuras do Antigo Testamento.
Animais foram criados conforme a espécie; o homem tem forma e aparência do Criador. Uma conferencista neo pentecostal afirmou: "Filho de gato é gato, filho de boi é boi..." mas titubeou no: "quem nasce de Deus é filho de Deus". Medo de Sl 82:6 (Jo 10:34, Rm 8:16)? Que ser o profeta viu em Ez 1:5, 26? E Estevão, em At 7:56? O medo prova que Conhecimento não basta; É a vida que dá ousadia para o salmista, para João, para Paulo e para Pedro (2Pe 1:4).
A Biblia é o romance de Deus à procura do homem, prometendo novos céus para uma nova terra, embora as distrações do cristianismo multifacetado anunciem o contrário. Fica evidente que o fruto da árvore do conhecimento, cuja fonte é o bem e o mal, dividiu a primeira familia e divide o povo de Deus até hoje. Não ignorem que Babel originou-se do fugitivo Caim e de sua cognição alheia a Deus. Tal cidade (ou fundamento) é a contextualizada Babilônia na era cristã.
Mataram Abel, que ouvia e honrava o pai; crucificaram o Deus Homem (Cl 2:9) que tudo fazia conforme o Pai ensinou. Ocorre que Jesus ressuscitou como o Homem maravilhoso e está na glória! Como o primogênito da Nova Criação tem muitos irmãos que O Pai gerou e, ao contrário do primeiro Adão, Ele é O Espírito que dá Vida (1Co 15:45).
A árvore do Conhecimento está cada vez mais enraigada, frutificando ensinamentos bons, éticos, religiosos, mas alheios ao eterno propósito revelado em Efésios 1:10, 22 e 23. O corpo de Cristo é orgânico e se alimenta do Pão da Vida, rejeitando o fruto ambíguo. "Sem o Corpo de Cristo a Igreja não tem vida, sendo mera organização humana repleta de conhecimento originado de uma fonte que produz o bem e o mal; o mel e o fel".
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