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Palavra do leitor

Se assim nasci, é como vivo - vou morrer assim! [Será?]

Da obra "Gabriela", de Jorge Amado, se associou a canção de Dorival Caymmi que diz: "Eu nasci assim/ eu cresci assim/ E sou mesmo assim/ Vou ser sempre assim/ Gabriela, Sempre Gabriela!"; e assim foi cantada nos filmes sobre essa personagem folclórica da Bahia.

Também ouvi, na década de 90, uma pregação sobre a necessidade de abandonar o pecado, em que esse trecho da canção de Caymmi foi citado.

Menciona-se nas pregações, sobre conversão, que esta deveria levar a uma mudança de vida, mas isso nem sempre ocorre, gerando o questionamento: "Será que houve conversão mesmo?"

No domingo passado, meu pastor abordou esse tema e afirmou algo parecido com a convicção que todos temos que, uma vez convertidos, mudam completamente os nossos costumes, o que me deixou à vontade para escrever sobre a questão à qual resisto há tempos!

Disse ele: "A conversão é mudar a forma de agir" e acrescentou: "Pecado é pecado, não tem que relativizar, tem que deixá-lo".

Tenho, também, ouvido de algumas pessoas a respeito da continuidade de seus procedimentos, mesmo após sua suposta conversão ao Senhor Jesus: "Ah esse é o meu jeito!" e, recentemente, alguém comentou: "Se convertido, tem que ter não o seu jeito, mas o jeito do Senhor Jesus" (sic).

Sim, é a conclusão que a Palavra de Deus nos ensina: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (II Coríntios 5 17).

Meu entendimento, a partir de Gálatas 5. 22-23, que trata, exatamente, do fruto do Espírito em quem se converteu ao Senhor Jesus:

- se odiava, agora ama; se era triste, agora é alegre; se vivia conflitos, agora é pacífico; se era apressado, agora é paciente; se era bruto, agora é amável; se era mau, agora é bom; se traia, agora é fiel; se era bravo, agora é manso; se perdia o equilíbrio emocional, agora tem domínio próprio.

Muito tenho falado sobre domínio próprio; como é difícil conceber que alguém que tem o Senhor Jesus no coração ainda perca o equilíbrio emocional, não tenha domínio sobre o seu antigo "jeito", quando já teria que ter, sim, o "jeito do Senhor Jesus", eis que os jeitos passados ficaram para trás, tudo se fez novo!

Se mudanças não houve, se coisas velhas, manias de outrora não viraram passado, questiona-se: "para que a conversão?" – se nada muda, se nada melhora, se nada se abandona, em que consiste a conversão, que é [deveria ser] "mudança de rumo"?

É aí que o mundo nos questiona, é aí que a palavra "crente" se perde, é aí que muitas pessoas recusam convites para congregar em nossas igrejas; ouço isso, desde criança, lá nas Minas Gerais: "ser crente para quê se ‘a’, se ‘b’ e, quiçá, se ‘todo o alfabeto’ é uma conduta na igreja e outra postura, de segunda a sábado, fora dos templos, na vida secular?"

É aí, também, que, quando se fala em "vida cristã" nas 24 horas diárias, de segunda a segunda, há contestações com as expressões "como?" "impossível!"

Afinal as coisas antigas ficaram ou não para trás? – tudo se fez novo ou não?

Diz a Palavra: "Quem está em Cristo é nova criatura"; e ainda: "E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Romanos 8. 9).

Aí o mundo, que nos observa, "acusa": "não mudou porque não está em Cristo; logo, não há fruto" (sic).

Temos que nos conscientizar que se não mudamos, da água para o vinho, muitas pessoas se perdem; um número grande de "criaturas" de Deus não se tornam "filhas" de Deus (João 1. 12) por não terem se entregado ao Senhorio de Jesus, isso face às nossas atitudes não coerentes com o que pregamos, conflitantes com o que se lê na Palavra que não é nossa, mas de Deus.

• Sim, é verdade que "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Romanos 5. 20), mas a graça não pode ser vulgarizada.

• Sim, é verdade que "Se confessamos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1. 9).

• Sim, é verdade que Deus exerce a sua misericórdia quando o pecado é abandonado, isso nos termos da Palavra de Deus: "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13).

• Sim, é verdade que o Senhor Jesus ao curar/perdoar dizia: "Vá e não peques mais"; cumpre-nos obedecê-Lo.

• Sim, é verdade que o Senhor Jesus "se tornou o Autor da Salvação dos que lhe obedecem" (Hebreus 5. 9).

• Sim, é verdade que, em outro contexto, o Senhor Jesus emitiu um conceito válido em quaisquer outras circunstâncias da vida cristã: "Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5. 37).

Convertidos ao Senhor Jesus devemos buscar a perfeição, a santificação:

"Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3. 14).

Dá para mudar, AINDA! Jesus convida: VINDE A MIM!

Pense nisto!
São Paulo - SP
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