Palavra do leitor
- 14 de fevereiro de 2021
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Sem pausar o culto!
A princípio houve a impressão de que, com a Pandemia, os cultos iriam ser paralisados; há até uma corrente de opinião entendendo que este foi um dos objetivos de uma propalada "conspiração global" como preparo do caminho para, na futura "Nova Ordem Mundial", o anticristo implantar o governo mundial único em que ele teria plenos poderes políticos, econômicos e religiosos.
Pelo contrário, eis que havia culto dominical e, em alguns lares, culto doméstico sendo que, atualmente, temos "culto on-line" [ou culto virtual], culto presencial, live diária de orações, sem prejuízo dos cultos domésticos para alguns.
Poder-se-ia dizer que a espiritualidade das famílias aumentou; pela graça de Deus desejo que continue assim após o final da pandemia.
Certa feita, em um dos meus artigos semanais, eu cheguei a dizer que vida cristã tem que ser praticada 24 horas, diariamente, para o que não houve um entendimento claro de como fazer isso!
Creio que temos como resposta a esta dúvida um texto bíblico que assim diz: "Quer comais, que bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31).
Ora, se fizermos tudo para a glória de Deus, isso representa dizer que temos vida cristã 24 horas por dia; ou seja realizamos todas as nossas obrigações: trabalho, cursos, esportes, lazer etc. em comunhão com o nosso Deus e fazendo sempre as coisas de modo a não entristecer seu Espírito.
Lembro-me, desde a primeira infância, que sempre fomos cobrados por nossas atitudes, nossas palavras, quando pegos em falta, com a conhecida frase: "e é crente!"
Limitando-nos a procedimentos que não envergonhem o Senhor Jesus é o que podemos chamar de "testemunho" [vivencial ou oral]; lembro-me, então, do conselho "Pregue o evangelho em todo tempo. Se necessário for, use palavras" [Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco].
Sim, a Palavra de Deus deve ser pregada oralmente é o que se depreende da Grande Comissão do Senhor Jesus, do IDE: fazer discípulos/ensinar (Mateus 28.19), pregar a toda criatura (Marcos 16.15), testemunhar até aos confins da terra (Atos 1.8), mas não exclui o testemunho vivencial, pois todos nos observam e não devemos ser pedras de tropeço para os que evangelizamos [ou não].
Em síntese, a vida cristã 24 horas diárias nada mais é que o nosso testemunho presencial, o que é perfeitamente possível conforme preceituou o Apóstolo Paulo na primeira carta aos Coríntios 10.31, texto já transcrito acima.
É o que chamo de "ter uma só cara", isto é não termos uma atitude em secreto, no escurinho, e outra em pleno sol do meio dia, à vista de todos; o cristão deve ter uma só cara, no oculto ou às claras – testemunho vivencial que acompanha, mas não exclui, nem pode excluir, o testemunho oral [pregação, ensino etc.].
Já contei, em texto anterior, que certa vez fui a uma Igreja em que o pastor, após o culto, quando "despedia" os cristãos que ali se reuniram para cultuar a Deus, dizia a cada pessoa que estava indo embora, para uma semana de trabalho secular: "bom culto!"; ele não estava se referindo ao culto que ele acabara de ministrar, mas estava desejando às suas ovelhas e visitantes um bom culto [da porta do templo para fora], durante toda a semana.
No ano de 2019, li em uma rede social, um texto do Pastor Daniel Rocha:
"Depois que o culto acaba, depois que as pessoas vão embora e as portas se fecham, Deus não fica preso no templo. Ele te acompanha...direciona a sua existência...faz parte de sua vida...partilha de suas alegrias e tristezas. Porque o culto continua na vida..." (sic).
Entendo que a Grande Comissão se resume em uma só recomendação que é a de estarmos sempre preparados [cultuando a Deus] através de nossas palavras, mas muito mais através do nosso testemunho [mesmo sem palavras] de vida digna diante de Deus e de toda a humanidade; sempre é possível às pessoas o querer seguir bons exemplos.
O cristão precisa ter uma vida exemplar para que os incréus venham a crer no Senhor Jesus não, apenas, por nossas palavras, mas, principalmente, por atitudes nossas, atitudes coerentes com o que ensinamos, pregamos e testemunhamos; é o testemunho que o Senhor Jesus recomendou em Atos 1.8 já transcrito acima.
Afinal, diz a Escritura, "somos carta de Cristo!"
Não podemos "departamentalizar" a nossa existência: "departamento de vida cristã" e "departamento de vida secular!"
