Palavra do leitor
- 05 de setembro de 2007
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Secretário executivo celestial?
Há alguns servos de Deus que declaram ter uma intimidade tão profunda com o Senhor que o ouvinte cristão "menos espiritual", que não vigiar contra a inveja, poderá ver a sua vida espiritual ruir paulatinamente. Eu, humildemente escrevendo, na grande maioria dos anos da minha escalada cristã, tenho vivido somente da fé.
Acho-me, muitas vezes, em condição espiritual inferior à mulher cananéia que, pela muita perseverança, sinceridade e humildade, recebeu a cura da filha endemoninhada depois de comparar-se aos cachorrinhos que comem das migalhas que caem das mesas dos seus senhores (Mt 15.27).
Com uma vida espiritual aparentemente "feijão com arroz", do que posso enfim me gloriar? Em nada, senão na cruz de Cristo, através da qual os meus pecados foram perdoados. Alegro-me, sim, na certeza de que o meu Senhor me livrará de toda obra má e, depois do meu último suspiro nesta terra, conduzir-me-á ao lar celestial, quando o verei face a face (I Co 13.12).
O Apóstolo Paulo, que viveu experiências extraordinárias, demonstrava muita cautela em relatá-las. Na 2ª epístola escrita aos Coríntios (capítulo 12), com muita sutileza e humildade, ele registrou que foi arrebatado ao 3º céu (versículo 2), e ouviu coisas inefáveis, que ao homem não é lícito falar (versículo 4). Lendo a passagem Bíblica sobre este acontecimento, ele começou fazendo uma citação impessoal: "conheço um homem"... (versículo 2). Embora reconhecendo que vivera realmente aquela experiência (versículos 5 e 6), Paulo evitava relatar em profundidade a experiência, mesmo depois de passados 14 anos em que este fato ocorreu (versículo 2). Nos dias de hoje, alguém com uma experiência igual ou parecida com esta, certamente iria viajar o Brasil inteiro dando "testemunho", relatando-o nos mínimos detalhes.
Com o Apóstolo passei a aprender que devemos ser modestos. Entendo que é diversificada a maneira pela qual Deus se relaciona com os seus servos e, assim creio, Ele age conforme a medida da nossa fé e consoante a Sua vontade.
Com Maria, o anjo falou-lhe face a face (Lc 1.28). Com José, esposo de Maria, a revelação angelical ocorreu através de um sonho (Mt 1.20)
Há irmãos que mais parecem secretários executivos do céu, do tipo que "registra em ata" as reuniões da Santíssima Trindade. Alguns até se arriscam a desvendar os "mistérios celestiais". Estes parecem que estão esquecidos que "o livro selado com sete selos", conforme relato contido em Apocalipse, capítulo 5, só será aberto por Jesus Cristo: "E vi (disse João) um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu (disse João) chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. E disse um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos" (Ap 5.2-5).
Repito uma das mais lindas declarações feitas por João Batista: "importa que Ele cresça, e que eu diminua."
Somente a Jesus, a glória, a honra e o louvor!
Acho-me, muitas vezes, em condição espiritual inferior à mulher cananéia que, pela muita perseverança, sinceridade e humildade, recebeu a cura da filha endemoninhada depois de comparar-se aos cachorrinhos que comem das migalhas que caem das mesas dos seus senhores (Mt 15.27).
Com uma vida espiritual aparentemente "feijão com arroz", do que posso enfim me gloriar? Em nada, senão na cruz de Cristo, através da qual os meus pecados foram perdoados. Alegro-me, sim, na certeza de que o meu Senhor me livrará de toda obra má e, depois do meu último suspiro nesta terra, conduzir-me-á ao lar celestial, quando o verei face a face (I Co 13.12).
O Apóstolo Paulo, que viveu experiências extraordinárias, demonstrava muita cautela em relatá-las. Na 2ª epístola escrita aos Coríntios (capítulo 12), com muita sutileza e humildade, ele registrou que foi arrebatado ao 3º céu (versículo 2), e ouviu coisas inefáveis, que ao homem não é lícito falar (versículo 4). Lendo a passagem Bíblica sobre este acontecimento, ele começou fazendo uma citação impessoal: "conheço um homem"... (versículo 2). Embora reconhecendo que vivera realmente aquela experiência (versículos 5 e 6), Paulo evitava relatar em profundidade a experiência, mesmo depois de passados 14 anos em que este fato ocorreu (versículo 2). Nos dias de hoje, alguém com uma experiência igual ou parecida com esta, certamente iria viajar o Brasil inteiro dando "testemunho", relatando-o nos mínimos detalhes.
Com o Apóstolo passei a aprender que devemos ser modestos. Entendo que é diversificada a maneira pela qual Deus se relaciona com os seus servos e, assim creio, Ele age conforme a medida da nossa fé e consoante a Sua vontade.
Com Maria, o anjo falou-lhe face a face (Lc 1.28). Com José, esposo de Maria, a revelação angelical ocorreu através de um sonho (Mt 1.20)
Há irmãos que mais parecem secretários executivos do céu, do tipo que "registra em ata" as reuniões da Santíssima Trindade. Alguns até se arriscam a desvendar os "mistérios celestiais". Estes parecem que estão esquecidos que "o livro selado com sete selos", conforme relato contido em Apocalipse, capítulo 5, só será aberto por Jesus Cristo: "E vi (disse João) um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu (disse João) chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. E disse um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos" (Ap 5.2-5).
Repito uma das mais lindas declarações feitas por João Batista: "importa que Ele cresça, e que eu diminua."
Somente a Jesus, a glória, a honra e o louvor!
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