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Palavra do leitor

“SE o Pai é nosso, o Pão é nosso por qual razão a dívida é sempre do outro, ou só minha? ”

A proposta da oração do Pai nosso, ensinada por Cristo Jesus aos discípulos, quando estes o questionaram como deveriam orar, nos apresenta a importância do pensamento coletivo.
Afinal Deus é coletivo, Deus é a apresentação genuína da comunidade.
Toda ação divina nos remete ao trabalho coletivo, em comunidade, para com isto gerar em nós o desapego da individualidade que tão de perto nos pressiona e nos conduz por caminhos terríveis.
Pensando no Pai coletivo provável que não teremos dificuldade em compartilhar a paternidade, até porque muitos de nós aplicamos este princípio no contexto familiar através da convivência com nossos irmãos.
Já na parte "b" da oração,onde propõe a ideia do pão coletivo, do pão em comunidade, trazendo o entendimento que a provisão é para todos e não somente para mim. Desta forma encontraremos possivelmente uma primeira barreira.
Se o pão é dado diariamente, a provisão é diária, o que nos leva a gerar barreiras para compartilhar a provisão? Pode ser gerada pelo medo de amanhã a provisão não vir? Mas nosso Pai afirma que ela é diária, ela sempre virá!
Agora pensando na condição de assumir a dívida por uma proposta coletiva, onde a dívida será compartilhada, provável que este será nosso maior desafio.
Vem a minha mente o texto apresentado por Jesus onde dois homens tinham dividas, registrado em Mateus 18.21-35.
Um devia uma quantia exorbitante para o Rei, um valor impagável onde todos os dias restantes da sua vida não seriam suficientes para ele liquidar tal dívida, e este mesmo homem havia sido credor para um conhecido da sua comunidade, porém era uma dívida pagável, um dia de trabalho era suficiente para liquida-la.
Mas o conceito de liquidação da dívida no primeiro devedor não exercia um pensamento coletivo, muito pelo contrário: Sua mente estava condicionada a pensar somente na minha dívida. Se eu tiver a minha dívida perdoada é o que basta.
Seu credor, o rei, acreditava que ele conhecia a oração do Pai nosso e confiando nesta proposta o liberou da dívida total, colocou este homem em liberdade.
Agora livre ele poderia também exercer a liberdade sobre aquele homem que havia pego um valor emprestado, uma pequena quantia.
Isto nos faz pensar: Quantas dividas nós conseguimos a liberação por parte do Senhor? E beneficiado por esta anistia podemos estender este mesmo favor para quantas pessoas?
Interessante que uma liberação de uma dívida tão expressiva fez com que aquele homem divulgasse a bondade recebida ou de alguma forma a comunidade ficou sabendo de tão grande benefício que ele havia recebido, afinal temos prazer em divulgar favores recebidos.
Importante publicar, divulgar, informar os benefícios que recebemos ao longo do caminho.
E agora diante do seu devedor, uma pequena quantia, o homem perdoado não é capaz de aplicar o princípio do Pai Nosso, Pão nosso e dívida nossa.
Age com total individualidade e egoísmo e pressiona seu devedor a ponto de quase mata-lo.
Como nossas ações são observadas, ele foi denunciado ao seu senhor, o rei, que automaticamente anula a anistia da dívida e o coloca novamente na condição de devedor, porém agora um devedor sem nenhuma condição de liquidar a dívida, pois ficaria preso onde não poderia trabalhar.
O não reconhecimento que a dívida é nossa nos levará a prisões físicas, emocionais e até mesmo espirituais.
Ao expressarmos a oração proposta do Pai Nosso, Pão Nosso e nossa dívida, gerará em nós um pertencimento Coletivo no mesmo Pai, desenvolvendo o partilhar da provisão e também liberar dividas, pois elas tomam forma coletiva e não individual. Desta forma gerará tanto no devedor como no credor a real condição de liberdade.
Portanto se o Pai é nosso, o Pão é nosso, a dívida também será nossa. A dívida não será nossa, e sim somente minha, se no momento que devíamos compartilhar o Pai, como também o Pão/Provisão, não o fizemos.

Enoque Caló – Consultor e Palestrante "Liderando suas Finança".
Arujá - SP
Textos publicados: 70 [ver]
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