Reitero que eu já disse em outro artigo que a vida cristã deve ser vivida, praticada 24 horas por dia; ou seja, a vida cristã deve se sobrepor à vida secular; e as duas se "misturarem" como se fossem uma só.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso [nosso] pensamento" (Filipenses 4. 8).
Pense nisto!
Pelo contrário, eis que havia culto dominical e, em alguns lares, culto doméstico sendo que, atualmente, temos "culto on-line" [ou culto virtual], culto presencial, live diária de orações, sem prejuízo dos cultos domésticos para alguns.
Poder-se-ia dizer que a espiritualidade das famílias aumentou; pela graça de Deus desejo que continue assim após o final da pandemia.
Certa feita, em um dos meus artigos semanais, eu cheguei a dizer que vida cristã tem que ser praticada 24 horas, diariamente, para o que não houve um entendimento claro de como fazer isso!
Creio que temos como resposta a esta dúvida um texto bíblico que assim diz: "Quer comais, que bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31).
Ora, se fizermos tudo para a glória de Deus, isso representa dizer que temos vida cristã 24 horas por dia; ou seja realizamos todas as nossas obrigações: trabalho, cursos, esportes, lazer etc. em comunhão com o nosso Deus e fazendo sempre as coisas de modo a não entristecer seu Espírito.
Lembro-me, desde a primeira infância, que sempre fomos cobrados por nossas atitudes, nossas palavras, quando pegos em falta, com a conhecida frase: "e é crente!"
Limitando-nos a procedimentos que não envergonhem o Senhor Jesus é o que podemos chamar de "testemunho" [vivencial ou oral]; lembro-me, então, do conselho "Pregue o evangelho em todo tempo. Se necessário for, use palavras" [Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco].
Sim, a Palavra de Deus deve ser pregada oralmente é o que se depreende da Grande Comissão do Senhor Jesus, do IDE: fazer discípulos/ensinar (Mateus 28.19), pregar a toda criatura (Marcos 16.15), testemunhar até aos confins da terra (Atos 1.8), mas não exclui o testemunho vivencial, pois todos nos observam e não devemos ser pedras de tropeço para os que evangelizamos [ou não].
Em síntese, a vida cristã 24 horas diárias nada mais é que o nosso testemunho presencial, o que é perfeitamente possível conforme preceituou o Apóstolo Paulo na primeira carta aos Coríntios 10.31, texto já transcrito acima.
É o que chamo de "ter uma só cara", isto é não termos uma atitude em secreto, no escurinho, e outra em pleno sol do meio dia, à vista de todos; o cristão deve ter uma só cara, no oculto ou às claras – testemunho vivencial que acompanha, mas não exclui, nem pode excluir, o testemunho oral [pregação, ensino etc.].
Já contei, em texto anterior, que certa vez fui a uma Igreja em que o pastor, após o culto, quando "despedia" os cristãos que ali se reuniram para cultuar a Deus, dizia a cada pessoa que estava indo embora, para uma semana de trabalho secular: "bom culto!"; ele não estava se referindo ao culto que ele acabara de ministrar, mas estava desejando às suas ovelhas e visitantes um bom culto [da porta do templo para fora], durante toda a semana.
No ano de 2019, li em uma rede social, um texto do Pastor Daniel Rocha:
"Depois que o culto acaba, depois que as pessoas vão embora e as portas se fecham, Deus não fica preso no templo. Ele te acompanha...direciona a sua existência...faz parte de sua vida...partilha de suas alegrias e tristezas. Porque o culto continua na vida..." (sic).
Entendo que a Grande Comissão se resume em uma só recomendação que é a de estarmos sempre preparados [cultuando a Deus] através de nossas palavras, mas muito mais através do nosso testemunho [mesmo sem palavras] de vida digna diante de Deus e de toda a humanidade; sempre é possível às pessoas o querer seguir bons exemplos.
O cristão precisa ter uma vida exemplar para que os incréus venham a crer no Senhor Jesus não, apenas, por nossas palavras, mas, principalmente, por atitudes nossas, atitudes coerentes com o que ensinamos, pregamos e testemunhamos; é o testemunho que o Senhor Jesus recomendou em Atos 1.8 já transcrito acima.
Afinal, diz a Escritura, "somos carta de Cristo!"
Não podemos "departamentalizar" a nossa existência: "departamento de vida cristã" e "departamento de vida secular!"
Reitero que eu já disse em outro artigo que a vida cristã deve ser vivida, praticada 24 horas por dia; ou seja, a vida cristã deve se sobrepor à vida secular; e as duas se "misturarem" como se fossem uma só.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso [nosso] pensamento" (Filipenses 4. 8).
Pense nisto!
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