Palavra do leitor
- 28 de julho de 2010
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Sem fugir da realidade!
"A maior e mais categórica manifestação do evangelho de Cristo consiste em levar o ser humano a enfrentar as realidades da sua existência; isto, deve ser dito, sem fazer das contingências uma espécie de genética de demonização; em direção oposta, lança o convite para olharmos para a vida com as gotículas da esperança, da justiça, da liberdade, da igualdade e, enfim, de todos os meandros de utopias e verdades possíveis."
O diálogo estabelecido entre Deus e Moisés, conforme podemos atestar, em Êxodo 03. 14, abre a porta para algumas ponderações.
Desde já, enfatizo trazer uma proposta de bate-papo, uma conversa aberta e franca, uma coragem de, sem nenhuma mancha de culpa nem condenação, despirmo-nos de todas as nossas máscaras e aceitarmos o abraço terno e inocente do Deus-ser humano "Jesus Cristo".
Digo isso, em função de, depois de ouvir uma frase dita pela minha mãe (há pessoas que fogem da realidade), pude verificar determinados pontos e confrontos.
E devo ressaltar, a começar no que toca a minha vida.
Em poucas palavras, por qual motivos fugimos da realidade. Melhor dito, da nossa!
É bem verdade, no papel conseguimos descrever e definir uma constelação de respostas e soluções, desenharmos uma fé inabalavel, arquitetarmos todo um arsenal de alvos de felicidade e sentido.
No entanto, longe de qualquer fatalismo ou alienação, as circunstâncias da vida nos desanimam, nem sempre a convivência com outras pessoas nos oferecem um sabor doce e apreciável.
Não dá para negar, trilhamos por uma realidade cotidiana de faça, conquiste, avance, prove, comprove, seja aceito, seja reconhecido, seja visto, seja e seja e seja.............
Basta irmos aos primórdios da infância e se torna estampado o quanto somos enredados, pra não dizer sugados, por uma educação de provar e comprovar, de usar de esconderijos para, enfim, sermos admitidos.
Lamentavelmente, tudo isso gesticiona uma geração de pessoas ansiosas e angustiosas, sempre na expectativa do sim e não.
Ora, você, então, perguntar:
- O por qual razão faço tais referências?
Vou mais além:
- E como consigo trilhar pela visão de uma Igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos?
Por ora, evito dar respostas e convido-lhes a irmos ao texto de Êxodo 03. 14 e encontrarmos um encontro face-a-face, ouvido-a-ouvido, fala-a-fala.
Resumidamente, Moisés precisa de alento, em meio a importância de se libertar do deserto da sua alma. Quantos medos, dúvidas, inseguranças e lágrimas trancafiadas nas cisternas dos olhos.
Sabe, muitas vezes, gastamos o verbo com todo uma sucessão de idéias e ideais; mas nos esquecemos de aceitarmos o convite de irmos ao açude da Graça, ao Deus amigo e companheiro, a decidirmos pela comunhão espiritual do servir, do ouvir e tolerar, de sermos discípulos, testemunhas e servos, de sermos irrigados abundantemente pela prosperidade de uma alma liberta para chorar, sorrir, amar (como o resgate da dignidade do ser humano), abraçar, sonhar, levantar, acordar, dormir e, enfim, todas as manifestações da vida.
De certo, não sei qual é a sua realidade?
Se ocorreram perdas, falências, falhas que deixaram marcas nas profundezas do nosso ser.
Agora, uma coisa posso dizer, tenhamos a coragem para permitirmos a presença saudável do Espírito Santo. Isto visa alcançar as nossas emoções, as nossas memórias, as nossas lembranças e as nossas inter-relações humanas.
Por fim, lanço o convite e aceite o abraço desse Deus municiado de uma humanidade, sensibilidade, alegria, imaturidade e liberdade capaz de anular todos os dardos inflamados da culpa e condenação, de uma vida submetida a ditadura dos desejos, de uma vida em que, muitas vezes, acabamos tratados como peças de uma engrengagem de consumo.
Não somos objetos! Não somos descartáveis! Não somos desnecessários!
Em direção somos imagem e semelhança de um Deus de sentido, de motivo e destino.
O diálogo estabelecido entre Deus e Moisés, conforme podemos atestar, em Êxodo 03. 14, abre a porta para algumas ponderações.
Desde já, enfatizo trazer uma proposta de bate-papo, uma conversa aberta e franca, uma coragem de, sem nenhuma mancha de culpa nem condenação, despirmo-nos de todas as nossas máscaras e aceitarmos o abraço terno e inocente do Deus-ser humano "Jesus Cristo".
Digo isso, em função de, depois de ouvir uma frase dita pela minha mãe (há pessoas que fogem da realidade), pude verificar determinados pontos e confrontos.
E devo ressaltar, a começar no que toca a minha vida.
Em poucas palavras, por qual motivos fugimos da realidade. Melhor dito, da nossa!
É bem verdade, no papel conseguimos descrever e definir uma constelação de respostas e soluções, desenharmos uma fé inabalavel, arquitetarmos todo um arsenal de alvos de felicidade e sentido.
No entanto, longe de qualquer fatalismo ou alienação, as circunstâncias da vida nos desanimam, nem sempre a convivência com outras pessoas nos oferecem um sabor doce e apreciável.
Não dá para negar, trilhamos por uma realidade cotidiana de faça, conquiste, avance, prove, comprove, seja aceito, seja reconhecido, seja visto, seja e seja e seja.............
Basta irmos aos primórdios da infância e se torna estampado o quanto somos enredados, pra não dizer sugados, por uma educação de provar e comprovar, de usar de esconderijos para, enfim, sermos admitidos.
Lamentavelmente, tudo isso gesticiona uma geração de pessoas ansiosas e angustiosas, sempre na expectativa do sim e não.
Ora, você, então, perguntar:
- O por qual razão faço tais referências?
Vou mais além:
- E como consigo trilhar pela visão de uma Igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos?
Por ora, evito dar respostas e convido-lhes a irmos ao texto de Êxodo 03. 14 e encontrarmos um encontro face-a-face, ouvido-a-ouvido, fala-a-fala.
Resumidamente, Moisés precisa de alento, em meio a importância de se libertar do deserto da sua alma. Quantos medos, dúvidas, inseguranças e lágrimas trancafiadas nas cisternas dos olhos.
Sabe, muitas vezes, gastamos o verbo com todo uma sucessão de idéias e ideais; mas nos esquecemos de aceitarmos o convite de irmos ao açude da Graça, ao Deus amigo e companheiro, a decidirmos pela comunhão espiritual do servir, do ouvir e tolerar, de sermos discípulos, testemunhas e servos, de sermos irrigados abundantemente pela prosperidade de uma alma liberta para chorar, sorrir, amar (como o resgate da dignidade do ser humano), abraçar, sonhar, levantar, acordar, dormir e, enfim, todas as manifestações da vida.
De certo, não sei qual é a sua realidade?
Se ocorreram perdas, falências, falhas que deixaram marcas nas profundezas do nosso ser.
Agora, uma coisa posso dizer, tenhamos a coragem para permitirmos a presença saudável do Espírito Santo. Isto visa alcançar as nossas emoções, as nossas memórias, as nossas lembranças e as nossas inter-relações humanas.
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